Camarada Sobrinho on Nostr: "Não use exchanges centralizadas e com KYC ('conheça seu cliente'). As má ...
"Não use exchanges centralizadas e com KYC ('conheça seu cliente'). As má intencionadas vão simplesmente fugir com seus satoshis. As bem intencionadas serão forçadas pelos reguladores a congelar seus satoshis se você usar o Bitcoin da maneira correta (ou seja: com privacidade). Evite todas elas. P2P é o caminho."
- Giacomo Zucco
Muitos não entendem a frase acima por terem se apartado da filosofia original do Bitcoin, focada em descentralização, privacidade e autonomia financeira. É algo totalmente oposto ao éthos do Bitcoin o se sujeitar à regulamentações externas e coleta de informações pessoais dos usuários.
Esse é o problema das exchanges centralizadas: elas são bancos. Exigem que confiança nelas para custodiar seus sats (mesmo podendo ser alvos de hackers e afins). Há ainda o risco de que os administradores deliberadamente saiam do mercado com os ativos dos clientes, o famoso rug pull (obs.: quantos supostos hacks ocorridos não foram, na verdade, rug pulls?).
Para aqueles que estão chegando agora no Bitcoin, é preciso ser claro: se a chave privada não está em suas mãos, os satoshis não são seus.
Não controla as chaves? Está apenas confiando que a exchange irá mantê-los seguros? Isso vai contra o princípio fundamental de autossoberania do Bitcoin: "not your keys, not your coins" (não são suas chaves, não são suas moedas).
E a pressão regulatória por conformidade com o KYC?
As exchanges são obrigadas a coletar informações pessoais como nome, endereço, documentos de identidade dos usuários e até outras coisas. Essas informações ficam vulneráveis a ataques de hackers, representando um risco adicional de exposição dos dados dos usuários (todos esses dados estão à venda na Deep Web ou na Santa Ifigênia, lol).
Além disso, reguladores forçam exchanges a congelar fundos ou a negar transações que considerem suspeitas. Há jurisdições em que o uso de técnicas de privacidade, como mixers/coinjoins e afins, podem levar as autoridades a verem o usuário como suspeito.
E aí a exchange pode ser obrigada a bloquear os fundos, mesmo sem o usuário ter feito algo ilegal.
Assim, usuários que buscam utilizar o Bitcoin com privacidade e liberdade invariavelmente são punidos ou limitados em exchanges centralizadas.
Qual alternativa? A de sempre, as transações Peer-to-Peer (P2P): comprar e vender Bitcoin diretamente entre pessoas e sem intermediários, respeitando o espírito original do Bitcoin, ao eliminar a necessidade de terceiros de confiança.
No mundo P2P você negocia diretamente com outra pessoa, pessoalmente, redes sociais, pelo telefone ou em plataformas P2P que facilitam a comunicação entre compradores e vendedores sem controle central.
Esse tipo de transação preserva a privacidade do usuário, pois ele não precisa fornecer dados pessoais a uma entidade centralizada. Do contrário, o foco está na confiança e na própria reputação que o P2P demonstra ao usuário.
Transacionar pelo P2P é, no geral, antifrágil perante restrições governamentais, já que, sem uma entidade central para controlar ou regular, é mais difícil para eles monitorarem ou interromperem essas operações.
E sempre que eles procuram uma nova forma, o P2P procurará dar um outro jeito...
Negociar via P2P é uma forma de manter a independência financeira e se focar em usar o Bitcoin conforme ele foi pensado.
Pense menos em preço e mais em valor.
O valor do Bitcoin está, antes de tudo, na soberania financeira e na resistência à censura. Como você viu que usar uma exchange centralizada com KYC é uma forma de comprometer esses valores, agora você entende porque elas cobram mais barato pelo preço do Bitcoin.
Transacionar via P2P é abraçar o éthos cypherpunk.
Como Edu Jatahy disse num painel da SatsConf (foto abaixo): "estamos focando no Number Go Up e esquecendo da privacidade".
