Fabiano on Nostr: Título da obra em latim MEDULLA S. THOMAE AQUITATIS PER OMNES ANNI LITURGICI DIES ...
Título da obra em latim
MEDULLA S. THOMAE AQUITATIS PER OMNES ANNI LITURGICI DIES DISTRBUITA, SEU MEDITATIONES EX OPERIBUS S. THOMAE DEPROMPTAE
Recopilação e ordenação de
FR. Z. MÉZARD O. P.
OBSERVAÇÃO
Todos os títulos com asterisco contêm material que hoje
não mais se atribui a Santo Tomás de Aquino
24. Sexta-feira depois do III domingo da Quaresma: Pela Paixão fomos liberados da pena do pecado.
Sexta-feira da terceira semana da Quaresma
«Ele foi o que tomou sobre si as nossas fraquezas e ele mesmo carregou com as nossas dores» (Is 53, 4)
Pela Paixão de Cristo fomos liberados do reato da pena de dois modos:
1. Primeiro diretamente; i. é, porque a Paixão de Cristo foi uma satisfação suficiente e superabundante pelos pecados de todo o gênero humano; ora, dada a satisfação suficiente, eliminado fica o reato da pena.
2. De outro modo, indiretamente; i. é, enquanto a Paixão de Cristo é a causa da remissão do pecado, no qual se funda o reato da pena.
Os condenados, contudo, não estão liberados da pena, pois a Paixão de Cristo somente produz o seu efeito naqueles a quem se aplica pela fé, pela caridade e pelos sacramentos da fé. Ora, os condenados ao inferno, que não estão unidos à Paixão de Cristo ao modo que acabamos de referir, não lhe podem colher o efeito.
E apesar de termos sido liberados da pena do pecado, é preciso, no entanto, impor aos penitentes uma pena satisfatória; pois, para se beneficiar do efeito da Paixão de Cristo, é preciso estarmos configurados ao Cristo.
Ora, configuramo-nos sacramentalmente a Ele no batismo, segundo aquilo do Apóstolo (Rm 6, 4): Fomos sepultados com ele para morrer ao pecado pelo batismo. Por isso aos batizados não se lhes impõe nenhuma pena satisfatória, por estarem totalmente liberados pela satisfação de Cristo. Mas porque Cristo uma só vez morreu pelos nossos pecados, no dizer da Escritura (1 Pd 3, 18), não pode o homem uma segunda vez se configurar à morte de Cristo pelo sacramento do batismo. E por isso, os que depois do batismo pecam hão de assemelhar-se com Cristo, padecente por alguma penalidade ou sofrimento, que suportem na sua pessoa. Mas essa penalidade basta, apesar de muito menor que a merecida pelo pecado, por causa da cooperação da satisfação de Cristo.
Mas, se a morte, que é pena do pecado, ainda subsiste, é porque a satisfação do Cristo só tem efeito em nós enquanto fomos incorporados ao Cristo, como os membros à cabeça. Pois é preciso que os membros estejam em conformidade com a cabeça. Por onde, assim como Cristo teve primeiro a graça na alma com a passibilidade do corpo, e chegou pela Paixão à glória da imortalidade, assim também nós, que somos os seus membros, somos pela sua Paixão liberados do reato de qualquer pena. Mas, para isso, devemos primeiro receber na alma o Espírito de adoção de filhos, pelo qual adimos a herança da glória da imortalidade, enquanto ainda temos um corpo passível e mortal. Mas depois assemelhados aos sofrimentos e à morte de Cristo, chegaremos à glória imortal segundo aquilo do Apóstolo (Rm 8, 17): Se somos filhos somos também herdeiros; herdeiros verdadeiramente de Deus e co-herdeiros de Cristo, se é que todavia nós padecemos com ele para que sejamos também com ele glorificados.
IIIa q. XLIX a. 3
(P. D. Mézard, O. P., Meditationes ex Operibus S. Thomae.)
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MEDULLA S. THOMAE AQUITATIS PER OMNES ANNI LITURGICI DIES DISTRBUITA, SEU MEDITATIONES EX OPERIBUS S. THOMAE DEPROMPTAE
Recopilação e ordenação de
FR. Z. MÉZARD O. P.
OBSERVAÇÃO
Todos os títulos com asterisco contêm material que hoje
não mais se atribui a Santo Tomás de Aquino

24. Sexta-feira depois do III domingo da Quaresma: Pela Paixão fomos liberados da pena do pecado.
Sexta-feira da terceira semana da Quaresma
«Ele foi o que tomou sobre si as nossas fraquezas e ele mesmo carregou com as nossas dores» (Is 53, 4)
Pela Paixão de Cristo fomos liberados do reato da pena de dois modos:
1. Primeiro diretamente; i. é, porque a Paixão de Cristo foi uma satisfação suficiente e superabundante pelos pecados de todo o gênero humano; ora, dada a satisfação suficiente, eliminado fica o reato da pena.
2. De outro modo, indiretamente; i. é, enquanto a Paixão de Cristo é a causa da remissão do pecado, no qual se funda o reato da pena.
Os condenados, contudo, não estão liberados da pena, pois a Paixão de Cristo somente produz o seu efeito naqueles a quem se aplica pela fé, pela caridade e pelos sacramentos da fé. Ora, os condenados ao inferno, que não estão unidos à Paixão de Cristo ao modo que acabamos de referir, não lhe podem colher o efeito.
E apesar de termos sido liberados da pena do pecado, é preciso, no entanto, impor aos penitentes uma pena satisfatória; pois, para se beneficiar do efeito da Paixão de Cristo, é preciso estarmos configurados ao Cristo.
