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Delegado nega versão de sequestro de menina encontrada amarrada na Bahia e revela história inventada por adolescentes
<img src="https://s2-g1.glbimg.com/olds2k9siChUNN9yTLvwuYha3uA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/B/B/GAWeD6RZGLrve10pD83w/16686003787fe6f6a07a854bef8df8e81cc8223ac8.jpeg"/>; Polícia investigava versão apresentava pela suposta vítima, de 15 anos, em Ribeira do Pombal, mas descartou crime. Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso. Polícia Civil da Bahia investiga sequestro e cárcere privado de adolescente em Ribeira do Pombal
Haeckel Dias/SSP
O delegado responsável pela investigação do suposto sequestro de uma menina de 15 anos em Ribeira do Pombal, cidade a cerca de 300 km de Salvador, negou a existência do crime nesta terça-feira (26), três dias após o ocorrido.
A adolescente foi encontrada amordaçada e com os pulsos amarrados, às margens da BR-110, no sábado (23). Inicialmente, ela apontou que foi capturada por dois homens na sexta-feira (22). O caso estava sob investigação.
Segundo informações confirmadas ao g1 pelo titular da Delegacia de Ribeira do Pombal, Tiago Alves Cunha, a apuração concluiu que tudo não passou de uma história inventada pela menina e amigos. O objetivo era justificar ter dormido fora sem autorização dos pais.
"Durante as diligências, nossa equipe constatou que os elementos inicialmente já indicavam algumas inconsistências na narrativa do caso, e com a continuidade das investigações, ficou claro que os adolescentes inventaram a situação por receio de represaria dos pais", afirmou.
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Conforme detalhou o delegado, o Conselho Tutelar do município foi acionado pela corporação, após o ocorrido, para o acompanhamento das famílias e dos adolescentes envolvidos, "conforme estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente".
"Nosso objetivo nesse caso não é punitivo, mas educativo. Quero, enquanto delegado de polícia, que os adolescentes entendam a gravidade do ocorrido e as consequências desses atos", destacou.
"Casos como esse demonstram a importância de estarmos atentos à vida dos nossos filhos, criando um diálogo aberto, baseado na confiança. Esses adolescentes não agiram com más intenções, mas de forma precipitada e sem medir as consequências desse fato que tomou essa proporção", aconselhou o titular da cidade.
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Relembre o caso
Inicialmente, o caso foi registrado como sequestro e cárcere privado. De acordo com a Polícia Civil (PC), a ocorrência apontava que a vítima tinha sumido do centro da cidade após ser abordada por uma dupla em um carro, que supostamente havia pedido informações para ela.
A menina foi localizada na beira da rodovia após policiais militares serem acionados e fazerem buscas com apoio da mãe dela. Após localizarem a menina, ela foi levada para um hospital da região.
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https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2024/11/26/delegado-nega-versao-de-sequestro-de-menina-na-bahia.ghtml
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Haeckel Dias/SSP
O delegado responsável pela investigação do suposto sequestro de uma menina de 15 anos em Ribeira do Pombal, cidade a cerca de 300 km de Salvador, negou a existência do crime nesta terça-feira (26), três dias após o ocorrido.
A adolescente foi encontrada amordaçada e com os pulsos amarrados, às margens da BR-110, no sábado (23). Inicialmente, ela apontou que foi capturada por dois homens na sexta-feira (22). O caso estava sob investigação.
Segundo informações confirmadas ao g1 pelo titular da Delegacia de Ribeira do Pombal, Tiago Alves Cunha, a apuração concluiu que tudo não passou de uma história inventada pela menina e amigos. O objetivo era justificar ter dormido fora sem autorização dos pais.
"Durante as diligências, nossa equipe constatou que os elementos inicialmente já indicavam algumas inconsistências na narrativa do caso, e com a continuidade das investigações, ficou claro que os adolescentes inventaram a situação por receio de represaria dos pais", afirmou.
Após dois funcionários desaparecerem, Justiça decreta prisão preventiva de dono de ferro-velho em Salvador
Conforme detalhou o delegado, o Conselho Tutelar do município foi acionado pela corporação, após o ocorrido, para o acompanhamento das famílias e dos adolescentes envolvidos, "conforme estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente".
"Nosso objetivo nesse caso não é punitivo, mas educativo. Quero, enquanto delegado de polícia, que os adolescentes entendam a gravidade do ocorrido e as consequências desses atos", destacou.
"Casos como esse demonstram a importância de estarmos atentos à vida dos nossos filhos, criando um diálogo aberto, baseado na confiança. Esses adolescentes não agiram com más intenções, mas de forma precipitada e sem medir as consequências desse fato que tomou essa proporção", aconselhou o titular da cidade.
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Relembre o caso
Inicialmente, o caso foi registrado como sequestro e cárcere privado. De acordo com a Polícia Civil (PC), a ocorrência apontava que a vítima tinha sumido do centro da cidade após ser abordada por uma dupla em um carro, que supostamente havia pedido informações para ela.
A menina foi localizada na beira da rodovia após policiais militares serem acionados e fazerem buscas com apoio da mãe dela. Após localizarem a menina, ela foi levada para um hospital da região.
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