Dúvidas? Perguntas? Comente aqui enquanto tem sua primeira experiência P2P na Spike To Spike com o meu cupom SOBRINHO que te dá 20% de desconto nas taxas: https://spiketospike.com/?referral=SOBRINHO
- Giacomo Zucco
Muitos não entendem a frase acima por terem se apartado da filosofia original do Bitcoin, focada em descentralização, privacidade e autonomia financeira. É algo totalmente oposto ao éthos do Bitcoin o se sujeitar à regulamentações externas e coleta de informações pessoais dos usuários.
Esse é o problema das exchanges centralizadas: elas são bancos. Exigem que confiança nelas para custodiar seus sats (mesmo podendo ser alvos de hackers e afins). Há ainda o risco de que os administradores deliberadamente saiam do mercado com os ativos dos clientes, o famoso rug pull (obs.: quantos supostos hacks ocorridos não foram, na verdade, rug pulls?).
Para aqueles que estão chegando agora no Bitcoin, é preciso ser claro: se a chave privada não está em suas mãos, os satoshis não são seus.
Não controla as chaves? Está apenas confiando que a exchange irá mantê-los seguros? Isso vai contra o princípio fundamental de autossoberania do Bitcoin: "not your keys, not your coins" (não são suas chaves, não são suas moedas).
E a pressão regulatória por conformidade com o KYC?
As exchanges são obrigadas a coletar informações pessoais como nome, endereço, documentos de identidade dos usuários e até outras coisas. Essas informações ficam vulneráveis a ataques de hackers, representando um risco adicional de exposição dos dados dos usuários (todos esses dados estão à venda na Deep Web ou na Santa Ifigênia, lol).
Além disso, reguladores forçam exchanges a congelar fundos ou a negar transações que considerem suspeitas. Há jurisdições em que o uso de técnicas de privacidade, como mixers/coinjoins e afins, podem levar as autoridades a verem o usuário como suspeito.
E aí a exchange pode ser obrigada a bloquear os fundos, mesmo sem o usuário ter feito algo ilegal.
Assim, usuários que buscam utilizar o Bitcoin com privacidade e liberdade invariavelmente são punidos ou limitados em exchanges centralizadas.
Qual alternativa? A de sempre, as transações Peer-to-Peer (P2P): comprar e vender Bitcoin diretamente entre pessoas e sem intermediários, respeitando o espírito original do Bitcoin, ao eliminar a necessidade de terceiros de confiança.
No mundo P2P você negocia diretamente com outra pessoa, pessoalmente, redes sociais, pelo telefone ou em plataformas P2P que facilitam a comunicação entre compradores e vendedores sem controle central.
Esse tipo de transação preserva a privacidade do usuário, pois ele não precisa fornecer dados pessoais a uma entidade centralizada. Do contrário, o foco está na confiança e na própria reputação que o P2P demonstra ao usuário.
Transacionar pelo P2P é, no geral, antifrágil perante restrições governamentais, já que, sem uma entidade central para controlar ou regular, é mais difícil para eles monitorarem ou interromperem essas operações.
E sempre que eles procuram uma nova forma, o P2P procurará dar um outro jeito...
Negociar via P2P é uma forma de manter a independência financeira e se focar em usar o Bitcoin conforme ele foi pensado.
Pense menos em preço e mais em valor.
O valor do Bitcoin está, antes de tudo, na soberania financeira e na resistência à censura. Como você viu que usar uma exchange centralizada com KYC é uma forma de comprometer esses valores, agora você entende porque elas cobram mais barato pelo preço do Bitcoin.
Transacionar via P2P é abraçar o éthos cypherpunk.
Como Edu Jatahy disse num painel da SatsConf (foto abaixo): "estamos focando no Number Go Up e esquecendo da privacidade".
Dúvidas? Perguntas? Comente aqui enquanto tem sua primeira experiência P2P na Spike To Spike com o meu cupom SOBRINHO que te dá 20% de desconto nas taxas: https://spiketospike.com/?referral=SOBRINHO