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El Nardo II
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2024-10-20 13:39:07

El Nardo II on Nostr: # Todos os pecados são iguais para Deus? #curiosidades #Bíblia #bíblico #bíblica ...

# Todos os pecados são iguais para Deus?
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Falar de pecado soa estranho no século XXI, época do pensamento sofisticado e hedonismo que glamouriza a maior parte deles.

Que os pecados são ofensivos à Deus é inquestionável, mas será que alguns são mais graves que outros ou Ele os considera todos iguais? Há pecado imperdoável?

### O que é pecado?

Antes de comparar pecados é necessário definir essa palavra segundo a Bíblia.

Há diversas palavras que são traduzidas como pecado ou sinônimo delas, tantos nos textos hebraicos, aramaicos e gregos. Geralmente passam a noção de erro, rebeldia, desobediência, teimosia, comportamento contumaz (sem disposição de mudança), e os sinônimos são transgressões, iniquidades, mas não se resume à isso. Inclui estado da natureza humana após a queda e também a dúvida.

Há três disposições pecaminosas, pelo menos:

**Errar o alvo**

Errar o alvo significa ter o conhecimento correto e objetivo certo e errar tentando acertar. Essa é (ou deveria ser) a condição mais comum entre os cristãos.

Todos conhecem a vontade revelada por Deus na medida da sua compreensão e oportunidades, tem apreciação por elas, querem agradar a Deus e obedecer fielmente, mas, como um atirador ou flecheiro imperfeito, nem sempre consegue acertar o alvo.

**A mão levantada**

Literalmente as escrituras hebraicas chamam assim o pecado de rebeldia declarada. Por qualquer motivo semelhante à irritação ou frustração com a vontade de Deus, com as coisas que Ele permitiu acontecer, ou alguma expectativa complicada, as dificuldades da caminhada, o homem que conhece a vontade de Deus decide pecar conscientemente como alto de revolta.

**Fora-da-lei**

A Bíblia chama de iníquos os inimigos da Lei de Deus. Não são meros rebeldes, são pessoas que foram convencidas de que não há normas de conduta a serem seguidas, talvez de forma parcial ou absoluta.

Exemplos: quem acredita e ensina que toda a Lei foi abolida ou apenas mandamentos específicos que ainda estão em vigor, mas que a pessoa não considera.

Ao contrário do pecador que erra o alvo, ele nem sequer possui um alvo para mirar, geralmente sua orientação é o apelo social (o certo é que a sociedade define) e/ou a regra é ser feliz, buscar a felicidade e, caso algum ensino lhe cause algum incômodo, ela acredita ser errado por ser contrário aos sentimentos e vontades.

Tudo é relativizado e as noções morais e éticas não ficam de fora. Os desejos, sensações e intuições são os legisladores da vida pessoal, a bússola da vida, e a fé é exercida totalmente em razões humanas. A esses Deus chama de malditos, pois "[confiam] no homem e [fazem] dele o seu braço direito e se [esquecem] do Senhor", mesmo que esse homem seja ele próprio, autoconfiança. Também fica claro que "há apenas um Legislador" e que estabelecer regras acima das dEle é usurpação.

É iniquidade é caracterizado pela descrença na Palavra e pelo apego às tradições ou experiências pessoais.

**Pecado é um estado**

"Em iniquidade fui formado e em pecado me concebeu minha mãe", foi assim que o salmista Davi lamentou a sua natureza. Filho de pecador, pecador é. "Quem do imundo tirará o puro?" perguntou Jó. E ele mesmo responde: "Ninguém". A situação humana é naturalmente imutável. Somos pecadores, uma espécie de pecado personificado, para ficar mais claro.

Mas nem sempre foi assim. Deus nos criou perfeitos e puros, a queda provinda da desobediência desfigurou a imagem de Deus em nós e levou todas as nossas aspirações, intenções, vontades, impulsos, para o pecado.

Não somos pecadores porque pecamos, mas pecamos porque somos pecadores. Adão foi o único que tornou-se pecador por ter pecado, todos os outros já nascem assim e pecam por naturalidade e evitar pecar, por exemplo, durante as horas do sono, não os torna santos.

**Aprendendo por contraste**

A Bíblia contrapõe o pecado com a justiça, a qualidade de pecador com a de justo. Santidade não é um antônimo perfeito de pecado, pois na Bíblia o contrário de santo é profano ou comum.

