Petra Veritatis on Nostr: SOBRE AS SUGESTÕES DO INIMIGO "Sim, filhos, os demônios não deixam de manifestar a ...
SOBRE AS SUGESTÕES DO INIMIGO
"Sim, filhos, os demônios não deixam de manifestar a sua inveja contra nós: desígnios maus, perseguições, sutilezas malévolas, ações depravadas; sugerem-nos pensamentos de blasfêmia; semeiam infidelidades cotidianas em nossos corações.
(…) há além disso os desânimos do nosso quotidiano, irritabilidade por tudo, amaldiçoando uns aos outros, justificando nossas próprias ações e condenando as dos outros.
São eles que semeiam esses pensamentos no nosso coração. Eles que, quando estamos sozinhos, nos inclinam a julgar o próximo, mesmo que esteja longe.
Eles que introduzem no nosso coração o desprezo, filho do orgulho. Eles que nos comunicam essa dureza de coração, esse desprezo mútuo, esse desabrimento recíproco, a frieza na palavra, as queixas perpétuas, a constante inclinação para acusar os outros e nunca a si mesmo.
Dizemos: é o próximo a causa das nossas mágoas; e, sob aparências simples, denegrimo-lo quando só em nós, na nossa casa, é onde se encontra o ladrão. Daí as disputas e divisões entre nós, as brigas sem mais objeto senão fazer prevalecer a nossa opinião e dar-nos publicamente razão.
São também eles que nos fazem solícitos para realizar um esforço que nos ultrapassa e, antes do tempo, nos tiram a vontade daquilo que nos convém e nos seria muito benéfico."
Santo Antão Abade
"Sim, filhos, os demônios não deixam de manifestar a sua inveja contra nós: desígnios maus, perseguições, sutilezas malévolas, ações depravadas; sugerem-nos pensamentos de blasfêmia; semeiam infidelidades cotidianas em nossos corações.
(…) há além disso os desânimos do nosso quotidiano, irritabilidade por tudo, amaldiçoando uns aos outros, justificando nossas próprias ações e condenando as dos outros.
São eles que semeiam esses pensamentos no nosso coração. Eles que, quando estamos sozinhos, nos inclinam a julgar o próximo, mesmo que esteja longe.
Eles que introduzem no nosso coração o desprezo, filho do orgulho. Eles que nos comunicam essa dureza de coração, esse desprezo mútuo, esse desabrimento recíproco, a frieza na palavra, as queixas perpétuas, a constante inclinação para acusar os outros e nunca a si mesmo.
Dizemos: é o próximo a causa das nossas mágoas; e, sob aparências simples, denegrimo-lo quando só em nós, na nossa casa, é onde se encontra o ladrão. Daí as disputas e divisões entre nós, as brigas sem mais objeto senão fazer prevalecer a nossa opinião e dar-nos publicamente razão.
São também eles que nos fazem solícitos para realizar um esforço que nos ultrapassa e, antes do tempo, nos tiram a vontade daquilo que nos convém e nos seria muito benéfico."
Santo Antão Abade