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João Pinheiro /
npub1q6r…ewpz
2024-12-16 09:04:18
in reply to nevent1q…czfm

João Pinheiro on Nostr: nprofile1q…8mzc6 Bom dia! Obrigado pelo recorte do jornal. Assim, já posso ser ...

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Bom dia!

Obrigado pelo recorte do jornal. Assim, já posso ser mais preciso no que digo.

Peço-te, por favor, que não entendas que eu estava a desvalorizar os estudos feitos nos outros países. Eu não sou xenófobo, misógino, racista, etc. O único rótulo que aceito é o de anarquista, precisamente o oposto de todos aqueles. Eu respeito todo e qualquer ser humano que respeite os outros também.

Quanto ao assunto em questão, o problema é mesmo que as pessoas não sabem que, hoje, (quase) não existem cursos v«ia ensino, ou seja, cursos onde se formam professores.

A desvalorização propositada da profissão de professor levada a cabo pelos sucessivos governos PS, PSD e "misturas", acabou com esses cursos. Resultado: não há professores no mercado de trabalho, porque não têm formação pedagógica.

É por essas e por outras que temos cenas, nas escolas, do género "Dá cá o telemóvel!", Porque tens pessoas a dar aulas que não percebem nada do assunto, não adquiriram competências para o fazerem.

Qualquer engenheiro, por exemplo, pode dar Matemática. Ou um arquiecto. No entanto, eu, que sou professor de Português e de Inglês, se quiser fazer jornalismo, não posso! Mas um professor de História pode dar aulas de Português. Já eu não posso dar aulas de História! Enfim...

Por isso é que eu fiz o comentário naqueles termos.

Complementando-o:

Cada caso é um caso. A educação é uma área muito complicada, na qual a legislação muda sistematicamente, por vezes até dentro do próprio ano lectivo... É um disparate!

Pelo motivo anterior, é preciso perceber que habilitações tem cada uma dessas pessoas que dizem ser professores. Até porque há acordos entre os dois países e eu não sei o seu teor.

De qualquer modo, era bom que o problema da falta de professores fosse tratado com decência pelos nossos governantes, que se formassem professores e que se garantissem condições de trabalho decentes para os professores, seja qual for a sua origem. Enquanto não acabarmos com a mania do trabalho barato, quase escravo, nesta profissão, não teremos uma sociedade que consiga sair do buraco, como os números dos estudos da OCDE mostraram mais uma vez!

"Sem ovos não se fazem omeletas", como se diz. Sem professores capazes nunca conseguiremos ter uma sociedade decente!

Ainda sobre o artigo do jornal... Eu estou farto de ler artigos sobre a educação em jornais portugueses e todos eles mostram um nível jornalístico absolutamente deplorável. Este é mais um exemplo! Generalidades, falta de investigação e superficialidades escritas em relação a uma profissão tão complexa e com um leque de variáveis tão grande não esclarecem ninguém. Não ajudam a criar um sistema melhor, nem ajudam a resolver aqueles que, por direito seu ou pelos acordos assinados, querem resolver a sua vida e contribuir com o seu trabalho digno para a construção duma sociedade melhor.

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