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Fachin arquiva inquérito sobre propinas da J&F a Renan, Jader e Mantega
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e arquivou na quinta-feira 3 um inquérito da Operação Lava Jato sobre suspeitas de propinas a políticos do MDB.
"Diante da interpretação dos fatos e das premissas investigativas, verificada pela Procuradoria-Geral da República, quanto à inexistência de indícios suficientes da prática de crimes pelos investigados, e em face do entendimento sedimentado na jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, vocaciona acolhimento a promoção de arquivamento formulada pelo Ministério Público Federal", justificou Fachin.
Quando a PGR pede o arquivamento, é de praxe que os ministros encerrem a investigação.
A decisão beneficia o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Jader Barbalho (MDB-PA), os ex-senadores Valdir Raupp (MDB-RO) e Dario Berger (ex-MDB) e o ex-ministro Guido Mantega.
Ministro dos Transportes de Lula, Renan Filho ainda pode ser investigado
Fachin abriu prazo de cinco dias para a PGR dizer se tem interesse em dar sequência à investigação, mas apenas em relação ao ministro dos Transportes, Renan Filho, e seu ex-marqueteiro Carlos Adriano Gehres.
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Inquérito foi aberto em 2018
<img src="https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2023/12/sessao-stf_mcamgo_abr_19122023-15.webp"; alt="Paulo Gonet"/>Paulo Gonet, procurador-geral da República, afirmou que não encontrou quaisquer provas para corroborar delações | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O inquérito foi aberto em 2018, a partir das delações premiadas do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e do ex-diretor da J&F Ricardo Saud. O executivo admitiu propinas de R$ 40 milhões a senadores emedebistas nas eleições de 2014, a pedido do PT. Os valores teriam sido repassados por meio de doações eleitorais, notas falsas de prestação de serviços e entregas em espécie, segundo os delatores.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, considerou que, apesar das "exaustivas diligências investigativas desde 2018", as provas não confirmam a versão dos delatores. "A hipótese criminal investigada é informada somente pelas declarações dos colaboradores", concluiu Gonet.
O advogado Thiago Turbay, que defende o ex-senador Valdir Raupp no processo, afirma que a decisão é mais um demonstrativo de que o país "volta aos trilhos após a deterioração institucional e democrática promovida pela Lava Jato".
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
O post https://revistaoeste.com/politica/fachin-arquiva-inquerito-sobre-propinas-da-jf-a-politicos-do-mdb/
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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e arquivou na quinta-feira 3 um inquérito da Operação Lava Jato sobre suspeitas de propinas a políticos do MDB.
"Diante da interpretação dos fatos e das premissas investigativas, verificada pela Procuradoria-Geral da República, quanto à inexistência de indícios suficientes da prática de crimes pelos investigados, e em face do entendimento sedimentado na jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, vocaciona acolhimento a promoção de arquivamento formulada pelo Ministério Público Federal", justificou Fachin.
Quando a PGR pede o arquivamento, é de praxe que os ministros encerrem a investigação.
A decisão beneficia o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Jader Barbalho (MDB-PA), os ex-senadores Valdir Raupp (MDB-RO) e Dario Berger (ex-MDB) e o ex-ministro Guido Mantega.
Ministro dos Transportes de Lula, Renan Filho ainda pode ser investigado
Fachin abriu prazo de cinco dias para a PGR dizer se tem interesse em dar sequência à investigação, mas apenas em relação ao ministro dos Transportes, Renan Filho, e seu ex-marqueteiro Carlos Adriano Gehres.
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Inquérito foi aberto em 2018
<img src="https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2023/12/sessao-stf_mcamgo_abr_19122023-15.webp"; alt="Paulo Gonet"/>Paulo Gonet, procurador-geral da República, afirmou que não encontrou quaisquer provas para corroborar delações | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O inquérito foi aberto em 2018, a partir das delações premiadas do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e do ex-diretor da J&F Ricardo Saud. O executivo admitiu propinas de R$ 40 milhões a senadores emedebistas nas eleições de 2014, a pedido do PT. Os valores teriam sido repassados por meio de doações eleitorais, notas falsas de prestação de serviços e entregas em espécie, segundo os delatores.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, considerou que, apesar das "exaustivas diligências investigativas desde 2018", as provas não confirmam a versão dos delatores. "A hipótese criminal investigada é informada somente pelas declarações dos colaboradores", concluiu Gonet.
O advogado Thiago Turbay, que defende o ex-senador Valdir Raupp no processo, afirma que a decisão é mais um demonstrativo de que o país "volta aos trilhos após a deterioração institucional e democrática promovida pela Lava Jato".
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
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