thundr_sonr on Nostr: e se voce gostar do Meanwhile, aproveita q estão todos ali no VImeo, todas pequenas ...

e se voce gostar do Meanwhile, aproveita q estão todos ali no VImeo, todas pequenas obras-primas do cinema com viés proletário protestante capitalista norte-americano, o que o ken loach faz na Inglaterra de modo mais direto com sua visão socialista, o Hal Hartley faz de modo mais sutil e poético nos EUA ao expressar esse ethor protestante capitalista da cultura norte-americana melhor do que ninguém!

.... Meanwhile, Trust, The unbelievable truth, amateur (primeiro filme dele q vi no cinema nos anos 90... todo mundo no hype do Pulp Fiction e eu indo ver e rever o Amateur e achando superior ao filme do Tarantino! :D), Ned Rifle , Fay Grim, Simple Men, Surviving Desire são meus prediletos. SIM! eu não curto muito os experimentais do Hal Hartley, foi mal ai! :D

quoting nevent1q…m90n

https://vimeo.com/ondemand/meanwhile/772532789

tá dificil conseguir um bluray do Meanwhile do Hal Hartley.
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aluga lá, tá só R$15 no vimeo por 48horas d locação.
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Cinema narrativo é, e esse filme prova com louvor, antes de tudo estudo de personagens. Quantos filmes você já assistiu e lembra com empolgação da estória? Agora, quantos filmes você já assistiu e lembra com empolgação, afeto de seus personagens?
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No cinema mudo, as situações, não a estória, era o que te prendia, te seduzia, Harold Loyd, Ernst Lubitsch, Carl T. Dryer estão ai pra não me deixar mentir, , junto aos personagens, claro, Chaplin, Buster Keaton estão ai até hoje para provar.
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No cinema falado, a força da voz, a presença do personagem se intensificou ao ponto que um filme memorável é um filme com personagens únicos, além do normal (ou até mais normais do que a norma, Monsieur Hulot aos personagens vestidos pelo William Hurt nos anos 80 são exemplos do normal anormal de tão normal)
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E essa pequena pérola do Hal Hartley é uma comprovação dessa tese de que o que importa no cinema narrativo é o personagem (e as situações em que se insere) mais do que qualquer estória bem estruturada... afinal, é só ver também o Lost Highway do David Lynch, pra ficar num surreal pop, como foda-se a estória, o que importa são os personagens e as situações em que se envolvem.
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esse filme do Hal Hartley tem muitos valores, primeiro, ser um estudo bem humano e otimista de um personagem que é em essência o altruismo encarnado. Segundo que é o mais equilibrado uso de sua influencia maior, Jean Luc Godard, em todos seus filmes, Godard está ali o tempo todo, mas de modo natural, como se fosse uma extensão da mente do Hal Hartley. Terceiro que foi um dos pioneiros no uso de câmeras de fotografia digital como camera de cinema digital. Pena que não havia ainda o hack do magic lantern pra filmar em RAW, pois se tivesse a fotografia, que é bela em seu naturalismo, seria mais bela ainda.
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então seja um bom samaritano e dê R$15 pro Vimeo, eles vão repassar uns R$12 pra produtora independente do Hal Hartley :) e curta 1h de um flme despretencioso, humanista, otimista e com um dos personagens mais bonitos da história do cinema moderno (e independente).
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Hal Hartley merece muito mais amor do que recebe do grande abstrato coletivo que é o tal "público de cinema" :D