What is Nostr?
John Galt /
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2023-03-22 12:47:14

John Galt on Nostr: No ano 387 a.C. o líder tribal celta Breno (Brennvs) que habitava o norte da ...

No ano 387 a.C. o líder tribal celta Breno (Brennvs) que habitava o norte da península itálica, comandou um saque à cidade de Roma, que ainda não havia se consolidado como potência militar imperialista.
Roma já tinha uma alta organização sócio-econômica com alta divisão especializada do trabalho, era um pólo de comércio e uma cidade muito rica, mas não havia se expandido territorialmente à ponto de impor sua hegemonia sobre Cartago, Egito e depois à todo mundo conhecido.
Ao capturar a cidade, Breno exigiu um resgate em ouro.
Conta a história que levou uma balança e impôs o pagamento de 392 kg de ouro.
A aristocracia governante aceitou os termos, e quando o ouro estava sendo pesado, Breno jogou sua espada sobre a balança, obrigando os romanos a compensarem seu peso com mais ouro.
Breno então pronunciou sua célebre frase "VAE VICTIS" que pode ser traduzida livremente como "É o triste destino dos derrotados".
O ouro exigido por Breno, enquanto tributo aos vencidos em batalha, era um dos dois padrões da antiguidade: impostos de guerra e escravos, o que os romanos praticavam com igual regularidade quando conquistavam outros povos.
Breno, os celtas, vândalos, vikings, visigodos, pictos e depois os próprios romanos ou quaisquer saqueadores e colonizadores, pelo menos admitiam que a tributação era o destino imposto aos vencidos.
Não justificavam que precisavam daqueles recursos para investir em infraestrutura, desenvolvimento econômico, ou serviços para o bem do povo. Simplesmente admitiam que estavam pilhando os vencidos.
O estado moderno, hoje, o maior saqueador, espoliador e escravizador que jamais existiu, impõe à mesma sorte aos "vencidos" (aqueles que não compõe a elite burocrática, a alta administração pública, oligarquias político partidárias e seus grupos associados): tributação e servidão.
Nenhum Átila, Breno, líder viking, tártaro, cartaginês ou visigodo tinha a desfaçatez de dizer que imposto era o preço para se viver em civilização, ou necessário para alavancar a economia.
Nenhuma horda viking justificava sua pilhagem dizendo que aquilo era para financiar educação de qualidade ou subsidiar setores estratégicos.
Os saqueadors hunos, germânicos, astecas ou maias não tinham a cara de pau dos líderes democráticos e juristas constitucionalistas de hoje.
Os "vencedores" (recebedores líquidos de impostos, receptores primários de liquidez, empresários corporativistas, grupos de lobby, sindicatos e partidos) impõe à triste sorte aos vencidos sob justificativas fictícias como "bem coletivo", desenvolvimento econômico ou ordem democrática.
Falta-lhes a sinceridade de um Breno: VAE VICTIS !

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