Pedro Ataíde on Nostr: Quando o lunatismo chega à música... ...
Quando o lunatismo chega à música...
Embora seja possível encontrar-se, no artigo infra (de autoria desconhecida), e que ora comento, uma ou outra verdade, o certo é que o mesmo contém um chorrilho de asneiras e aleivosias, algumas delas bem demonstrativas da ignorância de quem o escreveu.
Não vou discorrer sobre a propalada conspiração que, supostamente, teria levado à introdução da frequência de 440 Hz como padrão do A4 (nota correspondente ao lá seguinte ao quarto dó, no piano), e muito mesmo irei dissertar acerca da pretensa má influência que tal padrão provocaria no ouvinte. Sinceramente, é conversa para crianças ou imbecis: criança já não o sou há algum tempo; imbecil diz-me o passado, designadamente o mais recente, que é alta a probabilidade de o não ser.
Também me falta a vontade, e disponibilidade temporal, para escalpelizar, uma por uma, todas as aleivosias e bacoradas que o artigo contém. Aliás, e para ser franco, sentir-me-ia um idiota, se o fizesse.
De forma que vou tão-só abordar, e sinteticamente, quatro pontos:
A) É completamente falso que o padrão de afinação de A4 se situasse, até ao ano de 1955, nos 432 Hz. O padrão ou pura e simplesmente não existia ou foi variando, tanto no espaço como ao longo dos séculos. Aliás, mesmo após as tentativas de instituição de um padrão (ou a pura e simples consagração de um incidental hábito), o que sempre aconteceu foi o mesmo ir variando, não só ao longo dos tempos como de acordo com o espaço geográfico ou mesmo em função dos concretos intérpretes ou construtores. A diversidade era de tal forma enorme (e assim o foi ao longo de quase toda a história da música ocidental) que o comum era no mesmo dia, e na mesma cidade, se verificarem afinações com base em frequências muito diferentes; tão díspares que podiam chegar a uma terceira menor, ou mesmo a 5 meios-tons, de distância entre si! A própria forma como os instrumentos, que até hoje nos chegaram, eram construídos, fornece-nos provas irrefutáveis disto. Acresce que só desde 1711, com a invenção do diapasão, é que os próprios músicos (e construtores, por exemplo, de órgãos de tubo) começaram a ter acesso a um meio que lhes permitisse afinar os seus instrumentos por uma frequência determinável, pelo que só a partir de então ficaram em condições de saber qual o padrão de frequência com base no qual tocavam (ou construíam). Logo por aqui se vê que só um completo ignorante poderia escrever, como consta do artigo em questão, algo como isto: "até 1955 ouvia-se música na frequência de 432 Hz".
B) Se é verdade que, ao longo da história da música ocidental, se foi verificando uma tendência para subir a frequência do dito A4, a mesma nunca foi fixa, muito menos padronizada nos aludidos 432 Hz; foi, isso sim, variando, e bastante, e inclusivamente na mesma época, mesmo ano, mesmo dia e mesma cidade. E mais: chegou a usar-se frequências superiores aos actualmente comuns 440 Hz. Os próprios diapasões, cuja invenção se deu em 1711 (rapidamente se proliferando a partir de tal data), fornecem prova cabal disso mesmo. Tomemos, como exemplo, o diapasão usado na Ópera de Paris: em 1810 dava o A4 à frequência de 423 Hz; em 1822 dava-o a 432 Hz; em 1855 dava-o a 449 Hz (portanto numa frequência de vibração superior ao aludido actual padrão de 440 Hz). Situações semelhantes sempre foram o "prato do dia". Por exemplo, no La Scala, de Milão, a frequência do A4 foi variando, chegando, ainda no decorrer do século XIX, aos 451 Hz! O diapasão usado por Beethoven, e com o qual, pois, os seus pianos (e não só) eram afinados, dava o A4 nos 455,4 Hz! Sim, Beethoven, o compositor genial, cujas composições (muito justamente) sempre foram escutadas e celebradas pelo público como fenomenais, belas, harmoniosas e extasiantes. E Beethoven esse que era, simultaneamente, um intérprete de eleição.
