Eli Vieira on Nostr: Ética é difícil. Ninguém sabe se no fim das contas o melhor critério para julgar ...
Ética é difícil. Ninguém sabe se no fim das contas o melhor critério para julgar certo ou errado vem das consequências das ações, de seguir princípios pré-definidos, de cultivar virtudes ou de adorar seres sobrenaturais perfeitamente éticos.
Mas uma coisa eu sei. Israel não está automaticamente errado quando, ao se defender, gera mais mortos do que o número daqueles que perdeu há exatamente um ano, naquela manhã tenebrosa.
A insistência de que contagem de corpos nos leva às melhores conclusões sobre quem está moralmente errado ou certo não aumenta a força do argumento. É um argumento simplório, bruto, indigno de convencer cabeças mais sábias.
Israel nunca teve uma Constituição que previsse extermínio de árabes ou muçulmanos. O Hamas teve, contra os judeus. Israel está avançando na direção de reconhecer as liberdades dos LGBT. O contraste com o Hamas, o Hezbollah e o Irã não poderia ser mais marcado. Israel investe em ser alguma coisa mais que apenas um lar de judeus na humanidade, como se vê no retumbante sucesso de seu programa de start-ups e publicações científicas. O mundo islâmico ao seu redor desdenha dessas coisas e tem saudade das normais sociais de Medina no século VII.
Tento viver guiado por ponderação, temperança, sopesamento. Não faço adesão apaixonada a quase nada. Não me considero especialista no assunto. Mas se uma pessoa não se sente nem tentada a torcer pelo futuro de Israel, um futuro de paz, mas sem submissão às forças milenares do antissemitismo, parte das quais engrossam um antissionismo, eu questiono se essa pessoa tem os valores no lugar.
Mas uma coisa eu sei. Israel não está automaticamente errado quando, ao se defender, gera mais mortos do que o número daqueles que perdeu há exatamente um ano, naquela manhã tenebrosa.
A insistência de que contagem de corpos nos leva às melhores conclusões sobre quem está moralmente errado ou certo não aumenta a força do argumento. É um argumento simplório, bruto, indigno de convencer cabeças mais sábias.
Israel nunca teve uma Constituição que previsse extermínio de árabes ou muçulmanos. O Hamas teve, contra os judeus. Israel está avançando na direção de reconhecer as liberdades dos LGBT. O contraste com o Hamas, o Hezbollah e o Irã não poderia ser mais marcado. Israel investe em ser alguma coisa mais que apenas um lar de judeus na humanidade, como se vê no retumbante sucesso de seu programa de start-ups e publicações científicas. O mundo islâmico ao seu redor desdenha dessas coisas e tem saudade das normais sociais de Medina no século VII.
Tento viver guiado por ponderação, temperança, sopesamento. Não faço adesão apaixonada a quase nada. Não me considero especialista no assunto. Mas se uma pessoa não se sente nem tentada a torcer pelo futuro de Israel, um futuro de paz, mas sem submissão às forças milenares do antissemitismo, parte das quais engrossam um antissionismo, eu questiono se essa pessoa tem os valores no lugar.