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O que é marxismo cultural, afinal?
O termo "marxismo cultural" é usado para descrever um conjunto de teorias e ideias que emergiram da Escola de Frankfurt no início do século XX. Embora os pensadores da Escola de Frankfurt, como Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse e Walter Benjamin, não usassem essa designação específica. Essas ideias foram posteriormente interpretadas e rotuladas como "marxismo cultural" por alguns críticos contemporâneos para descrever a influência percebida do pensamento marxista na cultura e nas instituições sociais modernas.
Essas teorias buscam aplicar os conceitos do marxismo à cultura e às relações sociais, e defendem que as ideias e os valores que permeiam uma sociedade são determinados pela classe dominante, que utiliza a cultura para manter e justificar sua posição de poder. Esses intelectuais marxistas teriam percebido que a revolução proletária não era viável no Ocidente e teriam que trabalhar através da subversão cultural, para minar os valores tradicionais e criar uma nova sociedade. Segundo a teoria, era necessária a infiltração em áreas da cultura ocidental, incluindo a educação, a arte, a literatura, a música e o cinema, para disseminar suas ideias.
O objetivo seria substituir os valores tradicionais por uma nova moralidade baseada no relativismo moral, criando uma sociedade de moralidade vazia de significado, onde as pessoas perderiam o sentido de identidade e propósito.
Críticos do marxismo cultural apontam para os fenômenos nocivos que surgiram por consequência dessa teoria. Um dos principais problemas é a subversão da moralidade tradicional, que acaba promovendo um relativismo moral que mina a ideia de certo e errado e enfraquece a autoridade moral. Isso leva a uma sociedade cada vez mais fragmentada, sem valores compartilhados e com poucas referências éticas.
Outra crítica ao marxismo cultural é a politização das instituições acadêmicas e de pesquisa, levando a um ambiente intelectual cada vez mais ideológico e menos aberto ao debate e ao livre pensamento. Isso leva a um empobrecimento do conhecimento e da ciência, além de impedir o surgimento de ideias e teorias que possam desafiar a visão dominante.
A disseminação de uma ideologia de vitimização, que promove a divisão social com base em identidades de raça, gênero e orientação sexual, e incentiva conflitos e ressentimentos, minando a possibilidade de uma convivência pacífica e colaborativa na sociedade.
Não podemos esquecer o objetivo supremo por trás de toda essa confusão, afinal, o real objetivo do marxismo cultural é simplesmente criar uma sociedade onde todos possam abraçar a miséria igualitária, celebrar a opressão da liberdade de expressão e, é claro, aplaudir de pé enquanto o Estado assume o controle de todas as esferas da vida.
É o sonho de Karl Marx realizado – uma elite política intocável, um povo miserável, mas não como indivíduos e sim como um coletivo obediente.
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