pianeiro on Nostr: Olá, pessoal da comunidade /n/Linux. Postou-se aqui sobre distros legais para cada ...
Olá, pessoal da comunidade /n/Linux.
Postou-se aqui sobre distros legais para cada ocasião, sendo uma delas, distros para computadores antigos. Comentei levemente sobre na postagem, mas decidi registrar melhor minha experiência a quem interessar possa.
Dei um Samsung Chromebook 2 à minha esposa há 11 anos e o ChromeOS entrou em EOL antes da pandemia. Como ela adorou (ele é bem competente na sua proposta), eu lhe comprei outro e esse ficou abandonado.
Esse ano tive um tempo, olhei pra ele, ele olhou pra mim, e decidi torná-lo meu notebook de mochila, pois é leve, pequeno e tem uma bateria com uma autonomia bem grande (7h+). Além do custo zero em caso de assalto, esquecimento ou acidente. O processo não é simples, pois envolve desmontá-lo todo pra remover a trava de hardware e trocar o firmware para permitir a instalação de SOs não assinados pelo Google.
Deu tudo certo e era hora de escolher uma distro. O desafio é o hardware com 2GB de RAM, uma CPU Celeron N e só 16GB de armazenamento. Realizados os testes, foi fácil escolher: ArchCraft, uma distro baseada em Arch bem leve e bem bonita (por que, de coisa feia, basta eu). Além disso, é base Arch, e usa TWMs. Tudo diferente do que estou habituado, o que me animou.
A performance dela nesse hardware pífeo é nojenta de tão boa. Nunca travou, engasgou ou deu problema. Eu uso de maneira bem despreocupada. Faço tudo o que quero (sou desenvolvedor e cientista de dados) e uso muitas abas e tudo mais. O bicho não engasga. A nível de sistema, a única coisa que mudei foi configurar bem o swap (afinal, é só 2GB de RAM) a criptografia de disco e troquei o Firefox pelo Ungoogled Chrome. Fiz alguns ajustes estéticos no tema, mas coisa muito pequena, pois ele já é bem bonito.
A única coisa que eu não gosto é de ser uma distro rolling release e bleeding edge, por ser arch based. No início deu muito BO, mas como eu tenho bastante experiência (embora não com Arch) eu rapidamente consegui contornar e o pacman (que é bem mais organizado do que o apt) ajudou. Agora faz meses que não tenho problema nos full updates, mas eu preferia não ter que lidar com isso. Nada que prejudique a experiência, faz parte.
Abaixo, uma captura de tela dele. É o ArchCraft com o BSPWM de TWM e o tema onedark com pouquíssimos ajustes.
Postou-se aqui sobre distros legais para cada ocasião, sendo uma delas, distros para computadores antigos. Comentei levemente sobre na postagem, mas decidi registrar melhor minha experiência a quem interessar possa.
Dei um Samsung Chromebook 2 à minha esposa há 11 anos e o ChromeOS entrou em EOL antes da pandemia. Como ela adorou (ele é bem competente na sua proposta), eu lhe comprei outro e esse ficou abandonado.
Esse ano tive um tempo, olhei pra ele, ele olhou pra mim, e decidi torná-lo meu notebook de mochila, pois é leve, pequeno e tem uma bateria com uma autonomia bem grande (7h+). Além do custo zero em caso de assalto, esquecimento ou acidente. O processo não é simples, pois envolve desmontá-lo todo pra remover a trava de hardware e trocar o firmware para permitir a instalação de SOs não assinados pelo Google.
Deu tudo certo e era hora de escolher uma distro. O desafio é o hardware com 2GB de RAM, uma CPU Celeron N e só 16GB de armazenamento. Realizados os testes, foi fácil escolher: ArchCraft, uma distro baseada em Arch bem leve e bem bonita (por que, de coisa feia, basta eu). Além disso, é base Arch, e usa TWMs. Tudo diferente do que estou habituado, o que me animou.
A performance dela nesse hardware pífeo é nojenta de tão boa. Nunca travou, engasgou ou deu problema. Eu uso de maneira bem despreocupada. Faço tudo o que quero (sou desenvolvedor e cientista de dados) e uso muitas abas e tudo mais. O bicho não engasga. A nível de sistema, a única coisa que mudei foi configurar bem o swap (afinal, é só 2GB de RAM) a criptografia de disco e troquei o Firefox pelo Ungoogled Chrome. Fiz alguns ajustes estéticos no tema, mas coisa muito pequena, pois ele já é bem bonito.
A única coisa que eu não gosto é de ser uma distro rolling release e bleeding edge, por ser arch based. No início deu muito BO, mas como eu tenho bastante experiência (embora não com Arch) eu rapidamente consegui contornar e o pacman (que é bem mais organizado do que o apt) ajudou. Agora faz meses que não tenho problema nos full updates, mas eu preferia não ter que lidar com isso. Nada que prejudique a experiência, faz parte.
Abaixo, uma captura de tela dele. É o ArchCraft com o BSPWM de TWM e o tema onedark com pouquíssimos ajustes.