girino on Nostr: Minha análise sobre as eleições do senado e da Câmara hoje: No senado, ...
Minha análise sobre as eleições do senado e da Câmara hoje:
No senado, Alcolumbre, um sujeito da antiga política, que fica no consenso e na moderação, mas que também não trabalha de graça. Vai trabalhar como apaziguador e tentar acordos entre senado, camara, governo e STF evitando conflitos. O que ele ganha com isso? A aprovação de pautas menores que o beneficiam feita por baixo dos panos. Não é muito diferente do que já temos hoje. Mas ele também mandou uma mensagem, apesar de fraca e discreta, de fortalecimento do legislativo. Talvez haja uma luz no fim do plenário do senado. Veremos.
Na Câmara, Motta, o primeiro presidente da câmara nascido após a redemocratização. Indicado pelo antecessor Lira, segue a mesma linha de colocar o legislativo acima de tudo e retomar a influência legitima do legislativo. A pauta dele é bem mais agressiva. Longe de ser apaziguador, ele já sai no primeiro discurso atirando contra os outros 2 poderes e afirmando que irá retomar o que é do legislativo de direito. O governo, na figura tanto dos partidos governistas, como do próprio presidente já aceitaram essa premissa, e vão tentar tirar o máximo de vantagem dela. Sobra como inimigo o STF, que vai ter de recuar em sua usurpação dos poderes do legislativo ou levar a guerra pra campo aberto. E o Motta já mostrou de onde vem a munição: transparência e vontade popular.
Se a câmara conseguir aliciar o senado, poderemos ter dois bons anos pela frente, focados em transparência e fortalecimento da vontade popular, seja pela formação de consenso do senado, ou se ela falhar, pela pressão que a câmara é capaz de fazer sobre a (falta de) transparência do judiciário.
Tenho alguma pouca esperança, mas, como sempre, ter fé em política é o caminho mais rápido pra própria destruição.
Continuamos lutando por liberdade, ainda que a tardinha...
No senado, Alcolumbre, um sujeito da antiga política, que fica no consenso e na moderação, mas que também não trabalha de graça. Vai trabalhar como apaziguador e tentar acordos entre senado, camara, governo e STF evitando conflitos. O que ele ganha com isso? A aprovação de pautas menores que o beneficiam feita por baixo dos panos. Não é muito diferente do que já temos hoje. Mas ele também mandou uma mensagem, apesar de fraca e discreta, de fortalecimento do legislativo. Talvez haja uma luz no fim do plenário do senado. Veremos.
Na Câmara, Motta, o primeiro presidente da câmara nascido após a redemocratização. Indicado pelo antecessor Lira, segue a mesma linha de colocar o legislativo acima de tudo e retomar a influência legitima do legislativo. A pauta dele é bem mais agressiva. Longe de ser apaziguador, ele já sai no primeiro discurso atirando contra os outros 2 poderes e afirmando que irá retomar o que é do legislativo de direito. O governo, na figura tanto dos partidos governistas, como do próprio presidente já aceitaram essa premissa, e vão tentar tirar o máximo de vantagem dela. Sobra como inimigo o STF, que vai ter de recuar em sua usurpação dos poderes do legislativo ou levar a guerra pra campo aberto. E o Motta já mostrou de onde vem a munição: transparência e vontade popular.
Se a câmara conseguir aliciar o senado, poderemos ter dois bons anos pela frente, focados em transparência e fortalecimento da vontade popular, seja pela formação de consenso do senado, ou se ela falhar, pela pressão que a câmara é capaz de fazer sobre a (falta de) transparência do judiciário.
Tenho alguma pouca esperança, mas, como sempre, ter fé em política é o caminho mais rápido pra própria destruição.
Continuamos lutando por liberdade, ainda que a tardinha...
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