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Irã pode cortar 20% do fluxo de petróleo no mundo
O Irã pode fechar o Estreito de Ormuz, uma das principais passagens comerciais do petróleo no mundo, caso haja uma escalada no conflito com Israel. A porção marítima no Oriente Médio corresponde a 20% do fluxo do produto.
Um foguete é visto em meio às hostilidades transfronteiriças entre o Hezbollah e Israel, visto de Tel Aviv , Israel - 1º/10/2024 | Foto: Ammar Awad/Reuters
O Estreito de Ormuz conecta o Golfo do Pérsico com o Golfo de Omã. A região é vital para a logística comercial de um quinto do petróleo de todo o mundo.
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Toda vez que os enclaves no Oriente Médio tomam proporções maiores, o estreito volta para o centro das discussões comerciais. O curto braço marítimo abriga o Irã ao norte e Omã ao sul.
Dentro do Estreito de Ormuz, a região mais crítica tem 33 quilômetros de largura. Embora a distância pareça grande, o espaço que as embarcações navegam tem um pouco mais de 3 quilômetros de largura.
O tamanho do canal é suficiente para que as grandes nações temam uma retaliação do Irã. Segundo a https://www.eia.gov/
, ao menos 21 milhões de barris de petróleo poderão ficar travados, diariamente, com o fechamento do estreito.
Desse total, 15 milhões de barris são destinados a países da https://revistaoeste.com/tag/europa/
. A China e a Índia também consomem o petróleo que passa pelo Estreito de Ormuz.
Alternativa para a rota comercial do petróleo
A EIA afirmou que existem poucas alternativas estruturais que podem substituir a importância da pequena porção marítima.
O documento afirmou que apenas a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos oferecem oleodutos operacionais que podem tentar transportar o produto na mesma proporção. As infraestruturas, no entanto, permitem juntas o transporte de menos de 10 milhões de barris por dia.
No dia 9 de abril de 2024, Ali Reza Tangsiri, chefe de Marinha do Irã, disse que poderia rever a política praticada no Estreito de Ormuz.
"Podemos fechar o Estreito de Ormuz, mas não o fazemos", afirmou Tangsiri. "No entanto, reveremos nossa política se o inimigo nos pressionar."
O post https://revistaoeste.com/mundo/ira-pode-cortar-20-do-fluxo-de-petroleo-no-mundo/
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O Irã pode fechar o Estreito de Ormuz, uma das principais passagens comerciais do petróleo no mundo, caso haja uma escalada no conflito com Israel. A porção marítima no Oriente Médio corresponde a 20% do fluxo do produto.
Um foguete é visto em meio às hostilidades transfronteiriças entre o Hezbollah e Israel, visto de Tel Aviv , Israel - 1º/10/2024 | Foto: Ammar Awad/Reuters
O Estreito de Ormuz conecta o Golfo do Pérsico com o Golfo de Omã. A região é vital para a logística comercial de um quinto do petróleo de todo o mundo.
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Toda vez que os enclaves no Oriente Médio tomam proporções maiores, o estreito volta para o centro das discussões comerciais. O curto braço marítimo abriga o Irã ao norte e Omã ao sul.
Dentro do Estreito de Ormuz, a região mais crítica tem 33 quilômetros de largura. Embora a distância pareça grande, o espaço que as embarcações navegam tem um pouco mais de 3 quilômetros de largura.
O tamanho do canal é suficiente para que as grandes nações temam uma retaliação do Irã. Segundo a https://www.eia.gov/
, ao menos 21 milhões de barris de petróleo poderão ficar travados, diariamente, com o fechamento do estreito.
Desse total, 15 milhões de barris são destinados a países da https://revistaoeste.com/tag/europa/
. A China e a Índia também consomem o petróleo que passa pelo Estreito de Ormuz.
Alternativa para a rota comercial do petróleo
A EIA afirmou que existem poucas alternativas estruturais que podem substituir a importância da pequena porção marítima.
O documento afirmou que apenas a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos oferecem oleodutos operacionais que podem tentar transportar o produto na mesma proporção. As infraestruturas, no entanto, permitem juntas o transporte de menos de 10 milhões de barris por dia.
No dia 9 de abril de 2024, Ali Reza Tangsiri, chefe de Marinha do Irã, disse que poderia rever a política praticada no Estreito de Ormuz.
"Podemos fechar o Estreito de Ormuz, mas não o fazemos", afirmou Tangsiri. "No entanto, reveremos nossa política se o inimigo nos pressionar."
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