Descentralismo on Nostr: Tenho pensado em algo muito estranho sobre o Nostr… A maioria dos clients repete ...
Tenho pensado em algo muito estranho sobre o Nostr…
A maioria dos clients repete formatos bastante semelhantes aos das redes sociais centralizadas. E o comportamento de muitos usuários parece estar sendo condicionado de forma parecida, mesmo sem a presença de agentes centrais ou influências externas claras que provoquem esse condicionamento.
A busca por interações rápidas (respostas, curtidas e também doações) faz com que alguns, senão todos, se tornem mais ansiosos por postar algo impactante ou chamativo. Quando não recebem o retorno esperado, acabam se sentindo decepcionados, como em um mecanismo de punição e recompensa. Com isso, muitos passam a se moldar ao ritmo dos outros para conseguirem interagir, reafirmando os mesmos pensamentos, ou então criando polêmicas e discussões vazias, apenas para gerar engajamento ou obter atenção.
À primeira vista, pode parecer algo banal. Mas esse padrão pode massificar ou até radicalizar ações e opiniões, muitas vezes sem que os próprios usuários percebam. Além disso, impacta negativamente a atenção e a concentração, gerando uma grande dispersão. Assuntos já discutidos retornam como se fossem novos, porque se perdem em um feed infinito e são logo esquecidos. Com isso, grande parte das interações não gera impacto positivo na vida de ninguém. Tudo se transforma em uma grande perda de tempo, ou pior, em uma dessensibilização com os temas e com os próprios indivíduos.
Isso também parece estar impactando na capacidade de interpretar o que é dito, de buscar informações por conta própria e ter a paciência necessária para compreender o outro antes de o julgar apressadamente.
Vejo esse fenômeno se repetir com notícias, memes, discussões ideológicas e até provocações mais diretas.
Muitos conteúdos são importados de outras redes, da mídia centralizada, de memes ‘channers’ e de conflitos vazios, o que acaba levando a comportamentos massificados e extremamente passageiros. São pautas do momento, muitas vezes impulsionadas pela raiva ou pelo deboche, em relação ao tema ou pessoa, e raramente pautas que buscam a criação real de valor.
Vejo que a atenção, mesmo dentro do Nostr, continua sendo o recurso mais escasso atualmente, e até arrisco dizer que ainda mais escasso que o Bitcoin. Afinal, o Bitcoin não surge do nada. É preciso antes ser, minimamente, produtivo em algum trabalho e na vida para o receber e manter. E isso pode se tornar cada vez mais difícil com o crescimento das distrações, das redes sociais e também incluo a crescente dependência em IAs para realizar praticamente qualquer coisa.
Esse post, é uma somatória de posts anteriores que eu fiz com questões mais atuais. Não estranhem caso achem que estão vendo a mesma coisa, pois é um ponto que acho que está escalonando.
A maioria dos clients repete formatos bastante semelhantes aos das redes sociais centralizadas. E o comportamento de muitos usuários parece estar sendo condicionado de forma parecida, mesmo sem a presença de agentes centrais ou influências externas claras que provoquem esse condicionamento.
A busca por interações rápidas (respostas, curtidas e também doações) faz com que alguns, senão todos, se tornem mais ansiosos por postar algo impactante ou chamativo. Quando não recebem o retorno esperado, acabam se sentindo decepcionados, como em um mecanismo de punição e recompensa. Com isso, muitos passam a se moldar ao ritmo dos outros para conseguirem interagir, reafirmando os mesmos pensamentos, ou então criando polêmicas e discussões vazias, apenas para gerar engajamento ou obter atenção.
À primeira vista, pode parecer algo banal. Mas esse padrão pode massificar ou até radicalizar ações e opiniões, muitas vezes sem que os próprios usuários percebam. Além disso, impacta negativamente a atenção e a concentração, gerando uma grande dispersão. Assuntos já discutidos retornam como se fossem novos, porque se perdem em um feed infinito e são logo esquecidos. Com isso, grande parte das interações não gera impacto positivo na vida de ninguém. Tudo se transforma em uma grande perda de tempo, ou pior, em uma dessensibilização com os temas e com os próprios indivíduos.
Isso também parece estar impactando na capacidade de interpretar o que é dito, de buscar informações por conta própria e ter a paciência necessária para compreender o outro antes de o julgar apressadamente.
Vejo esse fenômeno se repetir com notícias, memes, discussões ideológicas e até provocações mais diretas.
Muitos conteúdos são importados de outras redes, da mídia centralizada, de memes ‘channers’ e de conflitos vazios, o que acaba levando a comportamentos massificados e extremamente passageiros. São pautas do momento, muitas vezes impulsionadas pela raiva ou pelo deboche, em relação ao tema ou pessoa, e raramente pautas que buscam a criação real de valor.
Vejo que a atenção, mesmo dentro do Nostr, continua sendo o recurso mais escasso atualmente, e até arrisco dizer que ainda mais escasso que o Bitcoin. Afinal, o Bitcoin não surge do nada. É preciso antes ser, minimamente, produtivo em algum trabalho e na vida para o receber e manter. E isso pode se tornar cada vez mais difícil com o crescimento das distrações, das redes sociais e também incluo a crescente dependência em IAs para realizar praticamente qualquer coisa.
Esse post, é uma somatória de posts anteriores que eu fiz com questões mais atuais. Não estranhem caso achem que estão vendo a mesma coisa, pois é um ponto que acho que está escalonando.