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Justiça Eleitoral manda Boulos retirar das redes sociais vídeos contra Nunes
A Justiça Eleitoral determinou que o candidato Guilherme Boulos (Psol) retire das redes sociais três vídeos com ataques ao adversário do segundo turno da eleição pela Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). O Ministério Público Eleitoral (MPE) e os advogados de Boulos podem se manifestar nos autos em um prazo de 24 horas.
As ordens constam de três liminares proferidas por três juízes — Murillo d'Avila, Rodrigo Marzola Colombini e Claudia Barrichello — na quarta-feira 9.
De maneira geral, os magistrados da Justiça Eleitoral afirmam que a propaganda de Boulos faz ilações e acusações sem prova e, por isso, se caracterizam como "ofensa e ataque pessoal".
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O que mostram os vídeos de Boulos contra Nunes
No primeiro vídeo, há uma cena teatral em que amigos secretos foram agraciados com favorecimentos ilegais por Nunes, que recebe em troca "presentes" pelos benefícios. O vídeo é acompanhado da legenda: "Quem dera o prefeito Ricardo Nunes tratasse São Paulo como trata os amigos, né?".
Em trecho da decisão liminar, o juiz Murillo d'Avila Vianna Cotrim afirmou que "a forma como é realizada a veiculação contém insinuação apta a caracterizar ofensa e ataque pessoal".
A outra ação teve como alvo uma postagem com fotos em que Nunes aparece como receptor de dinheiro ilícito como prefeito de São Paulo. Em uma das imagens, Nunes está próximo de uma pilha de dinheiro e com uma tarja nos olhos. Em outra imagem, consta a afirmação "R$ 31 milhões para o filho do compadre".
"As propagandas impugnadas passam ao eleitor a clara ideia de que o autor praticou crime de corrupção e improbidade administrativa na sua gestão como prefeito de São Paulo, tendo como objetivo macular a sua imagem e honra (...) uma coisa é a existência de investigação envolvendo o atual prefeito e candidato, outra coisa bem diferente é afirmar que houve superfaturamento", argumentou a juíza Claudia Barrichello.
Na terceira liminar, há vídeo sobre operações da Polícia Civil para combater atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) no sistema de transporte público. No vídeo, a equipe de Boulos fala sobre "como o PCC se infiltrou no bilionário sistema de ônibus de SP" e "milícia da cracolândia 'manobra' usuários para cobrar propina de comércio". Outra acusação sem prova é que Nunes trouxe o crime organizado para São Paulo. O juiz Rodrigo Marzola Colombini determinou a exclusão da publicação.
Movimentação de eleitores na 1ª Zona Eleitoral no bairro da Bela Vista - 06.10.2024 | Foto Paulo Pinto/Agência Brasil
Candidato do Psol se pronuncia
Em nota, a campanha de Boulos afirmou que "o prefeito Ricardo Nunes quer impedir que a população de São Paulo conheça o seu histórico, que inclusive já foi amplamente noticiado pela imprensa". Disse ainda que "Nunes deve explicações aos eleitores da cidade sobre as suspeitas que recaem sobre ele no caso da Máfia das Creches e a respeito da relação amistosa com empresários de ônibus investigados na Operação Fim da Linha e do Boletim de Ocorrência registrado pela esposa do candidato o acusando de violência doméstica".
Nunes sempre negou ter agredido a esposa e diz não ter relação com as investigações sobre a Máfia das Creches.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
O post https://revistaoeste.com/politica/justica-eleitoral-manda-boulos-retirar-das-redes-sociais-videos-contra-nunes/
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A Justiça Eleitoral determinou que o candidato Guilherme Boulos (Psol) retire das redes sociais três vídeos com ataques ao adversário do segundo turno da eleição pela Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). O Ministério Público Eleitoral (MPE) e os advogados de Boulos podem se manifestar nos autos em um prazo de 24 horas.
As ordens constam de três liminares proferidas por três juízes — Murillo d'Avila, Rodrigo Marzola Colombini e Claudia Barrichello — na quarta-feira 9.
De maneira geral, os magistrados da Justiça Eleitoral afirmam que a propaganda de Boulos faz ilações e acusações sem prova e, por isso, se caracterizam como "ofensa e ataque pessoal".
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O que mostram os vídeos de Boulos contra Nunes
No primeiro vídeo, há uma cena teatral em que amigos secretos foram agraciados com favorecimentos ilegais por Nunes, que recebe em troca "presentes" pelos benefícios. O vídeo é acompanhado da legenda: "Quem dera o prefeito Ricardo Nunes tratasse São Paulo como trata os amigos, né?".
Em trecho da decisão liminar, o juiz Murillo d'Avila Vianna Cotrim afirmou que "a forma como é realizada a veiculação contém insinuação apta a caracterizar ofensa e ataque pessoal".
A outra ação teve como alvo uma postagem com fotos em que Nunes aparece como receptor de dinheiro ilícito como prefeito de São Paulo. Em uma das imagens, Nunes está próximo de uma pilha de dinheiro e com uma tarja nos olhos. Em outra imagem, consta a afirmação "R$ 31 milhões para o filho do compadre".
"As propagandas impugnadas passam ao eleitor a clara ideia de que o autor praticou crime de corrupção e improbidade administrativa na sua gestão como prefeito de São Paulo, tendo como objetivo macular a sua imagem e honra (...) uma coisa é a existência de investigação envolvendo o atual prefeito e candidato, outra coisa bem diferente é afirmar que houve superfaturamento", argumentou a juíza Claudia Barrichello.
Na terceira liminar, há vídeo sobre operações da Polícia Civil para combater atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) no sistema de transporte público. No vídeo, a equipe de Boulos fala sobre "como o PCC se infiltrou no bilionário sistema de ônibus de SP" e "milícia da cracolândia 'manobra' usuários para cobrar propina de comércio". Outra acusação sem prova é que Nunes trouxe o crime organizado para São Paulo. O juiz Rodrigo Marzola Colombini determinou a exclusão da publicação.
Movimentação de eleitores na 1ª Zona Eleitoral no bairro da Bela Vista - 06.10.2024 | Foto Paulo Pinto/Agência Brasil
Candidato do Psol se pronuncia
Em nota, a campanha de Boulos afirmou que "o prefeito Ricardo Nunes quer impedir que a população de São Paulo conheça o seu histórico, que inclusive já foi amplamente noticiado pela imprensa". Disse ainda que "Nunes deve explicações aos eleitores da cidade sobre as suspeitas que recaem sobre ele no caso da Máfia das Creches e a respeito da relação amistosa com empresários de ônibus investigados na Operação Fim da Linha e do Boletim de Ocorrência registrado pela esposa do candidato o acusando de violência doméstica".
Nunes sempre negou ter agredido a esposa e diz não ter relação com as investigações sobre a Máfia das Creches.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
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