Eli Vieira on Nostr: Fui procurar saber mais sobre os autores dos livros que o ministro do STF Flávio ...
Fui procurar saber mais sobre os autores dos livros que o ministro do STF Flávio Dino mandou destruir em nome da liberdade de expressão, em sua noção soviética de que este direito não inclui a liberdade de expressar homofobia.
Os Dalvi são gêmeos bem idiossincráticos, autores de dezenas de livros, segundo eles próprios. Em uma autobiografia conjunta de 2018, dizem já no título que venceram o alcoolismo, se afirmam repetidamente contra o preconceito, incluindo a homofobia.
A autobiografia data de uma década após os quatro livros censurados pelo ministro comunista.
Vamos então resumir o que o Dino conseguiu com a censura. Algum LGBT teve a vida melhorada com a destruição de livros que ninguém lê, e que a UEL (cujos estudantes denunciaram os autores) já tinha banido de suas bibliotecas em 2013?
Claro que não. Se algum militante se diz gravemente ofendido e deprimido por aqueles trechos QUE PRECISOU TRABALHAR MUITO PARA ACHAR, está sendo no mínimo cínico, ou está mentindo.
Os únicos que sofreram neste caso foram os gêmeos Dalvi, sendo lembrados em todo o país de uma posição antigay que tiveram 15 anos atrás, que abandonaram há mais de seis anos.
São alcoólatras, ou seja, sofrem de um problema que afeta a mente. Isso me lembra os vários casos de alarde na imprensa de injúria racial, em que um momento de investigação revela que a pessoa "criminosa" que proferiu a injúria estava claramente em crise psicológica devido a transtornos como a bipolaridade.
As primeiras vítimas da censura são pessoas neuroatípicas ou no limiar da neuroatipicidade. A criminalização das palavras ofensivas que essas pessoas proferem não as ajuda a crescer, a pensar, em um caminho terapêutico para elas mesmas.
Enquanto isso, pessoas neurotípicas, que têm mais sensibilidade social, saberão fazer autocensura quando carregam crenças preconceituosas, que poderão abandonar tendo acesso ao debate público livre (que pressupõe ausência de censura).
E não adianta abrir exceção na censura "ah, claro que não vamos punir pessoas com diagnóstico psiquiátrico que afeta sua expressão e suas crenças". Isso não funciona. A psiquiatria, corroborada pela genética, já sabe que a fronteira entre transtorno e normalidade é bastante nebulosa. A censura sempre dará em injustiça, não importa a qualidade repugnante das expressões que estão sendo censuradas.
A solução para desinformação é mais informação, não censura. A solução para preconceito é mais debate ético e mais expressão, não censura. A solução para crenças distorcidas por problemas mentais é mais informação e liberdade para errar e se tratar, não a censura.
O único beneficiado com a decisão foi Flávio Dino, fazendo sinalização de virtudes com a censura, alimentando seu enorme ego para corresponder a seu enorme corpo.
Os Dalvi são gêmeos bem idiossincráticos, autores de dezenas de livros, segundo eles próprios. Em uma autobiografia conjunta de 2018, dizem já no título que venceram o alcoolismo, se afirmam repetidamente contra o preconceito, incluindo a homofobia.
A autobiografia data de uma década após os quatro livros censurados pelo ministro comunista.
Vamos então resumir o que o Dino conseguiu com a censura. Algum LGBT teve a vida melhorada com a destruição de livros que ninguém lê, e que a UEL (cujos estudantes denunciaram os autores) já tinha banido de suas bibliotecas em 2013?
Claro que não. Se algum militante se diz gravemente ofendido e deprimido por aqueles trechos QUE PRECISOU TRABALHAR MUITO PARA ACHAR, está sendo no mínimo cínico, ou está mentindo.
Os únicos que sofreram neste caso foram os gêmeos Dalvi, sendo lembrados em todo o país de uma posição antigay que tiveram 15 anos atrás, que abandonaram há mais de seis anos.
São alcoólatras, ou seja, sofrem de um problema que afeta a mente. Isso me lembra os vários casos de alarde na imprensa de injúria racial, em que um momento de investigação revela que a pessoa "criminosa" que proferiu a injúria estava claramente em crise psicológica devido a transtornos como a bipolaridade.
As primeiras vítimas da censura são pessoas neuroatípicas ou no limiar da neuroatipicidade. A criminalização das palavras ofensivas que essas pessoas proferem não as ajuda a crescer, a pensar, em um caminho terapêutico para elas mesmas.
Enquanto isso, pessoas neurotípicas, que têm mais sensibilidade social, saberão fazer autocensura quando carregam crenças preconceituosas, que poderão abandonar tendo acesso ao debate público livre (que pressupõe ausência de censura).
E não adianta abrir exceção na censura "ah, claro que não vamos punir pessoas com diagnóstico psiquiátrico que afeta sua expressão e suas crenças". Isso não funciona. A psiquiatria, corroborada pela genética, já sabe que a fronteira entre transtorno e normalidade é bastante nebulosa. A censura sempre dará em injustiça, não importa a qualidade repugnante das expressões que estão sendo censuradas.
A solução para desinformação é mais informação, não censura. A solução para preconceito é mais debate ético e mais expressão, não censura. A solução para crenças distorcidas por problemas mentais é mais informação e liberdade para errar e se tratar, não a censura.
O único beneficiado com a decisão foi Flávio Dino, fazendo sinalização de virtudes com a censura, alimentando seu enorme ego para corresponder a seu enorme corpo.