C) A tendencial subida da frequência atribuída a A4 deveu-se, sobretudo, à evolução dos instrumentos, os quais, devido ao aumento de robustez e avanços tecnológicos, foram passando a suportar frequências cada vez mais altas (resistência à tensão)... Mas a subida deveu-se também à gradual melhoria da qualidade das cordas... Tal subida nada se deveu a conspirações nem a considerações de carácter esotérico. O que essa subida (tendencial, e jamais uniforme ou universal) provocou foi protestos dos cantores, em virtude, desde logo, do esforço acrescido que tal escalada lhes vinha acarretando, e com repercussões nocivas até na sua saúde, como o atesta a ocorrência de lesões na garganta.
Ao longo do século XIX várias propostas foram efectuadas, na busca de uma frequência padrão a atribuir ao A4: 435 Hz (padrão muito usado em França); 430,54 Hz; 432 Hz (propugnada pelo "Instituto Schiller"); 440 Hz (proposta feita pela "Sociedade Germânica de Cientistas Naturais e Físicos"); 452 Hz (a dada altura preferida pelos britânicos); 439 Hz; etc; etc. Em 1939 realizou-se uma conferência internacional que recomendou que A4 recebesse a afinação de 440 Hz (e não 439 Hz devido a uma divergência quanto à temperatura a que a medição do na altura padrão francês deveria ser efectuada).
Só por curiosidade, e constituindo mais um atestado da estultícia em que labora o autor do artigo em questão, diga-se que Rockefeller nasceu em 1839 e faleceu em 1937, com 97 anos de idade…
D) Embora o padrão mais usado, actualmente, seja o A4 afinado nos 440 Hz, tal não constitui qualquer espécie de imposição! Ninguém decidiu "que a música deva ser ouvida com base no A4 a 440 Hz"! Há simplesmente um padrão, que pode, ou não, ser seguido, ficando isso ao critério dos músicos (ou dos construtores). Ainda hoje, de resto, é perfeitamente corrente, mesmo ao nível das orquestras, o uso de outros padrões. A própria Orquestra Filarmónica de Berlim (espero que os paranóicos das conspirações já tenham ouvido falar dela, ou o melhor mesmo é dedicarem-se à pesca submarina), não usa o A4 na frequência de 440 Hz. E as coisas dependem, também, do tipo de música a interpretar: por exemplo, é muito comum, na interpretação de música barroca, o uso do A4 a 415 Hz.
Espero que o comentário ao artigo em questão, que acabei de efectuar, sirva, do mesmo passo, de chamada de atenção a uma certa facção da "resistência" ao globalismo e à Nova Ordem Mundial.
Mas mais até do que isso: que esta singela crítica sirva de apelo à racionalidade, ao bom senso, à instrução, à leitura, ao cultivo mínimo da mente.
A precipitação, por seu turno, raramente conduz a algo de bom. E a preservação da saúde mental deveria, também ela, ser um desígnio de cada um de nós, sob pena de se cair no mais completo lunatismo…
Ass: Pedro Ataíde
Passo então a transcrever o imbecil artigo em questão, partilhado por uma tal de Helena Brito:
«Poucas pessoas sabem que em 1955 a Organização Mundial de Padronização decidiu que a música deveria ser ouvida na frequência de 440 Hz. Até então, ouvia-se música numa frequência que induzia à harmonia, ou seja, 432 Hz, vibração que favorecia o surgimento de um estado de espírito relaxado e criativo, e também tinha um impacto benéfico na saúde. 432 Hz é "música" na natural harmonia, ao contrário de 440 Hz, que é exactamente o oposto e que encontramos na música de hoje, a menos que se opte por retornar a uma frequência benéfica usando um software dedicado ou afinando instrumentos musicais de forma totalmente benéfica, etc. Essa vibração subtilmente desarmónica e antinatural levou a um estado de guerra no subconsciente do ser humano e das massas. Assim, a frequência de 440 Hz tornou-se uma arma de controlo e manipulação de massas, mas também uma forma muito eficaz de manter as pessoas em estado permanente de stress e limitação das capacidades cognitivas justamente para se tornarem os actuais bio-robôs sociais que executam suas tarefas de forma mecânica e sem crise "atribuições sociais". Aquelas frequências sonoras que dividem por 2 têm o poder de induzir desarmonia, conflito e estados de pânico irracional, enquanto sons cuja frequência divide por 3, induzindo equilíbrio, positividade, reconciliação, harmonia, saúde, também