pollyanna on Nostr: eu quero vir aqui escrever coisas novas, mas por enquanto eu deixo essas coisas ...
eu quero vir aqui escrever coisas novas, mas por enquanto eu deixo essas coisas antigas por aqui, até porque são sempre novas quando alguém lê.
escrevi isto em 2016 e estava falando da minha experiência andando pela rua - que mudou tanto, mas sinto que agora estou voltando a viver aos poquinhos algo parecido - e me lembra um pouco a experiência que vou estou tendo aqui também com vocês. inclusive a mudança na minha experiência de caminhadas lá fora teve inspiração de pessoas queridas daqui. :)
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tenho caminhado mais do que o meu costume, quase duas horas por dia. nos caminhos que crio sempre encontro pessoas. às vezes as mesmas, que, na verdade, mesmas nunca são, ainda que tenha passado apenas um segundo desde a última vez em que nos vimos, mas isso nem precisava dizer. nesses encontros eu vejo gente que nunca antes vira. gente com quem nunca falei e que me recebe com um sorriso daqueles em que mostramos os dentes e ficamos com os olhos pequenininhos. viramos conhecidos sem saber os nomes um do outro. e de tanto sorrirmos, dia após dia, num desses nos abraçamos. o moço vestido todo de branco com os cabelos da mesma cor me abraçou na segunda-feira. o moço de roupa listrada e cabelos pretos e brancos me abraçou na quinta, hoje. um perguntou de onde vim, o outro quis saber se estava triste. de cada um ganhei dois abraços. depois da despedida seguimos a vida: eles voltaram para seus trabalhos e eu voltei a caminhar, achando tudo muito engraçado, confesso,e bonito também.
escrevi isto em 2016 e estava falando da minha experiência andando pela rua - que mudou tanto, mas sinto que agora estou voltando a viver aos poquinhos algo parecido - e me lembra um pouco a experiência que vou estou tendo aqui também com vocês. inclusive a mudança na minha experiência de caminhadas lá fora teve inspiração de pessoas queridas daqui. :)
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tenho caminhado mais do que o meu costume, quase duas horas por dia. nos caminhos que crio sempre encontro pessoas. às vezes as mesmas, que, na verdade, mesmas nunca são, ainda que tenha passado apenas um segundo desde a última vez em que nos vimos, mas isso nem precisava dizer. nesses encontros eu vejo gente que nunca antes vira. gente com quem nunca falei e que me recebe com um sorriso daqueles em que mostramos os dentes e ficamos com os olhos pequenininhos. viramos conhecidos sem saber os nomes um do outro. e de tanto sorrirmos, dia após dia, num desses nos abraçamos. o moço vestido todo de branco com os cabelos da mesma cor me abraçou na segunda-feira. o moço de roupa listrada e cabelos pretos e brancos me abraçou na quinta, hoje. um perguntou de onde vim, o outro quis saber se estava triste. de cada um ganhei dois abraços. depois da despedida seguimos a vida: eles voltaram para seus trabalhos e eu voltei a caminhar, achando tudo muito engraçado, confesso,e bonito também.