Francis on Nostr: # Dá Sociedade Centralizada a Nova Sociedade Descentralizada ## Indo além do ...
# Dá Sociedade Centralizada a Nova Sociedade Descentralizada
## Indo além do Bitcoin
As vezes vejo as pessoal comentando em como combater o Estado, de como se proteger dele. São pensamentos válidos, mas algo que do meu ponto de vista parece pouco comentado é como organizar a sociedade para isso.
Eu vi gente comentando uma cidade onde eles aceitam Bitcoin como pagamento, essa cidade está nos primeiros passos para uma sociedade paralela, mas isso implica em não somente utilizar bitcoin, mas criar serviços que não dependem do Estado, precisamos de serviços paralelos, em outras palavras, não apenas um Mercado Negro como chamaria o Estado, mas Hospitais “Negros”, Polícia “Negra”…
É legal uma cidade que aceita Bitcoin? É, já é um enorme avanço, mas não se pode parar ai, devemos fazer isso nos mesmos, por exemplo hipotético: na minha cidade eu conheço quem tem Bitcoin e entende ele e usa da forma correta, nos vamos nos organizar e fornecer serviços uns aos outros e vamos precificar em Bitcoin os serviços. Ate por que parte do objetivo não é transformar o Bitcoin de reserva de valor em moeda comercial? Para isso devemos usá-lo como moeda, começar a negociar em Bitcoin.
Vamos começar com um exemplo simples, Rodrigo quer abrir um restaurante que só aceita bitcoin, mas sem chamar atenção do Estado, ele pega suas economias e montar uma salão no seu patio, e todo sábado ele convida seus amigos para “almoçar” lá, cada um contribuindo de acordo com o prato, mas Rodrigo não quer comprar seus ingredientes do mercado, porque ele estaria indiretamente dando seu dinheiro para o Estado e convertendo seus satoshis em reais, Rodrigo conhece Pedro, amigo antigo, um produtor rural, que odeia tirar nota fiscal e gosta de sonegar, ele firmam um acordo, Pedro vai fornecer leite, ovos e carne como “doação” para o “almoço” dos amigos e Rodrigo vai “ajudar” na gasolina de Pedro, mas tem um problema, é suspeito Pedro andar com tanta quantidade de leite, ovos e carne para um almoço de amigos, e a policia já implicou algumas vezes, sem problema, José, faz ciclismo e “sempre” fez rota por onde Pedro mora, coincidentemente algumas horas antes do “almoço”, José trabalha como freelancer em algumas empresas, e a policia nunca viu ele no almoço ou recebendo ou falando com Rodrigo e Pedro, então não há nada do que suspeitar. Aqui temos um ciclo econômico fechado totalmente desligado do Estado e baseado em confiança(sim tem risco, mas se queremos contratos sociais na base da confiança é necessário, explico outro dia).
Tu podes estar se perguntado, onde me encaixo nessa equação? Nos somos os outros amigos, que apenas comem a comida de Rodrigo, alguns que mantêm a ordem durante a reunião, um pode ter uma horta em casa e trazem tempero ou ate quem sabe, somos amigos que “ajudamos” a construir o salão e “ajudamos” a receber as “contribuições para o almoço”
## Indo além do Bitcoin
As vezes vejo as pessoal comentando em como combater o Estado, de como se proteger dele. São pensamentos válidos, mas algo que do meu ponto de vista parece pouco comentado é como organizar a sociedade para isso.
Eu vi gente comentando uma cidade onde eles aceitam Bitcoin como pagamento, essa cidade está nos primeiros passos para uma sociedade paralela, mas isso implica em não somente utilizar bitcoin, mas criar serviços que não dependem do Estado, precisamos de serviços paralelos, em outras palavras, não apenas um Mercado Negro como chamaria o Estado, mas Hospitais “Negros”, Polícia “Negra”…
![](https://image.nostr.build/7fba7c54ae6ff2f8e10aa905f53747d6a1eaebdaded2f1f42f6cb796137979e9.jpg)
É legal uma cidade que aceita Bitcoin? É, já é um enorme avanço, mas não se pode parar ai, devemos fazer isso nos mesmos, por exemplo hipotético: na minha cidade eu conheço quem tem Bitcoin e entende ele e usa da forma correta, nos vamos nos organizar e fornecer serviços uns aos outros e vamos precificar em Bitcoin os serviços. Ate por que parte do objetivo não é transformar o Bitcoin de reserva de valor em moeda comercial? Para isso devemos usá-lo como moeda, começar a negociar em Bitcoin.
Vamos começar com um exemplo simples, Rodrigo quer abrir um restaurante que só aceita bitcoin, mas sem chamar atenção do Estado, ele pega suas economias e montar uma salão no seu patio, e todo sábado ele convida seus amigos para “almoçar” lá, cada um contribuindo de acordo com o prato, mas Rodrigo não quer comprar seus ingredientes do mercado, porque ele estaria indiretamente dando seu dinheiro para o Estado e convertendo seus satoshis em reais, Rodrigo conhece Pedro, amigo antigo, um produtor rural, que odeia tirar nota fiscal e gosta de sonegar, ele firmam um acordo, Pedro vai fornecer leite, ovos e carne como “doação” para o “almoço” dos amigos e Rodrigo vai “ajudar” na gasolina de Pedro, mas tem um problema, é suspeito Pedro andar com tanta quantidade de leite, ovos e carne para um almoço de amigos, e a policia já implicou algumas vezes, sem problema, José, faz ciclismo e “sempre” fez rota por onde Pedro mora, coincidentemente algumas horas antes do “almoço”, José trabalha como freelancer em algumas empresas, e a policia nunca viu ele no almoço ou recebendo ou falando com Rodrigo e Pedro, então não há nada do que suspeitar. Aqui temos um ciclo econômico fechado totalmente desligado do Estado e baseado em confiança(sim tem risco, mas se queremos contratos sociais na base da confiança é necessário, explico outro dia).
Tu podes estar se perguntado, onde me encaixo nessa equação? Nos somos os outros amigos, que apenas comem a comida de Rodrigo, alguns que mantêm a ordem durante a reunião, um pode ter uma horta em casa e trazem tempero ou ate quem sabe, somos amigos que “ajudamos” a construir o salão e “ajudamos” a receber as “contribuições para o almoço”
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