através de meios técnicos específicos, é benéfica. Foi demonstrado que a frequência de 432 Hz produz formas com óbvia simetria e harmonia visual. Agora imagine uma pessoa muito influente e rica que prospera secretamente com conflitos, guerras, doenças, então imagine que essa pessoa ou grupo de influência possa impor o tom padrão de todos os instrumentos musicais do globo e assim influenciando, directa e eficazmente, partindo deste princípio, toda a criação musical e sonoridade emitida por meios técnicos, precisamente com base em gamas que induzem estados de nervosismo, pânico e conflito determinado pela frequência de 440 Hz! Parece apenas do reino da fantasia… é real, comprovado cientificamente! Em Setembro de 1939, veio à tona que foi exactamente isso que Rockefeller fez. Quando movido por seus interesses financeiros e manipuladores, ele ditou e impôs por meio de suas alavancas que este fosse o novo padrão global de ajuste de som. O padrão de vibração para o som At (A) acima do Dó central (C), é 440Hz "fixo"! Essa vibração antinatural e perigosa levou a um estado de guerra no subconsciente das pessoas. A faixa de afinação dos instrumentos musicais foi corrigida para vibrar em 440 Hz – vibração uniforme. Apesar da aparência de "música doce", uma orquestra sinfónica torna-se, quando todos os instrumentos são sintonizados em "At" - 440 Hz, uma formidável arma de controle mental/emocional de massas, independentemente da peça musical que esteja a tocar. Essas vibrações influenciam directa e fortemente o estado mental em direcção à desarmonia e ao conflito. Num trabalho intitulado "Musical Cult Control", o Dr. Leonard Horowitz diz que tais frequências musicais podem levar as massas à agressão, violência, movimentos sociais e fisicamente à… depressão e doenças. O destaque é que, ao mesmo tempo, os agentes dessas conspirações recomendam "terapias" à base de produtos químicos, tranquilizantes e outros remédios, para condições que eles também causaram! As vibrações sonoras nos impactam organicamente através da água no corpo, com a qual ressoa. Somos mais de 70% água, e as vibrações sonoras induzem as células do corpo, o estado de saúde ou doença. Luz e som são a base da comunicação intercelular! Assim foi feito a partir de 1910, quando a fundação Rockefeller fez uma doação à Federação Americana de Músicos, a fim de adoptar a padronização sonora La-440Hz, que foi então adoptada e generalizada em toda a cultura europeia e depois global! O Dr. Leonard Horowitz conclui: "A música e, portanto, o som, influencia directamente o corpo humano em todos os níveis, tanto bioenergético, físico e químico, metabolismo, psique, estado de imunidade que o corpo é induzido a vibrar num estado de doença e conflito, em lugar de harmonia e amor.". Como teria sido simples… 441 Hz, divisível por 3!
A interpretação do nome das notas musicais é:
Dó – Dominus – Deus;
Ré – Rerum – matéria;
Mi – Miraculum – milagre;
Fá – Familias рlanetarium- sistema solar;
Sol – Solis – Sol;
Lá – Láctea via – Calea Láctea;
Si – Siderae - a abóbada celestial.
O moderno sistema de notação musical foi inventado no século XXI pelo monge beneditino Guido d'Arezzo. Originalmente, ele usava os sons "Ut, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si" para representar uma oitava. Mais tarde, o som "Ut" foi substituído pelo som "Do" da palavra "Dominus" (Deus), para que Deus fosse o início da escala musical.
A cimática é uma ciência que se ocupa do estudo dos efeitos do som na matéria. Assim, parece que as notas musicais, vozes humanas, ruídos produzidos por animais, ecos de estrelas e planetas podem curar.
Curar doenças graves:
O procedimento pelo qual as ondas sonoras curam as células cancerígenas está ganhando cada vez mais popularidade. Pesquisadores do "Princess Grace Hospital" em Londres testaram esta tecnologia em 159 homens com cancro da próstata, e as células doentes foram completamente curadas. Após apenas um ano, 92% deles não tiveram recidiva da doença.
Cura feridas:
As feridas podem ser tratadas de forma eficaz com a ajuda de sons. Uma dessas tecnologias é chamada MIST e envolve a pulverização de uma solução salina na ferida e posterior exposição a sons de baixa frequência.».
