Camarada Sobrinho on Nostr: Um dos documentos teológicos mais prolíficos do período pós-Reforma Protestante ...
Um dos documentos teológicos mais prolíficos do período pós-Reforma Protestante foi o Catecismo de Heidelberg.
Sabemos, é claro, que o dia de hoje, o 31 de outubro é comumente comemorado como a data do estopim inicial da Reforma: a fixação das 95 teses de Martinho Lutero na Catedral de Wittenberg.
Todavia, esse não foi o ponto alto nem o mais importante desse período histórico. Destaco aqui esse documento da tradição calvinista para demonstrar a ampla reflexão que havia acerca da obediência aos mandamentos.
Muita atenção para a resposta da pergunta 110 do Catecismo de Heidelberg (imagem).
É quase impossível não incluir nesses "maus propósitos e práticas maliciosas" e no ato de "se apropriar dos bens do próximo, seja por força, seja por aparência de direito, a saber: falsificação de peso, de medida, de mercadoria e de moeda", todo o sistema econômico moderno. Desde a exploração baseada no Efeito Cantillon até as reservas fracionárias, dependentes da emissão de dinheiro sem lastro na realidade. Insira aqui as demais artimanhas da Teoria Monetária Moderna de John Maynard Keynes.
Sendo um pederasta e hedonista, Keynes se tornou o principal guru de todas as faculdades de economia, contabilidade e administração ao redor do mundo. Quando questionado quanto aos efeitos da inflação no longo prazo, respondeu algo como: "no longo prazo, todos estaremos mortos".
Partindo de uma cosmovisão ancorada na máxima "comamos e bebamos, porque amanhã morreremos", Keynes descreve de maneira clara a natureza das tomadas de decisões do coração do homem sem Deus.
A autonomia substitui a teonomia, a egorreferência cala a teor referência e a realidade é por consequência, negada.
Se o ponto arquimediano da realidade criada é abandonado, a própria realidade é negada. Como um sistema planetário formado de corpos errantes gravitação um corpo escuro vazio, assim é a desgraçada odisséia rumo ao oceano infinito do irracional do homem sem Deus. Quando não gravitamos ao redor do ente cuja glória excede infinitamente a densidade de quaisquer instâncias imagináveis pelo homem, navegamos errantes como nômades na direção do nosso enganoso coração.
Os efeitos do pecado que também se estendem às nossas faculdades mentais, sem sombra de dúvidas obnublam a nossa ciência em sua busca pela verdade. E na ciência econômica não é diferente. Se não examinarmos a nós mesmos constantemente à luz da Palavra revelada por Deus, iremos seguir a nossa racionalidade. Caminhos que aos homens parecem ser bons, mas que no fim são caminhos de morte.
E há que se romper com definitivo uma terrível e cruel idade das trevas no campo das ciências econômicas. Abandonando todo ego e despojando-nos de sofismas, precisamos nos render a uma ótica teorreferente da economia.
E claro que terei muitos leitores não-cristãos acompanhando esse texto, mas será que a cristandade moderna tem se preocupado em responder a pergunta feita a Keynes? Ou aceitamos de braços cruzados as suas premissas? Temos buscado submeter nossas noções econômicas debaixo da Palavra de Deus? Eu diria que sequer paramos para refletir sobre o modo como o dinheiro funciona.
"Balança enganosa é abominação para o SENHOR, mas o peso justo é o seu prazer."
- Provérbios 11:1
Poderiam os bancos centrais passar por esse crivo e não serem considerados abomináveis diante de Deus? Será que estamos protestando na capela de Wittenberg do mundo financeiro e questionando as indulgências que nos são cobradas a cada vez que nos dirigimos ao mercado mais próximo e vemos os preços subirem?
Se ecoamos em nossos corações e mentes que não há um nanômetro sequer da realidade que não deva ser subjugado debaixo do cetro de Cristo, por qual motivo não renderemos glórias a Deus com o nosso sistema econômico? Se cremos na palavra de Paulo aos coríntios, de que Cristo reinará até que vença a morte como seu último inimigo, por qual motivos trememos diante de planos e projetos de poder de homens que não são NADA diante de Deus e não ousamos questionar o mundo que eles querem construir pra nós? Se sabemos que Deus ri daqueles que elaboram estratégias para fugir de seu poder, por qual motivo nos acovardamos e deixamos de dominar a criação desenvolvendo formas que glorifiquem o seu poder?
