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Mijão, Batata e Minhoquinha: traficante tem lista com clientes do STF
Traficante guardava um caderno com os nomes e pagamentos dos clientes. Havia também Leozinho Limpeza e Tayrone
3 leitura mínimaVer original
Apontado como intermediador entre fornecedores de drogas, servidores e funcionários terceirizados do Supremo Tribunal Federal (STF), o eletricista Douglas Ramos da Silva guardava um caderno com os nomes e pagamentos dos clientes.
A lista foi encontrada por investigadores da 5ª Delegacia de Polícia (área central), em setembro do ano passado, durante ação que levou o traficante à prisão. Na manhã desta quinta-feira (10/10), os policiais foram às ruas, desta vez à procura dos fornecedores dos entorpecentes.
Entre os nomes de clientes, os investigadores encontraram apelidos como Batata, Mijão e Minhoquinha.
Confira:
Operação Shadow
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desencadeou operação nas primeiras horas desta quinta-feira (10/10) para desmantelar a organização criminosa especializada no tráfico de drogas. As transações entre traficantes e usuários eram feitas por meio do WhatsApp.
Coordenada pela 5ª DP, a operação foi resultado de aproximadamente um ano de investigações, durante os quais foram identificados quatro principais alvos envolvidos na distribuição e no fornecimento de drogas para servidores e colaboradores de órgãos públicos, entre eles o STF. A ação cumpre cinco mandados de busca e apreensão e quatro de prisão, nas regiões de Samambaia, Ceilândia e Águas Lindas (GO).
A investigação evidenciou a existência de uma rede bem organizada de distribuição de drogas, que abrangia várias localidades e, para facilitar o tráfico, utilizava recursos como grupos de WhatsApp e transferências financeiras. A deflagração da operação contou com cerca de 50 policiais, inclusive equipes da Divisão de Operações Especiais (DOE), e apoio de cães farejadores.
Os alvos
A ação coordenada entre as unidades policiais visa coibir o esquema criminoso e fortalecer as investigações em andamento. O nome da operação, Shadow, foi escolhido em referência à maneira como os criminosos agiam nas “sombras”, ocultando suas atividades ilícitas e buscando evitar a atenção das autoridades.
O primeiro alvo é um homem, de 34 anos, morador de Samambaia. O traficante atuava como intermediário na logística de distribuição de entorpecentes. Já foi envolvido em casos de lesão corporal, desobediência e violência doméstica.
O segundo criminoso possui histórico criminal desde 2009, com passagens por porte de substância entorpecente para consumo pessoal e tráfico de drogas. Ele atuava como um dos principais fornecedores de drogas da organização.
O terceiro integrante da organização criminosa, de 23 anos, vive em Águas Lindas e utilizava múltiplos endereços para despistar a polícia. Também tem registro por porte de entorpecentes. O último traficante, de 36 anos, mora em Ceilândia. Ele estava em prisão domiciliar e continuava a colaborar com a organização.
Os investigados responderão pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico, com penas que podem variar de 5 a 15 anos de reclusão.
Por meio de nota, o STF comunicou que tem fornecido informações quando consultado pelos investigadores e que a apuração policial diz respeito a “fornecimento que teria ocorrido em estacionamento próximo” à Suprema Corte, mas que não pertence ao tribunal.
“A administração do STF tentou por diversas vezes regularizar e assumir o local para facilitar o controle, mas não houve autorização do Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]. Além disso, não há registro de envolvimento de qualquer servidor do tribunal na prática de crimes”
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A lista foi encontrada por investigadores da 5ª Delegacia de Polícia (área central), em setembro do ano passado, durante ação que levou o traficante à prisão. Na manhã desta quinta-feira (10/10), os policiais foram às ruas, desta vez à procura dos fornecedores dos entorpecentes.
Entre os nomes de clientes, os investigadores encontraram apelidos como Batata, Mijão e Minhoquinha.
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Operação Shadow
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desencadeou operação nas primeiras horas desta quinta-feira (10/10) para desmantelar a organização criminosa especializada no tráfico de drogas. As transações entre traficantes e usuários eram feitas por meio do WhatsApp.
Coordenada pela 5ª DP, a operação foi resultado de aproximadamente um ano de investigações, durante os quais foram identificados quatro principais alvos envolvidos na distribuição e no fornecimento de drogas para servidores e colaboradores de órgãos públicos, entre eles o STF. A ação cumpre cinco mandados de busca e apreensão e quatro de prisão, nas regiões de Samambaia, Ceilândia e Águas Lindas (GO).
A investigação evidenciou a existência de uma rede bem organizada de distribuição de drogas, que abrangia várias localidades e, para facilitar o tráfico, utilizava recursos como grupos de WhatsApp e transferências financeiras. A deflagração da operação contou com cerca de 50 policiais, inclusive equipes da Divisão de Operações Especiais (DOE), e apoio de cães farejadores.
Os alvos
A ação coordenada entre as unidades policiais visa coibir o esquema criminoso e fortalecer as investigações em andamento. O nome da operação, Shadow, foi escolhido em referência à maneira como os criminosos agiam nas “sombras”, ocultando suas atividades ilícitas e buscando evitar a atenção das autoridades.
O primeiro alvo é um homem, de 34 anos, morador de Samambaia. O traficante atuava como intermediário na logística de distribuição de entorpecentes. Já foi envolvido em casos de lesão corporal, desobediência e violência doméstica.
O segundo criminoso possui histórico criminal desde 2009, com passagens por porte de substância entorpecente para consumo pessoal e tráfico de drogas. Ele atuava como um dos principais fornecedores de drogas da organização.
O terceiro integrante da organização criminosa, de 23 anos, vive em Águas Lindas e utilizava múltiplos endereços para despistar a polícia. Também tem registro por porte de entorpecentes. O último traficante, de 36 anos, mora em Ceilândia. Ele estava em prisão domiciliar e continuava a colaborar com a organização.
Os investigados responderão pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico, com penas que podem variar de 5 a 15 anos de reclusão.
Por meio de nota, o STF comunicou que tem fornecido informações quando consultado pelos investigadores e que a apuração policial diz respeito a “fornecimento que teria ocorrido em estacionamento próximo” à Suprema Corte, mas que não pertence ao tribunal.
“A administração do STF tentou por diversas vezes regularizar e assumir o local para facilitar o controle, mas não houve autorização do Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]. Além disso, não há registro de envolvimento de qualquer servidor do tribunal na prática de crimes”
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