Quando fazemos a vontade de Deus estamos dando passos na escada da santificação, certamente, mas os atos praticados são chamado de justiça, enquanto fazer coisas desagradáveis a Deus é chamado de pecado.

Injustiça = pecado; injusto = pecador: justo/justificado e justiça são antônimos

Santo = propriedade exclusiva; Santificação = processo de entrega constante e mais profunda com o passar do tempo; profanar é tirar a pessoa ou objeto de sua propriedade e exlusiva e deixá-la ser usada por outro, que não o dono ou com outro fim para o qual não foi designado; comum é alguém ou algo que não é propriedade exclusiva de ninguém, todo mundo pode usar, etc.

**Pecado antes do ato**

O décimo mandamento diz para não cobiçar, é um pecado interno. A ampliação do sexto e sétimo mandamentos, que torna adultério olhar alguém com intenção impura e homicídio irar-se ou odiar alguém, mostra que os pensamentos também podem ser pecaminosos e influenciam os atos.

**Duvidar é pecado**

Vemos mais Jesus elogiando a fé das pessoas do que suas boas obras, também o contrário, Jesus repreendia as pessoas mais pela pequena ou ausente fé do que pelos pecados praticados. "Homens de pequena fé!", "Geração incrédula!", "Por que duvidaste?", "Se crer...." são falas comuns em seu ministério.

Jesus foi claro em dizer que a incredulidade é o motivo real de todas as condenações. Pois a fé em Cristo pode livrar qualquer pessoa de seus pecados.

Paulo ajuda a entender melhor a noção da fé e dúvida nesse contexto quando escreve: "O que não é de fé é pecado". Quando escreveu isso estava falando sobre comer comidas sacrificadas aos ídolos. Deixando claro que "o ídolo nada é", ele diz que "mal é para o homem comer com escândalo", se duvidar se pode ou não comer é melhor não comer. Assim lança-se o princípio de viver por viva convicção e fé, e evitar tudo o que é duvidoso, quanto mais o que é certamente ruim!

### Quando os pecados são diferentes

Jesus disse a Pilatos: "Aquele que Me entregou a ti, maior pecado tem". Jesus estava se referindo à Caifás e a seu pecado digno de morte por ter rasgado as vestes santas durante o julgamento feito em sua casa, Ele nem estava se referindo à Judas, embora ele também tenha pecado.

Provavelmente um texto mais claro sobre esse assunto esteja em Provérbios, sobre os sete pecados que Deus mais odeia. Não são os sete pecados capitais. (1) Olhos altivos, (2) língua mentirosa, (3) mãos que derramam sangue inocente, (4) coração que maquina pensamentos perversos, (5) pés que se apressam a correr para o mal, (6) a testemunha falsa que profere mentira e (7} o que semeia contendas entre irmãos. Sobre esse sétimo é dito que Deus não só odeia, mas abomina, evidenciando a maior repulsa de Deus por certos pecados.

Também no mesmo seguimento, Deus também considera pessoas e nações mais pecadoras do que outras. Ele compara os pecados de Jeroboão aos de Acabe e afirma que este pecou mais do que aquele. Ele disse que Manassés pecou mais do que os outros reis que vieram antes dele e foi a principal causa do exílio de Judá na Babilônia. Assim também Deus comparava muitos outros reis com os anteriores.

Sobre as nações, certamente Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim são as cidades mais conhecidas por seus pecados, de Sodoma é dito que eram "grandes pecadores contra o Senhor".

No Novo Testamento, Pedro, Judas e João falam sobre os grandes pecados de falsos mestres que eram coniventes com pecados sexuais, em Apocalipse Jesus diz que especialmente odeia as obras dos Nicolaítas.

### Quando os pecados são iguais

Embora os pecados tenham graduações de gravidade, há uma critério que os iguala.

Qualquer pecado tem o mesmo potencial destrutivo, seja ele leve ou mais grave, apenas um é suficiente para gerar condenação. Basta lembrar do primeiro pecado, comer um fruto proibido, um pecado que pode ser considerado extremamente leve, mas que foi peça chave para que o conflito entre Deus e Satanás se instaura-se na Terra.