Ora, configuramo-nos sacramentalmente a Ele no batismo, segundo aquilo do Apóstolo (Rm 6, 4): Fomos sepultados com ele para morrer ao pecado pelo batismo. Por isso aos batizados não se lhes impõe nenhuma pena satisfatória, por estarem totalmente liberados pela satisfação de Cristo. Mas porque Cristo uma só vez morreu pelos nossos pecados, no dizer da Escritura (1 Pd 3, 18), não pode o homem uma segunda vez se configurar à morte de Cristo pelo sacramento do batismo. E por isso, os que depois do batismo pecam hão de assemelhar-se com Cristo, padecente por alguma penalidade ou sofrimento, que suportem na sua pessoa. Mas essa penalidade basta, apesar de muito menor que a merecida pelo pecado, por causa da cooperação da satisfação de Cristo.
Mas, se a morte, que é pena do pecado, ainda subsiste, é porque a satisfação do Cristo só tem efeito em nós enquanto fomos incorporados ao Cristo, como os membros à cabeça. Pois é preciso que os membros estejam em conformidade com a cabeça. Por onde, assim como Cristo teve primeiro a graça na alma com a passibilidade do corpo, e chegou pela Paixão à glória da imortalidade, assim também nós, que somos os seus membros, somos pela sua Paixão liberados do reato de qualquer pena. Mas, para isso, devemos primeiro receber na alma o Espírito de adoção de filhos, pelo qual adimos a herança da glória da imortalidade, enquanto ainda temos um corpo passível e mortal. Mas depois assemelhados aos sofrimentos e à morte de Cristo, chegaremos à glória imortal segundo aquilo do Apóstolo (Rm 8, 17): Se somos filhos somos também herdeiros; herdeiros verdadeiramente de Deus e co-herdeiros de Cristo, se é que todavia nós padecemos com ele para que sejamos também com ele glorificados.
IIIa q. XLIX a. 3
(P. D. Mézard, O. P., Meditationes ex Operibus S. Thomae.)
#God #Deus #Isten #Gott #Jesus #Católico #Catholic #Katholik #katholisch #Katolikus #catholique #Faith #Fé #foi #信仰 #Latin #Latim #Gospel #Evangelho #Evangélium #évangile #Dieu #福音 #日本 #カトリック #Bible #Biblestr #Nostr #Grownostr
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MEDULLA S. THOMAE AQUITATIS PER OMNES ANNI LITURGICI DIES DISTRBUITA, SEU MEDITATIONES EX OPERIBUS S. THOMAE DEPROMPTAE
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OBSERVAÇÃO
Todos os títulos com asterisco contêm material que hoje
não mais se atribui a Santo Tomás de Aquino
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23. Quinta-feira depois da III semana da Quaresma: A pregação da samaritana
Quinta-feira da III Semana da Quaresma
«A mulher, pois, deixou o seu cântaro, e foi à cidade» (Jo 4, 28)
Após ter sido instruída por Cristo, a samaritana fez trabalho de apóstolo. Três coisas podemos sublinhar de suas palavras e atos.
I
A devoção que sentia e manifestou dos dois modos seguintes:
a) Movida por intensa devoção, a samaritana como que se esqueceu da razão pela qual viera à fonte e abandonou água e cântaro. É o que diz o texto: "a mulher deixou o seu cântaro, e foi à cidade", para anunciar a grandeza de Cristo, sem cuidar das necessidades do corpo. Nisso seguiu o exemplo dos Apóstolos que, após terem tudo deixado para trás, seguiram o Senhor. Ora, o cântaro significa a concupiscência das coisas do século, com o qual do fundo das trevas significado pelo poço, i.é, do trato com as coisas terrenas, os homens extraem os prazeres. Portanto, os que abandonam as concupiscências do século por Deus, abandonam o cântaro.
b) A intensidade de sua devoção manifesta-se ainda pela multidão daqueles a quem anuncia o Cristo, pois não foi a um, nem a dois ou três, mas a toda a cidade. Diz o texto: "...e foi à cidade".
II
A qualidade de sua pregação: "e disse àquela gente: vinde ver um homem...".
a) Ela convida todos a ver o Cristo: "Vinde ver um homem". Ela não diz imediatamente para que viessem ao Cristo, para não dar ocasião a blasfêmia; ao contrário, começa dizendo coisas que eram críveis e patentes, a saber, que era um homem. Ela não diz: crede, e sim: vinde ver, pois sabiam que, se bebessem daquela fonte, vendo-o, experimentariam o mesmo que ela experimentou. Por fim, a samaritana segue o exemplo do verdadeiro pregador, e não chama os homens para si, mas para o Cristo.
b) Oferece uma prova da divindade do Cristo, ao dizer: "que me disse tudo o que eu tenho feito", ou seja, quantos homens tivera a samaritana. Ela não se envergonha de contar aquilo que lhe é motivo de confusão, pois a alma abrasada com o fogo divino não se importa mais com nada terreno, nem com a glória, nem com a vergonha, mas apenas com essa chama que nela queima.
c) Conclui confessando a majestade de Cristo, ao dizer: "será este porventura o Cristo?" Ela não ousou afirmar que era o Cristo, para que não aparentasse ensinar os outros: temia que, irritados, eles se recusassem a ir ao Cristo. Tampouco o silenciou totalmente, mas o propôs sob a forma de pergunta, como se submetesse o seu julgamento ao deles. De fato, este era o meio mais fácil de persuadi-los.
III
O fruto de sua pregação.
"Saíram, pois, da cidade, e foram ter com ele". Por onde se vê que, se quisermos ir ao Cristo, devemos também deixar a cidade, i. é, abandonar o amor da concupiscência carnal. "Saiamos, pois, a ele fora dos arraiais", diz são Paulo (Heb 13, 13)
In Joan., IV.
(P. D. Mézard, O. P., Meditationes ex Operibus S. Thomae.)
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