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Rɑfɑ Borges ♱
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2024-12-24 13:58:34

Rɑfɑ Borges ♱ on Nostr: A nota em tweet daquele perfil Brasil em Fúria reverberou. Cogitar chapa Luiz ...

A nota em tweet daquele perfil Brasil em Fúria reverberou. Cogitar chapa Luiz Philippe de Orleans e Bragança + Aldo Rebelo é sandice que só pode sair de uma cabeça escrava do pensamento estatizeiro semicatólico, e nacionalista moderno.

A tese: "necessitamos" de uma chapa nacionalista e supostamente católica, portanto, concatena-se um príncipe da família Orleans e Bragança, e um sujeito admirado pelo exército brasileiro, ex-comunista e nacionalista. Constata-se, portanto, que o perfil, assim como muitos nacionalistas, prefere os sonhos politiqueiros do que adequações à realidade política do Brézil, ou a anulação dessa realidade por uma atividade de revolução espiritual e individual.

Por uma via, é um fato que a família Orleans e Bragança é velipendiada e difamada por setores do tradicionalismo católico, pois houvera, de fato, alianças com maçons, ocorre que, hoje os diálogos com maçons existem na esfera da diplomacia política, tal como o Vaticano possui, ou qualquer poder político no geral. Ouso dizer que alguns da família Orleans e Bragança são, inclusive, mais católicos que muitos de seus críticos do meio tradicionalista. Luiz Philippe de Orleans e Bragança é injustamente acusado de ser maçom, os ataques feitos à ele usam de fotos dele apertando mãos de maçons ou discursando para maçons, algo sem pé e nem cabeça, pois a diplomacia com essa turma é uma das faces da atividade política do Brasil, uma vez que o Brasil é, indiscutivelmente, uma nação inventada pela maçonaria de José Bonifácio e Dom Pedro I, hoje o poder que comanda o país é macônico, os símbolos do país são maçônicos, as lideranças políticas regionais são maçônicas, as elites nacionais e regionais são maçônicas, e por aí vai.

Não foge a regra o, então amado pelos militares, Aldo Rebelo, que também é maçom. Por outra via ocorre que os discursos de Aldo Rebelo encantam os brasileiros ditos nacionalistas, que são poucos, mas em análise profunda os discursos dele são pouco práticos. Ele se desvinculou do PDT e vem se flexionando para a direita política, porém ainda possui ideias socialistas a despeito de Estado social e das políticas econômicas, inconciliável com as tendências liberalizantes do Luiz Philippe de Orleans e Bragança. Aldo Rebelo busca pra si o que Éneas tinha consigo, porém Éneas foi referência até 2015, quando o Bolsonaro assumiu essa lacuna e passou a, corretamente, defender política econômica menos estruturalista (diferente do Éneas), erroneamente se sujeitou ao Paulo Guedes.

Os nacionalistas precisam entender que ser estatizeiro não é opcão viável, ou há o combate ao pensamento estatizeiro ou aceita-se os vermes no poder, ou seja, o estamento burocrático DEVE ser enxergado como um problema, não como uma solução. Não digo que deve haver abandono de ocupações de cargos políticos, pois um dos erros desse discurso é a crença de que a não participação do sistema é uma não participação por inteira, quando na prática é uma participação negativa, ou seja, não participando o sujeito ainda participa, sendo a estratégia correta o uso da participação para a subversão do processo de expansão do Estado usando das próprias contradições dialéticas e antinômicas, quais os próprios subversores tentam usar.

Luiz Philippe de Orleans e Bragança é um excelente nome da direita para concorrer em uma disputa eleitoral, porém Aldo Rebelo encarna uma das mazelas que vêm rompendo o Brasil por dentro, assim o expondo para sua corrosão, isso por via da defesa cometida ao modelo econômico híbrido advindo do modelo estruturalista, como o defendido pela CEPAL. No ponto de vista da política moral Aldo decepciona mais ainda, por reduz todos os problemas dessa parte do país à crítica ao "identitarismo", crendo ser uma política criada pelo departamento de inteligência dos Estados Unidos, trata-se de um erro pois é fruto dos socialistas para o Ocidente, criação direta dos estruturalistas franceses e da escola de Frankfurt e opera em ataque à superestrutura.

Concluí-se que essa sanha de conciliar direita e esquerda, por parte desses ditos nacionalistas, é baboseira. Me recorda o Comandante Robinson Farinazzo, que hoje vai em canal do PCO defender revolução socialista, até um tempo tinha discurso de "vamos unir o Brasil" e um papo de conciliar ambos os espectros políticos, besteira besteira besteira besteira besteira, engana os desavisados, o mesmo teve que engolir seco um professor filiado ao PSOL se impondo à ele em entrevista afirmando que inexiste conciliamento entre ambos os polos e que a revolução brasileira tem que ser socialista, toda conversa de busca por unir os polos passa por consolidar o poder da esquerda, uma vez que ela aparelhou todo o estamento burocrático.

Sobre o lado católico, a Igreja Católica nunca defendeu Estado social que usurpa os deveres e poderes de instituições orgânicas, nunca. Católicos não devem votar em maçons e em socialistas, pouco importa se Aldo Rebelo tem discurso bonito sobre a brasilidade e os cantos remotos do Brasil qual o Estado não atua, pois os discursos desses (maçons e socialistas) são mentirosos. A tese de que a inoperância do Estado potencializa o crime organizado é fraudulenta, Estado e C.O. possuem relações de "diálogo cabuloso", por vezes a inoperância do Estado é uma "operância" negativa do Estado originada de acordos com o C.O., etc e etc. São diversas as variantes sobre essas relações entre ambas as forças. O discurso do Aldo Rebelo e dos nacionalistas, de que o Estado salvará o Brasil, é balela.
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