Mimi on Nostr: # Generalizar é um direito # ...
# Generalizar é um direito #
É comum ouvirmos, em debates, discussões na escola ou nas redes sociais, alguém afirmar que "não se pode generalizar". Geralmente, quem diz isso adota uma postura de autoridade, como se a proibição de generalizar fosse um sinal de superioridade moral. No entanto, essa própria afirmação já constitui uma contradição: ao dizer que "não se pode generalizar", a pessoa está, de fato, fazendo uma generalização!
O problema é que generalizações são mal vistas por causa das más práticas, especialmente no campo político, onde são frequentemente usadas de maneira inadequada, superficial ou até mal-intencionada, com o objetivo de manipular ou distorcer a verdade em nome de interesses próprios.
Apesar da má fama, generalizar é, na verdade, essencial para a construção do conhecimento. Sem a capacidade de identificar padrões e elaborar conclusões abrangentes, a ciência não poderia avançar. Um exemplo clássico é o teorema de Pitágoras:
“Num triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.”
Essa é uma generalização que se aplica a todos os triângulos retângulos, independentemente de onde estejam ou de suas dimensões. Trata-se de uma verdade universal, comprovada e testada inúmeras vezes, tornando-se uma base sólida para o entendimento matemático.
O mesmo princípio vale para todas as áreas do conhecimento. Quando um cientista identifica padrões consistentes em determinadas condições, ele tem o direito – e a responsabilidade – de generalizar suas descobertas. No entanto, generalizações não se limitam ao campo científico. Elas estão presentes em todos os aspectos do cotidiano. Até mesmo uma receita de lasanha, por exemplo, traz uma generalização implícita:
"Se seguir corretamente esta receita, o resultado será uma lasanha deliciosa, como na foto."
Assim, manuais, livros didáticos e até leis são, em essência, generalizações que descrevem como algo deve funcionar sob condições específicas. Professores, por exemplo, transmitem aos alunos essas generalizações válidas dentro de suas respectivas disciplinas.
Portanto, não devemos temer a generalização. Quando há um estudo sério e abrangente sobre um tema – levando em consideração diversos exemplos, exceções e as condições em que um fenômeno ocorre ou deixa de ocorrer – é perfeitamente legítimo fazer uma generalização. Com base nesse conhecimento, você ganha o direito de afirmar com segurança.
É comum ouvirmos, em debates, discussões na escola ou nas redes sociais, alguém afirmar que "não se pode generalizar". Geralmente, quem diz isso adota uma postura de autoridade, como se a proibição de generalizar fosse um sinal de superioridade moral. No entanto, essa própria afirmação já constitui uma contradição: ao dizer que "não se pode generalizar", a pessoa está, de fato, fazendo uma generalização!
O problema é que generalizações são mal vistas por causa das más práticas, especialmente no campo político, onde são frequentemente usadas de maneira inadequada, superficial ou até mal-intencionada, com o objetivo de manipular ou distorcer a verdade em nome de interesses próprios.
Apesar da má fama, generalizar é, na verdade, essencial para a construção do conhecimento. Sem a capacidade de identificar padrões e elaborar conclusões abrangentes, a ciência não poderia avançar. Um exemplo clássico é o teorema de Pitágoras:
“Num triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.”
Essa é uma generalização que se aplica a todos os triângulos retângulos, independentemente de onde estejam ou de suas dimensões. Trata-se de uma verdade universal, comprovada e testada inúmeras vezes, tornando-se uma base sólida para o entendimento matemático.
O mesmo princípio vale para todas as áreas do conhecimento. Quando um cientista identifica padrões consistentes em determinadas condições, ele tem o direito – e a responsabilidade – de generalizar suas descobertas. No entanto, generalizações não se limitam ao campo científico. Elas estão presentes em todos os aspectos do cotidiano. Até mesmo uma receita de lasanha, por exemplo, traz uma generalização implícita:
"Se seguir corretamente esta receita, o resultado será uma lasanha deliciosa, como na foto."
Assim, manuais, livros didáticos e até leis são, em essência, generalizações que descrevem como algo deve funcionar sob condições específicas. Professores, por exemplo, transmitem aos alunos essas generalizações válidas dentro de suas respectivas disciplinas.
Portanto, não devemos temer a generalização. Quando há um estudo sério e abrangente sobre um tema – levando em consideração diversos exemplos, exceções e as condições em que um fenômeno ocorre ou deixa de ocorrer – é perfeitamente legítimo fazer uma generalização. Com base nesse conhecimento, você ganha o direito de afirmar com segurança.