Shllomon N on Nostr: A minha percepção é que já faz uns 10 anos que todas as minhas entrevistas de ...
A minha percepção é que já faz uns 10 anos que todas as minhas entrevistas de emprego exigiram live code ou desafios que depois pediam para eu explicar, juntamente com entrevistas técnicas enfadonhas, às quais exigiam palavras chave pra dar o click na cachola do entrevistador, e ser contratado.
Acho essa prática uma merda, que toma desnecessariamente o meu tempo e, na minha opinião deveria ser aplicado a vagas para júniors ou no máximo desenvolvedores pleno. Sinceramente, 90% do trabalho é fazer crud, e ajuste, codando feito doido, cada dev procurando mostrar que termina sua task list o mais rápido possível, para poder mover os cards do board.
Esta conversa de proatividade nas soluções e independência para resolver problemas nunca existiu, eu nunca vi, exceto para o nível de arquitetura ou tech lead. Perdi a conta das vezes que tentei "inovar" e isso voltar pra mim como feedback ruim ou ser obrigado a refatora o código para o jeito que os líderes queriam, não importando o quão bom estava.
Portanto, acho isso tudo uma merda, que piorou com a porra do RH que, adquirindo um poder desproporcional dentro das corporações, passou a somente atrapalhar a vida de todo mundo. Quando essa palhaçada de ESG entrou, e tudo quanto é dev começou a dar o rabo, ao invés de cuidar, o ambiente de desenvolvimento ficou insuportável.
Portanto, não interessa mais se o sujeito é bom ou não. Não há espaço pra todo mundo. Há uma linha de corte nas empresas, e está linha não depende de o quão bom o dev é. As empresas hoje sempre tem a turma que faz, que realmente leva o trabalho nas costas, e tem seu poder e espaço reservado, mérito deles. O resto das vagas são preenchidas politicamente. E isso não significa que o nível mais elevado não tenha que se posicionar ideologicamente dentro da empresa. E por ideologia vocês já sabem à qual eu me refiro.
Concluindo, você pode ser bom ou pode ser medíocre como dev, mas não serão suas habilidades que vão garantir seu espaço. 50% vai depender da sua adaptabilidade à cultura da empresa depois de entrar, 30% da sua capacidade de convencer os seus entrevistadores de que se adapta e 20% da habilidade de DEMOSNTRAR EM ENTREVISTAS que consegue fazer o trabalho, mesmo que de forma medíocre.
O problema é que qualquer um, com um pouquinho de treino em entrevistas fake, o sangue frio pra fazer os testes de live code sem congelar no teste, pode conseguir uma vaga. Continuar nela vai depender dos 50% iniciais, partindo do pressuposto que ele consegue fazer o trabalho, mesmo que de forma medíocre.
Acho essa prática uma merda, que toma desnecessariamente o meu tempo e, na minha opinião deveria ser aplicado a vagas para júniors ou no máximo desenvolvedores pleno. Sinceramente, 90% do trabalho é fazer crud, e ajuste, codando feito doido, cada dev procurando mostrar que termina sua task list o mais rápido possível, para poder mover os cards do board.
Esta conversa de proatividade nas soluções e independência para resolver problemas nunca existiu, eu nunca vi, exceto para o nível de arquitetura ou tech lead. Perdi a conta das vezes que tentei "inovar" e isso voltar pra mim como feedback ruim ou ser obrigado a refatora o código para o jeito que os líderes queriam, não importando o quão bom estava.
Portanto, acho isso tudo uma merda, que piorou com a porra do RH que, adquirindo um poder desproporcional dentro das corporações, passou a somente atrapalhar a vida de todo mundo. Quando essa palhaçada de ESG entrou, e tudo quanto é dev começou a dar o rabo, ao invés de cuidar, o ambiente de desenvolvimento ficou insuportável.
Portanto, não interessa mais se o sujeito é bom ou não. Não há espaço pra todo mundo. Há uma linha de corte nas empresas, e está linha não depende de o quão bom o dev é. As empresas hoje sempre tem a turma que faz, que realmente leva o trabalho nas costas, e tem seu poder e espaço reservado, mérito deles. O resto das vagas são preenchidas politicamente. E isso não significa que o nível mais elevado não tenha que se posicionar ideologicamente dentro da empresa. E por ideologia vocês já sabem à qual eu me refiro.
Concluindo, você pode ser bom ou pode ser medíocre como dev, mas não serão suas habilidades que vão garantir seu espaço. 50% vai depender da sua adaptabilidade à cultura da empresa depois de entrar, 30% da sua capacidade de convencer os seus entrevistadores de que se adapta e 20% da habilidade de DEMOSNTRAR EM ENTREVISTAS que consegue fazer o trabalho, mesmo que de forma medíocre.
O problema é que qualquer um, com um pouquinho de treino em entrevistas fake, o sangue frio pra fazer os testes de live code sem congelar no teste, pode conseguir uma vaga. Continuar nela vai depender dos 50% iniciais, partindo do pressuposto que ele consegue fazer o trabalho, mesmo que de forma medíocre.