Eli Vieira on Nostr: O governo da Flórida está decidindo parar de financiar disciplinas universitárias ...
O governo da Flórida está decidindo parar de financiar disciplinas universitárias específicas que o governo DeSantis acredita que existem com o propósito de fazer doutrinação ideológica.
São 22 cursos marcados para remoção na Universidade Internacional da Flórida, que é uma de 12 universidades pertencentes ao estado. Exemplos: "Introdução à Ásia Oriental", "Comunicação Intercultural", "Trabalho e Globalização" e "Sociologia do Gênero". Um número similar de disciplinas mudaram de ementa para sobreviverem à navalha do governo, apoiada em leis que vetam conteúdo como o identitarismo.
O sistema universitário da Flórida só terá uma decisão mais firme sobre quais disciplinas rodaram em janeiro. O chefe do sistema, Ray Rodrigues, rejeita críticas de professores que alegam que estão sendo censurados. "Somos um mercado das ideias. Universidade é isso. Mas o administrador desse mercado determina onde dentro desse mercado as ideias estarão abrigadas", disse Rodrigues ao NYT.
Ele também explicou que a nova lei e o abate de disciplinas refletem uma preocupação do próprio povo da Flórida: que o ensino superior se tornou algo "mais dedicado à doutrinação que à educação". Ele apoiou essa afirmação com uma pesquisa do instituto Gallup que mostrou que as universidades estão perdendo a confiança do público.
Título do New York Times a respeito: "Republicanos miram nas ciências sociais para coibir ideias das quais não gostam".
Presumo que o enquadramento alternativo ao do NYT seria: "Democratas implantaram disciplinas obrigatórias de ciências sociais nas universidades estatais para empurrar ideias das quais os republicanos não gostam".
Importante lembrar que as medidas só valem para universidades estatais da Flórida. Se uma pessoa quiser fundar a Universidada Feminista Floridiana da Diáspora Queer-afro-indígena-palestina e fazer um currículo consistindo em 60% de disciplinas de sarau de siririca, está completamente livre para isso.
Outra informação importante: essas disciplinas serão removidas do currículo obrigatório, mas continuarão disponíveis como disciplinas optativas, se os professores ainda quiserem ofertar assim.
Claro que ainda há um risco de criar um ambiente de autocensura nos campi (não que fosse uma coisa nova, visto o inferno de cancelamentos já instalado pelo progressismo identitário). O NYT cita um curso de antropologia da religião que provavelmente será limado do currículo obrigatório, mas atrai mais de 100 estudantes por semestre.
O professor dessa disciplina disse que os burocratas do governo listaram seu curso entre os descartáveis porque "não gostaram dos termos 'sobrenatural', 'misticismo' e até 'mito'. Eles têm um entendimento de leigo dos termos que estão julgando".
São 22 cursos marcados para remoção na Universidade Internacional da Flórida, que é uma de 12 universidades pertencentes ao estado. Exemplos: "Introdução à Ásia Oriental", "Comunicação Intercultural", "Trabalho e Globalização" e "Sociologia do Gênero". Um número similar de disciplinas mudaram de ementa para sobreviverem à navalha do governo, apoiada em leis que vetam conteúdo como o identitarismo.
O sistema universitário da Flórida só terá uma decisão mais firme sobre quais disciplinas rodaram em janeiro. O chefe do sistema, Ray Rodrigues, rejeita críticas de professores que alegam que estão sendo censurados. "Somos um mercado das ideias. Universidade é isso. Mas o administrador desse mercado determina onde dentro desse mercado as ideias estarão abrigadas", disse Rodrigues ao NYT.
Ele também explicou que a nova lei e o abate de disciplinas refletem uma preocupação do próprio povo da Flórida: que o ensino superior se tornou algo "mais dedicado à doutrinação que à educação". Ele apoiou essa afirmação com uma pesquisa do instituto Gallup que mostrou que as universidades estão perdendo a confiança do público.
Título do New York Times a respeito: "Republicanos miram nas ciências sociais para coibir ideias das quais não gostam".
Presumo que o enquadramento alternativo ao do NYT seria: "Democratas implantaram disciplinas obrigatórias de ciências sociais nas universidades estatais para empurrar ideias das quais os republicanos não gostam".
Importante lembrar que as medidas só valem para universidades estatais da Flórida. Se uma pessoa quiser fundar a Universidada Feminista Floridiana da Diáspora Queer-afro-indígena-palestina e fazer um currículo consistindo em 60% de disciplinas de sarau de siririca, está completamente livre para isso.
Outra informação importante: essas disciplinas serão removidas do currículo obrigatório, mas continuarão disponíveis como disciplinas optativas, se os professores ainda quiserem ofertar assim.
Claro que ainda há um risco de criar um ambiente de autocensura nos campi (não que fosse uma coisa nova, visto o inferno de cancelamentos já instalado pelo progressismo identitário). O NYT cita um curso de antropologia da religião que provavelmente será limado do currículo obrigatório, mas atrai mais de 100 estudantes por semestre.
O professor dessa disciplina disse que os burocratas do governo listaram seu curso entre os descartáveis porque "não gostaram dos termos 'sobrenatural', 'misticismo' e até 'mito'. Eles têm um entendimento de leigo dos termos que estão julgando".