Em Cantares (Cântico dos Cânticos) está escrito que não são as raposas adultas que destroem as colheitas, mas as filhotes, as raposinhas, que se espremem e passam pelos vãos apertados das cercas, coisas que as maiores não conseguiriam. A aplicação dessa metáfora é clara, as pequena coisas prejudiciais são mais perigosas. Todos se policiam e constroem barreiras para evitar cometer pecados enormes, hediondos, mas parecem não ter o mesmo zelo para evitar os pequenos e isso pode ser tão ou mais maligno do que cometer os maiores pecados.

### Pecados imperdoáveis

**O pecado contra o Espírito Santo**

Talvez esse pecado, especificamente, mereça uma nota de curiosidade bíblica específica, pelas suas pormenoridades, mas tudo leva a crer que esse pecado não pode ser cometido em apenas um ato, caso contrário ele não seria mencionado após ter sido transgredido pelos opositores de Jesus.

Os evangelhos contam que os opositores de Jesus diziam que Ele fazia todas as Suas obras pelo poder dos demônios, quando, na realidade era pelo Espírito Santo. Quando Jesus fala sobre o pecado do Espírito Santo, sem qualquer outro precedente bíblico, Ele o faz depois que o pecado supostamente foi cometido, induzindo a acreditar que consistiria em atribuir a obra do Espírito à dos demônios, ou comparar o Espírito aos demônios, ou coisas do tipo.

O que leva a sinceramente questionar que, se esse pecado realmente pode ser consumado em um ato, porque não foi mencionado antes?

O único pecado equivalente é a transgressão do terceiro mandamento "Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão" e supostamente a parte que diz "não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão" seria uma evidência de que não haveria perdão para quem fizesse isso. Mas Deus têm por inocente quem comete qualquer pecado? Não, pois a única forma de perdoar é creditando a justiça e a inocência de Jesus ao pecador, e isso Ele faz quando confessamos qualquer pecado. E quantas pessoas no mundo tomam o nome de Deus ou fazem citações sobre Ele de maneira vã!

Para ser mais direto, o pecado seria comparada à uma gradual e persistente resistência interna e externa ao trabalho do Espírito Santo. A palavra blasfêmia não quer dizer exatamente injúria ou ofensa verbal, mas pode se referir também a desejar tomar os atributos de alguém. Jesus foi julgado e condenado como blasfemo sem ter ofendido Deus, simplesmente pelo fato de dizer que todos "O verão assentando à destra do Poder", essa é uma referência à status divino. Da mesma forma como diziam que Jesus blasfemava quando perdoava pecados e Se fazia igual a Deus.

Quem foi enviado por Deus para ser nosso guia? O Espírito Santo. O que acontece quando decidimos guiar-nos por conta própria? Não estaríamos usurpando o lugar dEle? Essa oposição também é feita exteriormente perseguindo e atrapalhando por atos e até palavras, quem está sendo guiado por Ele. Era isso o que os opositores estavam fazendo com Jesus e falar contra o Espírito era só parte disso.

Não tem perdão porque a pessoa não permite ser guiada, é uma pedra bruta, não lapidada, é uma ferida não lavada nem curada, não porque Deus não queira, mas porque Ele respeita a liberdade de não crer e não se entregar.

Os próximos subtópicos explicam melhor isso.

**Não confessar e/ou se arrepender**

Essa é una consequência natural do não crer. Quem não crê não confia e não espera ser perdoado ou aceito ou não toma como suficiente a autoridade da Palavra para conduzí-la nessa atitude de arrependimento e confissão.

Ao posso que o arrependimento é um presente que Deus dá, não produzido naturalmente na vida humana, alguém realmente interessado em ter um mínimo de intimidade e relacionamento com Deus vai expor em oração com Ele sua falta de arrependimento e remorso e vai pedir esse presente e ainda que seja um psicopata, Deus têm poder para agir em Seu favor, tudo começa com a apreciação da promessa e a fé nela. Não se exige nenhum mérito anterior, e não há nenhum fator desqualificante para quem tem fé, independente da gravidade de seu passado pecaminoso. Deus está ao alcance de uma oração sincera, pois o poder e perfeição está em quem intercede pelo suplicante e em quem ouve, não em quem faz a oração.

