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Capital do Nordeste vê risco de colapso em áreas que são cartão-postal
O Morro do Careca, na praia de Ponta Negra, e a Via Costeira, que vai de leste a sul de https://pt.wikipedia.org/wiki/Natal_(Rio_Grande_do_Norte)
, estão sofrendo um severo processo de erosão. A situação coloca em risco dois dos mais importantes cartões-postais da capital do Rio de Grande do Norte.
Especialistas em meio ambiente fazem alerta sobre o perigo de degradação dessas áreas. Nas últimas semanas, o https://revistaoeste.com/brasil/video-casa-desaba-em-cidade-do-sergipe-depois-de-avanco-do-mar/
acima do normal levou o município potiguar a decretar emergência por 90 dias.
Leia mais notícias de https://revistaoeste.com/brasil/
na Oeste
A Prefeitura adotou medidas de emergência, como o isolamento do Morro do Careca por meio de sacos de areia. A gestão municipal espera, assim, reduzir o risco de colapso da formação geológica natural. O Morro do Careca é patrimônio histórico e cultural da capital.
A cidade assiste, ainda, ao avanço da faixa de areia da praia de Ponta Negra. Conhecido como engorda, o movimento atinge, principalmente, a Via Costeira. Com a maré baixa, esse avanço se estende por cerca de 100 metros.
<img src="https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2024/10/capital-3.jpeg"/>Segundo especialistas, cartões-postais, como a praia de Ponta Negra e a Via Costeira, sofrem processo erosivo crônico | Foto: Magnus Nascimento/Secom/Prefeitura do Natal
Marés avançam sobre a capital potiguar
Conforme especialistas da Universidade Federal do Rio de Grande do Norte (UFRN), o cenário reflete a aceleração de um processo erosivo decorrente de questões climáticas. “Atinge o Rio Grande do Norte como um todo”, diz o professor de Engenharia Civil e Ambiental Venerando Eustáquio.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o pesquisador afirma que “as marés também têm se mostrado cada vez mais intensas e chegam ao litoral, onde já estamos com um processo erosivo instalado há décadas”.
Erosões ameaçam a proteção de hotéis beira-mar
A Prefeitura de Natal comunicou, em setembro deste ano, haver um avanço atípico das marés. Suas consequências são o agravamento da erosão, a destruição de equipamentos de drenagem e a derrubada de proteção costeira de hotéis e de rampas de acesso à praia de Ponta Negra.
O governo municipal destaca que foi identificada “acentuada desagregação de blocos de sedimento, fragilidade erosiva, risco de solapamento do solo, carreamento superficial de areia e colapsos de arcos sedimentares”.
<img src="https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2024/10/capital-1.jpeg"/>Contenção na Rodovia SP-55, na orla da praia de Massaguaçu, em Caraguatatuba: obra concluída em 2020 não resistiu ao avanço do mar | Foto: Divulgação/Prefeitura de Caraguatatuba
Problema atinge várias cidades no Brasil
Vários municípios costeiros têm esse tipo de problema no Brasil. Um deles é Caraguatatuba, no Litoral Norte de São Paulo. https://revistaoeste.com/brasil/litoral-paulista-testa-barreira-submersa-muro-e-vegetacao-para-conter-avanco-do-mar/
em praias como a do Massaguaçu. Nem sempre, contudo, as barreiras suportam a força do mar.
Na vizinha Ubatuba, casas e restaurantes em praias como Toninhas vivem sob a ameaça permanente do avanço do mar. Barreiras de concreto são construídas como forma de proteção, mas nem sempre conseguem evitar a invasão da água fortemente soprada do oceano.
O post https://revistaoeste.com/brasil/capital-do-nordeste-ve-risco-de-colapso-em-areas-que-sao-cartao-postal/
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O Morro do Careca, na praia de Ponta Negra, e a Via Costeira, que vai de leste a sul de https://pt.wikipedia.org/wiki/Natal_(Rio_Grande_do_Norte)
, estão sofrendo um severo processo de erosão. A situação coloca em risco dois dos mais importantes cartões-postais da capital do Rio de Grande do Norte.
Especialistas em meio ambiente fazem alerta sobre o perigo de degradação dessas áreas. Nas últimas semanas, o https://revistaoeste.com/brasil/video-casa-desaba-em-cidade-do-sergipe-depois-de-avanco-do-mar/
acima do normal levou o município potiguar a decretar emergência por 90 dias.
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A Prefeitura adotou medidas de emergência, como o isolamento do Morro do Careca por meio de sacos de areia. A gestão municipal espera, assim, reduzir o risco de colapso da formação geológica natural. O Morro do Careca é patrimônio histórico e cultural da capital.
A cidade assiste, ainda, ao avanço da faixa de areia da praia de Ponta Negra. Conhecido como engorda, o movimento atinge, principalmente, a Via Costeira. Com a maré baixa, esse avanço se estende por cerca de 100 metros.
<img src="https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2024/10/capital-3.jpeg"/>Segundo especialistas, cartões-postais, como a praia de Ponta Negra e a Via Costeira, sofrem processo erosivo crônico | Foto: Magnus Nascimento/Secom/Prefeitura do Natal
Marés avançam sobre a capital potiguar
Conforme especialistas da Universidade Federal do Rio de Grande do Norte (UFRN), o cenário reflete a aceleração de um processo erosivo decorrente de questões climáticas. “Atinge o Rio Grande do Norte como um todo”, diz o professor de Engenharia Civil e Ambiental Venerando Eustáquio.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o pesquisador afirma que “as marés também têm se mostrado cada vez mais intensas e chegam ao litoral, onde já estamos com um processo erosivo instalado há décadas”.
Erosões ameaçam a proteção de hotéis beira-mar
A Prefeitura de Natal comunicou, em setembro deste ano, haver um avanço atípico das marés. Suas consequências são o agravamento da erosão, a destruição de equipamentos de drenagem e a derrubada de proteção costeira de hotéis e de rampas de acesso à praia de Ponta Negra.
O governo municipal destaca que foi identificada “acentuada desagregação de blocos de sedimento, fragilidade erosiva, risco de solapamento do solo, carreamento superficial de areia e colapsos de arcos sedimentares”.
<img src="https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2024/10/capital-1.jpeg"/>Contenção na Rodovia SP-55, na orla da praia de Massaguaçu, em Caraguatatuba: obra concluída em 2020 não resistiu ao avanço do mar | Foto: Divulgação/Prefeitura de Caraguatatuba
Problema atinge várias cidades no Brasil
Vários municípios costeiros têm esse tipo de problema no Brasil. Um deles é Caraguatatuba, no Litoral Norte de São Paulo. https://revistaoeste.com/brasil/litoral-paulista-testa-barreira-submersa-muro-e-vegetacao-para-conter-avanco-do-mar/
em praias como a do Massaguaçu. Nem sempre, contudo, as barreiras suportam a força do mar.
Na vizinha Ubatuba, casas e restaurantes em praias como Toninhas vivem sob a ameaça permanente do avanço do mar. Barreiras de concreto são construídas como forma de proteção, mas nem sempre conseguem evitar a invasão da água fortemente soprada do oceano.
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