Candeloro on Nostr: A relatividade é algo que transcende nossa capacidade cognitiva de, de fato, ...
A relatividade é algo que transcende nossa capacidade cognitiva de, de fato, entender o que significa, em infinitas possibilidades, o que pode representar quinze minutos, ou uma hora.
Grosso modo, você poderia correr para casa depois do trabalho e chegar 15 minutos mais cedo. Ver o jogo do seu time, assistir uma série ou até mesmo dormir um pouco mais. Esses mesmos 15 minutos poderiam, num cruzamento matemático não cartesiano, terem interferido com uma conjunção de fatores, também eles temporais, com o de uma colega de trabalho que precisava de um conselho ou ouvido amigo. Desse cruzamento de percepções e vivências distintas de realidade, não há retorno. A diferença entre mudar a vida de alguém ou dormir 15 minutos a mais é o que você escolhe fazer, muitas vezes apesar do querer.
A fugacidade do tempo nos mostra também como se trata da mais dura das angústias existenciais. O que seja eterno enquanto dure acaba, e com ele novas possibilidades, inclusive saudades, arrependimento e dor.
O que eu não faria se pudesse voltar quatro anos atrás e ter feito tudo diferente? E se há outras inúmeras possibilidades (vulgo efeito borboleta) dessas novas interações? Mesmo assim, é a angústia do "e se?" que nos afoga, lentamente.
Aristóteles define felicidade como um momento que você deseja que não acabe. O problema é que acabam. E nós também.
Grosso modo, você poderia correr para casa depois do trabalho e chegar 15 minutos mais cedo. Ver o jogo do seu time, assistir uma série ou até mesmo dormir um pouco mais. Esses mesmos 15 minutos poderiam, num cruzamento matemático não cartesiano, terem interferido com uma conjunção de fatores, também eles temporais, com o de uma colega de trabalho que precisava de um conselho ou ouvido amigo. Desse cruzamento de percepções e vivências distintas de realidade, não há retorno. A diferença entre mudar a vida de alguém ou dormir 15 minutos a mais é o que você escolhe fazer, muitas vezes apesar do querer.
A fugacidade do tempo nos mostra também como se trata da mais dura das angústias existenciais. O que seja eterno enquanto dure acaba, e com ele novas possibilidades, inclusive saudades, arrependimento e dor.
O que eu não faria se pudesse voltar quatro anos atrás e ter feito tudo diferente? E se há outras inúmeras possibilidades (vulgo efeito borboleta) dessas novas interações? Mesmo assim, é a angústia do "e se?" que nos afoga, lentamente.
Aristóteles define felicidade como um momento que você deseja que não acabe. O problema é que acabam. E nós também.