#Music #Arts #Sound #Lunatism #Conspiracy #ConspiracyTheory #Schizophrenia #Psychosis #Paranoia #Desinformation #EU #USA #Portugal #Brasil #Nostr #Nostriches #GrowNostr #Plebchain #Plebs #Pleb #Bitcoin #Lightning #Zap #Crypto
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Embora seja possível encontrar-se, no artigo infra (de autoria desconhecida), e que ora comento, uma ou outra verdade, o certo é que o mesmo contém um chorrilho de asneiras e aleivosias, algumas delas bem demonstrativas da ignorância de quem o escreveu.
Não vou discorrer sobre a propalada conspiração que, supostamente, teria levado à introdução da frequência de 440 Hz como padrão do A4 (nota correspondente ao lá seguinte ao quarto dó, no piano), e muito mesmo irei dissertar acerca da pretensa má influência que tal padrão provocaria no ouvinte. Sinceramente, é conversa para crianças ou imbecis: criança já não o sou há algum tempo; imbecil diz-me o passado, designadamente o mais recente, que é alta a probabilidade de o não ser.
Também me falta a vontade, e disponibilidade temporal, para escalpelizar, uma por uma, todas as aleivosias e bacoradas que o artigo contém. Aliás, e para ser franco, sentir-me-ia um idiota, se o fizesse.
De forma que vou tão-só abordar, e sinteticamente, quatro pontos:
A) É completamente falso que o padrão de afinação de A4 se situasse, até ao ano de 1955, nos 432 Hz. O padrão ou pura e simplesmente não existia ou foi variando, tanto no espaço como ao longo dos séculos. Aliás, mesmo após as tentativas de instituição de um padrão (ou a pura e simples consagração de um incidental hábito), o que sempre aconteceu foi o mesmo ir variando, não só ao longo dos tempos como de acordo com o espaço geográfico ou mesmo em função dos concretos intérpretes ou construtores. A diversidade era de tal forma enorme (e assim o foi ao longo de quase toda a história da música ocidental) que o comum era no mesmo dia, e na mesma cidade, se verificarem afinações com base em frequências muito diferentes; tão díspares que podiam chegar a uma terceira menor, ou mesmo a 5 meios-tons, de distância entre si! A própria forma como os instrumentos, que até hoje nos chegaram, eram construídos, fornece-nos provas irrefutáveis disto. Acresce que só desde 1711, com a invenção do diapasão, é que os próprios músicos (e construtores, por exemplo, de órgãos de tubo) começaram a ter acesso a um meio que lhes permitisse afinar os seus instrumentos por uma frequência determinável, pelo que só a partir de então ficaram em condições de saber qual o padrão de frequência com base no qual tocavam (ou construíam). Logo por aqui se vê que só um completo ignorante poderia escrever, como consta do artigo em questão, algo como isto: "até 1955 ouvia-se música na frequência de 432 Hz".
B) Se é verdade que, ao longo da história da música ocidental, se foi verificando uma tendência para subir a frequência do dito A4, a mesma nunca foi fixa, muito menos padronizada nos aludidos 432 Hz; foi, isso sim, variando, e bastante, e inclusivamente na mesma época, mesmo ano, mesmo dia e mesma cidade. E mais: chegou a usar-se frequências superiores aos actualmente comuns 440 Hz. Os próprios diapasões, cuja invenção se deu em 1711 (rapidamente se proliferando a partir de tal data), fornecem prova cabal disso mesmo. Tomemos, como exemplo, o diapasão usado na Ópera de Paris: em 1810 dava o A4 à frequência de 423 Hz; em 1822 dava-o a 432 Hz; em 1855 dava-o a 449 Hz (portanto numa frequência de vibração superior ao aludido actual padrão de 440 Hz). Situações semelhantes sempre foram o "prato do dia". Por exemplo, no La Scala, de Milão, a frequência do A4 foi variando, chegando, ainda no decorrer do século XIX, aos 451 Hz! O diapasão usado por Beethoven, e com o qual, pois, os seus pianos (e não só) eram afinados, dava o A4 nos 455,4 Hz! Sim, Beethoven, o compositor genial, cujas composições (muito justamente) sempre foram escutadas e celebradas pelo público como fenomenais, belas, harmoniosas e extasiantes. E Beethoven esse que era, simultaneamente, um intérprete de eleição.
