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Fabiano
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2025-03-14 19:51:10

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Título da obra em latim
MEDULLA S. THOMAE AQUITATIS PER OMNES ANNI LITURGICI DIES DISTRBUITA, SEU MEDITATIONES EX OPERIBUS S. THOMAE DEPROMPTAE

Recopilação e ordenação de
FR. Z. MÉZARD O. P.

OBSERVAÇÃO
Todos os títulos com asterisco contêm material que hoje
não mais se atribui a Santo Tomás de Aquino



10. Sexta-feira depois do I domingo da Quaresma: Na festa da lança e dos cravos de Nosso Senhor

Sexta-feira da I semana da Quaresma

«um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água.» (Jo 19, 34)

I. — É significativo que a Escritura diga «abriu-lhe», e não «feriu-lhe», pois, por este lado, nos foi aberta a porta da vida eterna. «Depois disto olhei, e eis que vi uma porta aberta no céu» (Ap 4, 1). É esta a porta que figurava aquela, no lado da arca, por onde entraram os animais que haviam de se salvar no dilúvio.

II. — Mas esta porta é causa da salvação. Por isso, diz a Escritura «imediatamente saiu sangue e água», e é muito miraculoso que, do corpo de um morto, onde o sangue está coagulado, saia sangue.

Isto ocorreu para mostrar-nos que, pela Paixão de Cristo, conseguimos plena ablução de nossos pecados e de nossas máculas.

— De nossos pecados, pelo sangue, que é o preço da nossa redenção, conforme a Escritura, «fostes resgatados da vossa vã maneira de viver recebida dos vossos pais, não a preço de ouro ou de prata, mas pelo precioso sangue de Cristo, como dum cordeiro imaculado e sem contaminação» (1 Pe 1, 18-19)

— Das nossas máculas, pela água, que é o banho da nossa regeneração, conforme a Escritura, «derramarei sobre vós uma água pura, e vós sereis purificados de todas as vossas imundícies» (Ez 36, 25); «Naquele dia haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para se lavarem as manchas do pecado.» (Zc 13, 1).

E, por isto, estas duas coisas referem-se especialmente aos dois sacramentos: a água ao sacramento do batismo; o sangue, à eucaristia. Ou também, pode-se referir, um e outro, ao sacramento da eucaristia, pois na eucaristia mistura-se a água ao vinho; ainda que não seja a água da substância do sacramento.

Convém ainda esta figura: assim como do lado de Cristo, que dormia na cruz, saiu sangue e água, pelos quais a Igreja é consagrada, assim, do lado de Adão, que dormia, foi formada a mulher, que prefigurava a própria Igreja.

In Joan., XIX
(P. D. Mézard, O. P., Meditationes ex Operibus S. Thomae.)

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Título da obra em latim
MEDULLA S. THOMAE AQUITATIS PER OMNES ANNI LITURGICI DIES DISTRBUITA, SEU MEDITATIONES EX OPERIBUS S. THOMAE DEPROMPTAE

Recopilação e ordenação de
FR. Z. MÉZARD O. P.

OBSERVAÇÃO
Todos os títulos com asterisco contêm material que hoje
não mais se atribui a Santo Tomás de Aquino



9. Quinta feira depois do I domingo da Quaresma: Foi conveniente Cristo ser crucificado entre ladrões

Quinta-feira depois do I domingo da Quaresma

Cristo foi crucificado entre os ladrões, por uma razão se considerarmos a intenção dos judeus, e por outra, considerada a ordem de Deus.

1. Quanto à intenção dos judeus, crucificaram aos lados de Cristo dois ladrões, como adverte Crisóstomo, «para que ele participasse da ignomínia deles. Contudo, àqueles ninguém se refere, ao passo que a cruz de Cristo é honrada em toda parte. Os reis, depondo os seus diademas, assumem a cruz:
no meio dos diademas, das armas, da mesa sagrada, em toda a parte do mundo a cruz resplandece.»

Quanto à ordenação de Deus, Cristo foi crucificado entre ladrões, porque, segundo diz Jerônimo, «assim como Cristo foi feito na cruz maldição por nós, assim, foi crucificado como criminoso entre criminosos, para a salvação de todos».

2. Segundo, como diz Leão Papa, «dois ladrões foram crucificados, um ao lado direito e outro ao lado esquerdo de Cristo, a fim de que nesse espetáculo mesmo do patíbulo se espelhasse aquela separação que ele próprio há de fazer quando vier a julgar os homens». E Agostinho diz: «Se bem refletires verás, que essa cruz foi um tribunal. O juiz está posto no meio; o que acreditou foi salvo; o outro, que insultou, foi condenado. Por onde se vê o que Cristo fará um dia, dos vivos e dos mortos, colocando aqueles à sua direita e os outros, à esquerda.»

3. Terceiro, segundo Hilário, porque «os dois ladrões crucificados -- um, à direita, o outro à esquerda, mostram que toda a diversidade do gênero humano é chamada a participar do mistério da Paixão de Cristo. Mas como a divisão entre fiéis e infiéis é correspondente aos lados direito e esquerdo, um dos dois, o colocado à direita, foi salvo pela justificação da fé.»

4. Quarto, porque, como diz Beda, «os ladrões crucificados com o Senhor, simbolizam aqueles que, sob a fé e a confissão de Cristo, sofrem a agonia do martírio, ou vivem sob as regras de uma disciplina mais austera. E os que trabalham para a glória eterna são figurados pelo ladrão da direita; ao passo que os de olhos postos na glória humana imitam os atos do ladrão da esquerda.»

III, q. XLVI, a. 11
(P. D. Mézard, O. P., Meditationes ex Operibus S. Thomae.)

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