Domini on Nostr: ...
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Nas relações internacionais as políticas do segundo governo de Donald Trump vêm sendo pautadas em imposições e avisos que operam como “chutes em portas e socos em mesas”, de forma silenciosa e com sordidez, em fim de recuperar a respeitabilidade e hegemonia perdida em quatro anos de governo Biden. Após um período marcado pela multilateralidade e controvérsias relacionadas à posições vergonhosas dos Estados Unidos da América sobre conflitos irrisórios no ponto de vista tático, como grande exemplo a Guerra da Ucrânia, o governo Trump II dá sinais positivos para sua própria população, e negativos para líderes globais destoantes de seu projeto tecnocrata e conservador, esses mais voltados à esquerda do espectro político.
Claudia Sheinbaum, presidente do México, que por início havia se mostrado contrária às políticas de Trump, cedeu em sua suposta resistência às decisões americanas e consolidou acordos com o governo Trump a respeito de mobilizar tropas para reforçar a fiscalização sobre os fluxos humanos pelas fronteiras, assim barrar a entrada de entorpecentes no país ao norte, assim como outrora havia cedido na querela sobre a aceitação da extradição de imigrantes ilegais ao México, assim repetindo o que vem sendo de costume entre os líderes da esquerda no continente, como visto no episódio das bravatas de Gustavo Petro, presidente da Colômbia, contra Donald Trump, marcado pela postura covarde de Petro, que por primeiro momento buscou mostrar força e resistência, porém que não resistiu após ameaças de tarifas impostas pelo governo Trump à Colômbia.
A questão que permanece é: mesmo com apoio da imprensa e do setor bancário, que lucra exponencialmente com os governos de esquerda devido aos endividamentos e expansão de dívidas públicas, os líderes de esquerda cedem às ameaças de Donald Trump, é medo ou estratégia? Cogitar ser estratégia é, no mínimo, pedante. A imprensa mainstream omite os termos “perdeu” para inserir no espaço o termo “recuou”, não consideram como derrota mesmo não havendo escolha para esses líderes se não acatar o que é imposto pelos Estados Unidos de Donald Trump, se essa manipulação por parte da imprensa ocorre é porque houve, de fato, derrota por parte desses governos. Nem mesmo o mais apaixonado apoiador desses governos antagônicos ao conservadorismo podem acreditar na tese de “xadrez 4D” que canais de militância no meio informacional tentam noticiar, as derrotas de cada governo progressista são notórias.
Se for medo, é cogitável deduzir que o escândalo da USAID, capaz de desmontar credibilidades de governos eleitos durante o governo Biden, seja motivo para explicar a postura covarde desses governos, no caso trata-se de uma possibilidade, sem confirmação, sendo a resposta “medo” a mais provável, há algo muito preocupante omitido pelos governos contrários aos direcionamentos ideológicos de Donald Trump.
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