Sabemos, é claro, que o dia de hoje, o 31 de outubro é comumente comemorado como a data do estopim inicial da Reforma: a fixação das 95 teses de Martinho Lutero na Catedral de Wittenberg.
Todavia, esse não foi o ponto alto nem o mais importante desse período histórico. Destaco aqui esse documento da tradição calvinista para demonstrar a ampla reflexão que havia acerca da obediência aos mandamentos.
Muita atenção para a resposta da pergunta 110 do Catecismo de Heidelberg (imagem).
É quase impossível não incluir nesses "maus propósitos e práticas maliciosas" e no ato de "se apropriar dos bens do próximo, seja por força, seja por aparência de direito, a saber: falsificação de peso, de medida, de mercadoria e de moeda", todo o sistema econômico moderno. Desde a exploração baseada no Efeito Cantillon até as reservas fracionárias, dependentes da emissão de dinheiro sem lastro na realidade. Insira aqui as demais artimanhas da Teoria Monetária Moderna de John Maynard Keynes.
Sendo um pederasta e hedonista, Keynes se tornou o principal guru de todas as faculdades de economia, contabilidade e administração ao redor do mundo. Quando questionado quanto aos efeitos da inflação no longo prazo, respondeu algo como: "no longo prazo, todos estaremos mortos".
Partindo de uma cosmovisão ancorada na máxima "comamos e bebamos, porque amanhã morreremos", Keynes descreve de maneira clara a natureza das tomadas de decisões do coração do homem sem Deus.
A autonomia substitui a teonomia, a egorreferência cala a teor referência e a realidade é por consequência, negada.
Se o ponto arquimediano da realidade criada é abandonado, a própria realidade é negada. Como um sistema planetário formado de corpos errantes gravitação um corpo escuro vazio, assim é a desgraçada odisséia rumo ao oceano infinito do irracional do homem sem Deus. Quando não gravitamos ao redor do ente cuja glória excede infinitamente a densidade de quaisquer instâncias imagináveis pelo homem, navegamos errantes como nômades na direção do nosso enganoso coração.
Os efeitos do pecado que também se estendem às nossas faculdades mentais, sem sombra de dúvidas obnublam a nossa ciência em sua busca pela verdade. E na ciência econômica não é diferente. Se não examinarmos a nós mesmos constantemente à luz da Palavra revelada por Deus, iremos seguir a nossa racionalidade. Caminhos que aos homens parecem ser bons, mas que no fim são caminhos de morte.
E há que se romper com definitivo uma terrível e cruel idade das trevas no campo das ciências econômicas. Abandonando todo ego e despojando-nos de sofismas, precisamos nos render a uma ótica teorreferente da economia.
E claro que terei muitos leitores não-cristãos acompanhando esse texto, mas será que a cristandade moderna tem se preocupado em responder a pergunta feita a Keynes? Ou aceitamos de braços cruzados as suas premissas? Temos buscado submeter nossas noções econômicas debaixo da Palavra de Deus? Eu diria que sequer paramos para refletir sobre o modo como o dinheiro funciona.
"Balança enganosa é abominação para o SENHOR, mas o peso justo é o seu prazer."
- Provérbios 11:1
Poderiam os bancos centrais passar por esse crivo e não serem considerados abomináveis diante de Deus? Será que estamos protestando na capela de Wittenberg do mundo financeiro e questionando as indulgências que nos são cobradas a cada vez que nos dirigimos ao mercado mais próximo e vemos os preços subirem?
Se ecoamos em nossos corações e mentes que não há um nanômetro sequer da realidade que não deva ser subjugado debaixo do cetro de Cristo, por qual motivo não renderemos glórias a Deus com o nosso sistema econômico? Se cremos na palavra de Paulo aos coríntios, de que Cristo reinará até que vença a morte como seu último inimigo, por qual motivos trememos diante de planos e projetos de poder de homens que não são NADA diante de Deus e não ousamos questionar o mundo que eles querem construir pra nós? Se sabemos que Deus ri daqueles que elaboram estratégias para fugir de seu poder, por qual motivo nos acovardamos e deixamos de dominar a criação desenvolvendo formas que glorifiquem o seu poder?