Mr_Zengoldabil on Nostr: Botan MetalHead olha esse texto, que quibei do foicebook. Um demônio concebeu, certa ...
Botan MetalHead (npub1f82…3zng) olha esse texto, que quibei do foicebook.
Um demônio concebeu, certa manhã, um ambicioso plano para destruir a verdade.
Ambicioso ao extremo, pois sabia que a verdade não poderia ser atingida por pertencer ao inefável, infinito e onipotente.
Então teve a idéia de destruir os símbolos, sem os quais seria impossível para qualquer ser humano exprimir sua própria experimentação, percepção ou comunhão com qualquer parte, por mínima e irrelevante que fosse, da realidade e da natureza última do universo e do homem, privando assim à humanidade o acesso ao caminho para verdade.
Cada qual acorrentado em sua própria masmorra interior não poderia comunicar e partilhar nada com o restante dos outros humanos.
Esse diabo queria acorrentar cada alma à sua própria cela corpórea e circunscrever cada consciência à sua própria sepultura craniana.
Mas primeiro precisaria realizar sua mais ousada possessão diabólica: tomar o símbolo !
Sem esse, não haveria qualquer interação, comunicação ou mesmo reprodução da espécie humana.
Sem a palavra, o signo ou a parábola não haveria como cada consciência convergir para um imaginário mútuo, uma Ágora onde as idéias, virtudes, sentimentos, expressões, dogmas, teoremas, artes ou qualquer representação da condição humana interagisse com as demais.
Possuindo o símbolo, dominaria o imaginário coletivo e dominando o imaginário poderia substituir qualquer pista em direção a verdade por sinais na direção oposta.
Dito e feito.
O diabo convocou sua legião e juntos prescreveram um remédio para todos os males, um antídoto mágico que servisse para qualquer coisa, uma panacéia universal: um governo monopolista do uso da força e produção de leis com uma constituição que validasse a si mesmo enquanto verdade
Assim, o moral, o lícito e o ético já não seriam mais aquilo que, por experiência, por dedução lógica, empatia, compaixão, analogia, dramaturgia, virtude ou comunhão pudessem ser alcançados, mas sim seriam ditados por legisladores com auxílio de uma classe falante e consolidados na prática por demônios armados.
Toda essa hierarquia de demônios: juristas, jornalistas, legisladores, policiais e afins seriam o oposto perfeito da hierarquia celestial: anjos, querubins, serafins até um intangível e infinitamente transcedente Deus.
Assim, substituindo a comunicação natural pelo idioma satânico dos juristas, dos tecnocratas e legisladores e colocando uma legião de demônios cumpridores de ordens para complementar a total inversão da ordem natural, todos foram colocados de joelhos perante Baalzebouq !
Quase todos: haverá sempre um pequeno grupo que jamais se deixará manipular por demônios por não saber falar seu dialeto !
Um demônio concebeu, certa manhã, um ambicioso plano para destruir a verdade.
Ambicioso ao extremo, pois sabia que a verdade não poderia ser atingida por pertencer ao inefável, infinito e onipotente.
Então teve a idéia de destruir os símbolos, sem os quais seria impossível para qualquer ser humano exprimir sua própria experimentação, percepção ou comunhão com qualquer parte, por mínima e irrelevante que fosse, da realidade e da natureza última do universo e do homem, privando assim à humanidade o acesso ao caminho para verdade.
Cada qual acorrentado em sua própria masmorra interior não poderia comunicar e partilhar nada com o restante dos outros humanos.
Esse diabo queria acorrentar cada alma à sua própria cela corpórea e circunscrever cada consciência à sua própria sepultura craniana.
Mas primeiro precisaria realizar sua mais ousada possessão diabólica: tomar o símbolo !
Sem esse, não haveria qualquer interação, comunicação ou mesmo reprodução da espécie humana.
Sem a palavra, o signo ou a parábola não haveria como cada consciência convergir para um imaginário mútuo, uma Ágora onde as idéias, virtudes, sentimentos, expressões, dogmas, teoremas, artes ou qualquer representação da condição humana interagisse com as demais.
Possuindo o símbolo, dominaria o imaginário coletivo e dominando o imaginário poderia substituir qualquer pista em direção a verdade por sinais na direção oposta.
Dito e feito.
O diabo convocou sua legião e juntos prescreveram um remédio para todos os males, um antídoto mágico que servisse para qualquer coisa, uma panacéia universal: um governo monopolista do uso da força e produção de leis com uma constituição que validasse a si mesmo enquanto verdade
Assim, o moral, o lícito e o ético já não seriam mais aquilo que, por experiência, por dedução lógica, empatia, compaixão, analogia, dramaturgia, virtude ou comunhão pudessem ser alcançados, mas sim seriam ditados por legisladores com auxílio de uma classe falante e consolidados na prática por demônios armados.
Toda essa hierarquia de demônios: juristas, jornalistas, legisladores, policiais e afins seriam o oposto perfeito da hierarquia celestial: anjos, querubins, serafins até um intangível e infinitamente transcedente Deus.
Assim, substituindo a comunicação natural pelo idioma satânico dos juristas, dos tecnocratas e legisladores e colocando uma legião de demônios cumpridores de ordens para complementar a total inversão da ordem natural, todos foram colocados de joelhos perante Baalzebouq !
Quase todos: haverá sempre um pequeno grupo que jamais se deixará manipular por demônios por não saber falar seu dialeto !