C) A tendencial subida da frequência atribuída a A4 deveu-se, sobretudo, à evolução dos instrumentos, os quais, devido ao aumento de robustez e avanços tecnológicos, foram passando a suportar frequências cada vez mais altas (resistência à tensão)... Mas a subida deveu-se também à gradual melhoria da qualidade das cordas... Tal subida nada se deveu a conspirações nem a considerações de carácter esotérico. O que essa subida (tendencial, e jamais uniforme ou universal) provocou foi protestos dos cantores, em virtude, desde logo, do esforço acrescido que tal escalada lhes vinha acarretando, e com repercussões nocivas até na sua saúde, como o atesta a ocorrência de lesões na garganta.
Ao longo do século XIX várias propostas foram efectuadas, na busca de uma frequência padrão a atribuir ao A4: 435 Hz (padrão muito usado em França); 430,54 Hz; 432 Hz (propugnada pelo "Instituto Schiller"); 440 Hz (proposta feita pela "Sociedade Germânica de Cientistas Naturais e Físicos"); 452 Hz (a dada altura preferida pelos britânicos); 439 Hz; etc; etc. Em 1939 realizou-se uma conferência internacional que recomendou que A4 recebesse a afinação de 440 Hz (e não 439 Hz devido a uma divergência quanto à temperatura a que a medição do na altura padrão francês deveria ser efectuada).
Só por curiosidade, e constituindo mais um atestado da estultícia em que labora o autor do artigo em questão, diga-se que Rockefeller nasceu em 1839 e faleceu em 1937, com 97 anos de idade…
D) Embora o padrão mais usado, actualmente, seja o A4 afinado nos 440 Hz, tal não constitui qualquer espécie de imposição! Ninguém decidiu "que a música deva ser ouvida com base no A4 a 440 Hz"! Há simplesmente um padrão, que pode, ou não, ser seguido, ficando isso ao critério dos músicos (ou dos construtores). Ainda hoje, de resto, é perfeitamente corrente, mesmo ao nível das orquestras, o uso de outros padrões. A própria Orquestra Filarmónica de Berlim (espero que os paranóicos das conspirações já tenham ouvido falar dela, ou o melhor mesmo é dedicarem-se à pesca submarina), não usa o A4 na frequência de 440 Hz. E as coisas dependem, também, do tipo de música a interpretar: por exemplo, é muito comum, na interpretação de música barroca, o uso do A4 a 415 Hz.
Espero que o comentário ao artigo em questão, que acabei de efectuar, sirva, do mesmo passo, de chamada de atenção a uma certa facção da "resistência" ao globalismo e à Nova Ordem Mundial.
Mas mais até do que isso: que esta singela crítica sirva de apelo à racionalidade, ao bom senso, à instrução, à leitura, ao cultivo mínimo da mente.
A precipitação, por seu turno, raramente conduz a algo de bom. E a preservação da saúde mental deveria, também ela, ser um desígnio de cada um de nós, sob pena de se cair no mais completo lunatismo…
Ass: Pedro Ataíde
Passo então a transcrever o imbecil artigo em questão, partilhado por uma tal de Helena Brito:
«Poucas pessoas sabem que em 1955 a Organização Mundial de Padronização decidiu que a música deveria ser ouvida na frequência de 440 Hz. Até então, ouvia-se música numa frequência que induzia à harmonia, ou seja, 432 Hz, vibração que favorecia o surgimento de um estado de espírito relaxado e criativo, e também tinha um impacto benéfico na saúde. 432 Hz é "música" na natural harmonia, ao contrário de 440 Hz, que é exactamente o oposto e que encontramos na música de hoje, a menos que se opte por retornar a uma frequência benéfica usando um software dedicado ou afinando instrumentos musicais de forma totalmente benéfica, etc. Essa vibração subtilmente desarmónica e antinatural levou a um estado de guerra no subconsciente do ser humano e das massas. Assim, a frequência de 440 Hz tornou-se uma arma de controlo e manipulação de massas, mas também uma forma muito eficaz de manter as pessoas em estado permanente de stress e limitação das capacidades cognitivas justamente para se tornarem os actuais bio-robôs sociais que executam suas tarefas de forma mecânica e sem crise "atribuições sociais". Aquelas frequências sonoras que dividem por 2 têm o poder de induzir desarmonia, conflito e estados de pânico irracional, enquanto sons cuja frequência divide por 3, induzindo equilíbrio, positividade, reconciliação, harmonia, saúde, também através de meios técnicos específicos, é benéfica. Foi demonstrado que a frequência de 432 Hz produz