A confissão deve ser meticulosa e de cada pecado especificamente, como exemplificado nas leis de ofertas pelo pecado no santuário, os pecados eram confessados assim e não de forma generalizada, exemplo: "perdoe todos os meus pecados". Pedir perdão pelos pecados de ignorância, aqueles que não sabemos que pecamos ou não percebemos que pecamos ou até que pecamos há muito tempo e esquecemos também é importante.

Cristo morreu e na cruz estava "Deus reconciliando consigo o mundo" e o intuito maior do arrependimento e confissão é obter o perdão conciliatório, negligenciar isso é trabalhar diretamente em oposição à obra pela qual Cristo deu Sua vida. Aceitar a Jesus também significa dar continuidade à obra de conciliação, pois Ele nos deu o ministério da conciliação, "nos deu a Palqvra de reconciliação [...] como se Deus por nós suplicasse, [...] e suplicamos, da parte de Cristo que reconciliem-se com Deus. É irônico que quem possua essa ministério relute um segundo em conciliar sua própria vida.

Sem falar que estaria perdendo o melhor da vida, visto que quem recebe perdão concilia-se com Deus e tem muito mais amor, pois "a quem muito se perdoa, mais ama". E uma vida de amor é realmente significativa e vale a pena ser vivida!

No âmbito das relações humanas também é necessário conciliação. Algumas confissões também devem ser feitas para as pessoas ofendidas, dependendo do grau da ofensa, em âmbito particular ou publicamente. Jesus apresenta esse ensinamento de forma séria dizendo que não deveríamos apresentar-se diante de Deus nenhuma oferta se não houver esforços para conciliação, seja essa oferta monetária ou até mesmo do próprio coração. Deus não aceita nada que uma pessoa irreconciliável apresente diante dEle. Isso significa exclusão da vida espiritual em si.

Arrependa-se e confesse também são mandamentos divinos e sua desobediência é imperdoável, por motivos óbvios, justamente por serem a declaração implícita de rejeição ao perdão. Por isso são pecados gravíssimos de alta periculosidade, já que não sabemos se teremos oportunidade para fazer isso no futuro.

**Não perdoar**

Não perdoar é tão grave quanto não pedir perdão. É de tal gravidade e periculosidade que afeta todos os aspectos da vida espiritual.

Não perdoar equivale ao homicídio, pois quem não perdoa demonstra que odeia e "aquele que odeia seu irmão é homicida, e nenhum homicida tem vida permanente em si mesmo", em outras palavras é o equivalente a matar e ainda cometer suicídio depois, pois está deixando sua própria vida esvair-se.

Certo autor disse para não dormirmos antes de perdoar tudo e todos, incluindo nós mesmos, os familiares complicados, a esposa estressada, o marido rude, os pais rígidos, os filhos rebeldes e ingratos, parentes intrometidos, amigos daqueles que fazem não precisarmos de inimigos, colegas de trabalho sem espírito de equipe, chefes ditatoriais, autoridades mal humoradas e corruptas, os motoristas que fecham passagem, todos os inimigos diretos ou indiretos, mesmo aqueles que de longe tomam decisões que afetam nossa vida de forma negativa sem nem ao menos nos conhecer, os que perseguem a igreja de Cristo, os que zombam, humilham, quer distantes, quer de perto. Bendizer e não maldizer, orai com amor e não pedindo o mal.

Assim como fomos perdoados por meio do amor de Deus, assim também temos a graça para perdoar os nossos ofensores. Isso não significa necessariamente voltar ao mesmo status anterior de relacionamento e confiança e consentir em continuar sofrendo abusos. É nosso direito preservar nossa integridade nos afastando de relacionamentos abusivos, sejam amizades, românticos, etc., mas o perdão e o amor precisam ser oferecidos, no sentido de desejar a paz e sucesso, transformação e graça, mesmo que seja de longe ou em um tipo de relacionamento mais restrito onde ainda é possível ter contato e ainda servir diretamente quando necessário.

Assim como Deus perdoa e nem sempre remove as consequências da vida do pecador, ele ainda terá de conviver com dificuldades do seu pecado causou, mas lhe é assegurada perdão, paz e graça, especialmente a presença divina, perdoar não significa deixar de aplicar consequências e punição. Os pais podem perdoar seus filhos sem anular sua disciplina, não há contradição nisso. Uma esposa pode perdoar seu marido adúltero, mas mesmo assim requerer o divórcio, a vítima de um crime pode perdoar o criminoso, mas mesmo assim acionar a polícia e o ministério público. Muitos acreditam que o perdão e disciplina são auto excludentes, mas não são, por isso têm dificuldades de perdoar, porque pensam que serão obrigados a livrar o ofensor da justiça e retornar tudo como era antes e não é assim.

