pianeiro on Nostr: Obrigado pelo teu tempo, dispposição e zelo a me responder. No mérito dos teus ...
Obrigado pelo teu tempo, dispposição e zelo a me responder. No mérito dos teus questionamentos:
QUANTO À CONTINUIDADE DOS DONS, sou continuista. Mas, como "reformado", vejo essa continuidade muito diferente de como os carismáticos a entendem. Por exemplo, no "dom de cura", há um abismo entre alguém ser curado pela intecessão dos demais (Tiago 5:16) e alguém ter um dom capaz de "curar em lote" com um lenço (Atos 19:12).
Como continuista, também acreito na contemporaneidade do dom profético, mas o protestantismo reformado também diverge do pentecostalismo quanto ao que ele é. Para nós, não significa trazer revelações inéditas de Deus, mas levar o que já foi revelado aos que não sabem -- isso inclui Joel 2:28vv.
Se me permite uma colocação apologética, pode parecer uma interpretação por conveniência, mas essa diferença de "grau" nos dons é clara no fato de que dons são concedidos em um "grau extraordinário" a pessoas escolhidas para um propósito específico. Assim, os apóstolos teriam o propósito de registrar e interpretar as palavras de Jesus, lançando as bases da igreja (Ef. 2:20), e esses dons serviriam para a distinção indubitável entre os legítimos e os impostores. Estabelecida a igreja, não mais há o exercício desses dons em grau extraordinário.
Assim, posso interceder, sozinho ou junto à igreja, pela cura de um irmão e ele ser curado pela Graça. Também, posso ter o dom de anunciar a Palavra às pessoas de modo a abrir seus olhos, ou ser tocado pelo Espírito Santo para lembrar a um irmão um aspecto específico da Palavra, trazendo-lhe transformação. Todavia, não espero sair curando as pessoas por aí e nem ser porta-voz de Deus com revelações inéditas da parte dEle.
QUANTO ÀS PROFETADAS, fui consolado pelo Espírito Santo por intermédio de pessoas que, usadas por Ele, vieram a mim me trazendo à memória e ao coração sua Palavra de modo que, miraculosamente, puseram fim a angústias que sofria em secreto. Felizmente, isso aconteceu mais vezes do que fui alvo de palavras vazias, genéricas e ambíguas para colher algum maduro de um verde. Cabe dizer que isso não é generalizado no pentecostalismo. Eu amo meus irmãos pentecostais e tenho muita comunhão com eles até pelo fato de ser músico e todar de igreja-em-igreja. Esse modismo já passou e hoje tem sido motido de repreensão e reflexão no meio deles, salvo em alguns redutos muito pontuais.
POR FIM, SOBRE ELLEN WHITE; fui muito interessado em teologia, mas, digamos, eu "checo as fontes" só no último caso. Para ir na fonte, razões que me motivassem, e meu estágio de contato com o adventismo não chegou a tanto. Isso por que a maioria dos pontos que tornam o adventismo "exótico" aos olhos protestantes ficaram suficientemente claros pra mim -- tornando desncessária a "checagem" -- e, uma minoria, ainda permaneces em muita divergência por parte de seus próprios adeptos -- o que tornaria a "checagem" inútil sem um profundo estudo para obter contexto, o que seria inviável.
Espero ter respondido suficientemente bem. Desculpe a prolixidade.
QUANTO À CONTINUIDADE DOS DONS, sou continuista. Mas, como "reformado", vejo essa continuidade muito diferente de como os carismáticos a entendem. Por exemplo, no "dom de cura", há um abismo entre alguém ser curado pela intecessão dos demais (Tiago 5:16) e alguém ter um dom capaz de "curar em lote" com um lenço (Atos 19:12).
Como continuista, também acreito na contemporaneidade do dom profético, mas o protestantismo reformado também diverge do pentecostalismo quanto ao que ele é. Para nós, não significa trazer revelações inéditas de Deus, mas levar o que já foi revelado aos que não sabem -- isso inclui Joel 2:28vv.
Se me permite uma colocação apologética, pode parecer uma interpretação por conveniência, mas essa diferença de "grau" nos dons é clara no fato de que dons são concedidos em um "grau extraordinário" a pessoas escolhidas para um propósito específico. Assim, os apóstolos teriam o propósito de registrar e interpretar as palavras de Jesus, lançando as bases da igreja (Ef. 2:20), e esses dons serviriam para a distinção indubitável entre os legítimos e os impostores. Estabelecida a igreja, não mais há o exercício desses dons em grau extraordinário.
Assim, posso interceder, sozinho ou junto à igreja, pela cura de um irmão e ele ser curado pela Graça. Também, posso ter o dom de anunciar a Palavra às pessoas de modo a abrir seus olhos, ou ser tocado pelo Espírito Santo para lembrar a um irmão um aspecto específico da Palavra, trazendo-lhe transformação. Todavia, não espero sair curando as pessoas por aí e nem ser porta-voz de Deus com revelações inéditas da parte dEle.
QUANTO ÀS PROFETADAS, fui consolado pelo Espírito Santo por intermédio de pessoas que, usadas por Ele, vieram a mim me trazendo à memória e ao coração sua Palavra de modo que, miraculosamente, puseram fim a angústias que sofria em secreto. Felizmente, isso aconteceu mais vezes do que fui alvo de palavras vazias, genéricas e ambíguas para colher algum maduro de um verde. Cabe dizer que isso não é generalizado no pentecostalismo. Eu amo meus irmãos pentecostais e tenho muita comunhão com eles até pelo fato de ser músico e todar de igreja-em-igreja. Esse modismo já passou e hoje tem sido motido de repreensão e reflexão no meio deles, salvo em alguns redutos muito pontuais.
POR FIM, SOBRE ELLEN WHITE; fui muito interessado em teologia, mas, digamos, eu "checo as fontes" só no último caso. Para ir na fonte, razões que me motivassem, e meu estágio de contato com o adventismo não chegou a tanto. Isso por que a maioria dos pontos que tornam o adventismo "exótico" aos olhos protestantes ficaram suficientemente claros pra mim -- tornando desncessária a "checagem" -- e, uma minoria, ainda permaneces em muita divergência por parte de seus próprios adeptos -- o que tornaria a "checagem" inútil sem um profundo estudo para obter contexto, o que seria inviável.
Espero ter respondido suficientemente bem. Desculpe a prolixidade.