formas com óbvia simetria e harmonia visual. Agora imagine uma pessoa muito influente e rica que prospera secretamente com conflitos, guerras, doenças, então imagine que essa pessoa ou grupo de influência possa impor o tom padrão de todos os instrumentos musicais do globo e assim influenciando, directa e eficazmente, partindo deste princípio, toda a criação musical e sonoridade emitida por meios técnicos, precisamente com base em gamas que induzem estados de nervosismo, pânico e conflito determinado pela frequência de 440 Hz! Parece apenas do reino da fantasia… é real, comprovado cientificamente! Em Setembro de 1939, veio à tona que foi exactamente isso que Rockefeller fez. Quando movido por seus interesses financeiros e manipuladores, ele ditou e impôs por meio de suas alavancas que este fosse o novo padrão global de ajuste de som. O padrão de vibração para o som At (A) acima do Dó central (C), é 440Hz "fixo"! Essa vibração antinatural e perigosa levou a um estado de guerra no subconsciente das pessoas. A faixa de afinação dos instrumentos musicais foi corrigida para vibrar em 440 Hz – vibração uniforme. Apesar da aparência de "música doce", uma orquestra sinfónica torna-se, quando todos os instrumentos são sintonizados em "At" - 440 Hz, uma formidável arma de controle mental/emocional de massas, independentemente da peça musical que esteja a tocar. Essas vibrações influenciam directa e fortemente o estado mental em direcção à desarmonia e ao conflito. Num trabalho intitulado "Musical Cult Control", o Dr. Leonard Horowitz diz que tais frequências musicais podem levar as massas à agressão, violência, movimentos sociais e fisicamente à… depressão e doenças. O destaque é que, ao mesmo tempo, os agentes dessas conspirações recomendam "terapias" à base de produtos químicos, tranquilizantes e outros remédios, para condições que eles também causaram! As vibrações sonoras nos impactam organicamente através da água no corpo, com a qual ressoa. Somos mais de 70% água, e as vibrações sonoras induzem as células do corpo, o estado de saúde ou doença. Luz e som são a base da comunicação intercelular! Assim foi feito a partir de 1910, quando a fundação Rockefeller fez uma doação à Federação Americana de Músicos, a fim de adoptar a padronização sonora La-440Hz, que foi então adoptada e generalizada em toda a cultura europeia e depois global! O Dr. Leonard Horowitz conclui: "A música e, portanto, o som, influencia directamente o corpo humano em todos os níveis, tanto bioenergético, físico e químico, metabolismo, psique, estado de imunidade que o corpo é induzido a vibrar num estado de doença e conflito, em lugar de harmonia e amor.". Como teria sido simples… 441 Hz, divisível por 3!
A interpretação do nome das notas musicais é:
Dó – Dominus – Deus;
Ré – Rerum – matéria;
Mi – Miraculum – milagre;
Fá – Familias рlanetarium- sistema solar;
Sol – Solis – Sol;
Lá – Láctea via – Calea Láctea;
Si – Siderae - a abóbada celestial.
O moderno sistema de notação musical foi inventado no século XXI pelo monge beneditino Guido d'Arezzo. Originalmente, ele usava os sons "Ut, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si" para representar uma oitava. Mais tarde, o som "Ut" foi substituído pelo som "Do" da palavra "Dominus" (Deus), para que Deus fosse o início da escala musical.
A cimática é uma ciência que se ocupa do estudo dos efeitos do som na matéria. Assim, parece que as notas musicais, vozes humanas, ruídos produzidos por animais, ecos de estrelas e planetas podem curar.
Curar doenças graves:
O procedimento pelo qual as ondas sonoras curam as células cancerígenas está ganhando cada vez mais popularidade. Pesquisadores do "Princess Grace Hospital" em Londres testaram esta tecnologia em 159 homens com cancro da próstata, e as células doentes foram completamente curadas. Após apenas um ano, 92% deles não tiveram recidiva da doença.
Cura feridas:
As feridas podem ser tratadas de forma eficaz com a ajuda de sons. Uma dessas tecnologias é chamada MIST e envolve a pulverização de uma solução salina na ferida e posterior exposição a sons de baixa frequência.».
#Music #Arts #Sound #Lunatism #Conspiracy #ConspiracyTheory #Schizophrenia #Psychosis #Paranoia #Desinformation #EU #USA #Portugal #Brasil #Nostr #Nostriches #GrowNostr #Plebchain #Plebs #Pleb #Bitcoin #Lightning #Zap #Crypto