Perdoar é querer estar com o ofensor partilhando a vida eterna com Jesus. Se você sente esse desejo, que as bênçãos a salvação de Deus operem sobre a vida dele, mesmo com relacionamento cortado ou restrito, mesmo que tenha que acionar a polícia, é como perdoar de coração.

Na parábola do credor incompassivo, sem misericórdia, um devedor tem uma dívida astronômica perdoada pelo rei, mas depois não perdoa uma dívida pequena de outro servo do rei e manda que ele seja punido pela sua dívida. Essa história trata de realidades espirituais, o homem realmente foi poupado da escravidão por conta dos pecados que cometeu, o rei o livrou, e o perdoou para que fosse um homem livre, mas esse mesmo homem queria que aquele que pecou contra ele fosse cativo, escravo e punido da forma mais severa pelo seu pecado, seu desejo era a destruição por uma questão que ele também não tinha condições de reparar. Pois da mesma maneira que o primeiro foi perdoado sem merecer, esperava-se que mostrasse a mesma compaixão. Resultado, por ser implacável e vingativo, o homem foi chamado à presença do rei e teve o seu perdão, anteriormente concedido, anulado e foi condenado.

A indisposição em perdoar tem o poder terrível de excluir toda a misericórdia de Deus da vida, anular tudo o que foi perdoado e impedir que futuras ofensas sejam perdoadas. E Jesus conclui a parábola dizendo que "assim o Pai lhes fará se, de coração, não perdoar cada um a seu irmão.

O perdão tem limites? Jesus citou 70x7, 7 vezes no dia, mas será que só deve ser 490 vezes e se a pessoa ofender 8 vezes no dia, deve-se perdoar o oitavo pecado no dia seguinte somente se já não estiver esgotado a cota? Obviamente não. Sete é um número simbólico que geralmente simboliza a plenitude divina e a perfeição. A Bíblia também fala sobre sete olhos (olhar pleno e absoluto, que não deixa de ver nada), os sete espíritos (espiritualidade plena), sete chifres (chifres significa poder e sete significaria onipotência). E assim por diante, chegamos a uma plenitude de perdão e misericórdia que deve haver na vida do homem, não só 7, mas 70x7.

# Declaração de amor aos pecadores

A Bíblia diz que Deus tem nojo do pecado e que o odeia, e embora apresente pessoas com essas características e sendo passivas do verbo odiar, é notável a vontade de Deus que "todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade".

Por isso Jesus, "pela graça de Deus, [provou] a morte por todos" e lhes deu oportunidade igualitária de salvação.

Nesse contexto o pecado seria comparado à uma imundície que Deus deseja banir de todos os lugares do Seu Reino e está retirando, pela lavagem espiritual, da vida de todos, mas quando chegar a hora de exterminá-lo, todos os que estiverem com o pecado infiltrado no ser serão eliminados com ele, embora Deus não tenha intenção direta de eliminar os homens.

O lago de fogo "foi preparado para o diabo e seus anjos" e para banir o pecado e não para destruir homens aos quais Ele oferta diariamente a Sua graça conciliadora independente da gravidade dos pecados cometidos e de sua gravidade.

No fundo, o maior pecado é a rejeição desse amor, pois é a única maneira de ficar de fora de Seu Reino. No final das contas, os que serão condenados nem o serão de fato pelos pecados que cometeram, muitos outros salvos cometeram pecados semelhantes, mas a diferença estará nos que apreciam e crêem para vida e nos que ignoraram e duvidam para a morte.

A pergunta de Pilatos aos judeus no julgamento é pertinente: "Que farei de Jesus, chamado Cristo?" Você é capaz de responder esse que, sem sombra de dúvidas, é a questão mais importante da prova da vida? Que fará com a oferta do Deus, Seu Filho, a única herança, o único que podes chamar de teu porque todo o resto, todas as pessoas, todos os recursos, todo o mundo e o que nEle há não nos pertencem, mas a Deus. Só Jesus é teu e você também é dEle?
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