FC MOBILE on Nostr: A descentralização de nós do Monero não é tão robusta quanto a do Bitcoin. O ...
A descentralização de nós do Monero não é tão robusta quanto a do Bitcoin. O fato de 99% dos nós do BTC usarem o Bitcoin Core não significa centralização, mas sim confiança em um software amplamente auditado. Além disso, qualquer um pode modificar ou criar sua própria versão. Já o Monero tem uma rede de nós menor, o que facilita certos ataques, como a análise de tráfego. O Bitcoin Cash, por sua vez, pode ter mais diversidade de softwares, mas sua baixa adoção e liquidez enfraquecem sua segurança e relevância prática.
Sobre a questão do Monero ser “mais pesado” e a promessa de futuras L2s com o FCMP, é importante lembrar que essas atualizações ainda não foram implementadas e estão longe de serem uma realidade. Comparar isso à Lightning Network, que já está ativa e amplamente utilizada, não faz sentido. A crítica de que a LN é “capturada” por custodiantes reflete mais uma escolha de conveniência dos usuários do que uma falha estrutural, já que qualquer pessoa pode criar seus próprios canais e operar de forma não custodiada, algo que o Monero ainda não oferece em nível de L2.
A resistência do Monero a ataques quânticos também não é tão garantida quanto parece. Embora os compromissos de Pedersen protejam os valores transacionados, a criptografia de assinaturas digitais, essencial para qualquer blockchain, ainda é vulnerável a futuros avanços em computação quântica. O uso de canais como SimpleX ou Signal não é exclusivo do Monero e depende mais de boas práticas de segurança do usuário. Além disso, o uso do Monero na darknet não prova superioridade técnica, apenas que sua privacidade é útil em mercados ilícitos, o que não significa que seja a melhor escolha em outros cenários.
Sobre a questão do Monero ser “mais pesado” e a promessa de futuras L2s com o FCMP, é importante lembrar que essas atualizações ainda não foram implementadas e estão longe de serem uma realidade. Comparar isso à Lightning Network, que já está ativa e amplamente utilizada, não faz sentido. A crítica de que a LN é “capturada” por custodiantes reflete mais uma escolha de conveniência dos usuários do que uma falha estrutural, já que qualquer pessoa pode criar seus próprios canais e operar de forma não custodiada, algo que o Monero ainda não oferece em nível de L2.
A resistência do Monero a ataques quânticos também não é tão garantida quanto parece. Embora os compromissos de Pedersen protejam os valores transacionados, a criptografia de assinaturas digitais, essencial para qualquer blockchain, ainda é vulnerável a futuros avanços em computação quântica. O uso de canais como SimpleX ou Signal não é exclusivo do Monero e depende mais de boas práticas de segurança do usuário. Além disso, o uso do Monero na darknet não prova superioridade técnica, apenas que sua privacidade é útil em mercados ilícitos, o que não significa que seja a melhor escolha em outros cenários.