TULIO on Nostr: Thread sobre como vejo essa guerrinha boba entre jovens e "velhos" (as aspas são ...
Thread sobre como vejo essa guerrinha boba entre jovens e "velhos" (as aspas são porque já vejo caras que mal estão na casa dos vinte não apenas sendo chamados mas mesmo chamando a si próprios disso no Twitter) por alguma nebulosa "autoridade moral" sobre o #Bitcoin porque "a veiarada roubou o nosso futuro".
A afirmação acima é tão falsa quanto uma nota de 1 #Bitcoin emitida pelo BACEN e, como tentarei demonstrar, todas as pessoas estão sujeitas a algumas regras ditadas pela Natureza Humana, para o que usarei percentuais totalmente arbitrários, cuja finalidade é apenas de facilitar a compreensão pelo leitor. Em todos os tempos, a Humanidade pode ser representada por alguma variação assim, em relação a quando boas oportunidades se apresentam:
▪️ 90% nem ficam sabendo delas, ou não sabem reconhecê-las, ou simplesmente não se importam;
▪️ 9% as percebem mas, por medo, ignorância, falta de meios ou preguiça, não as aproveitam;
▪️ 1% as reconhecem logo que surgem e/ou começam a se tornar mais conhecidas, perseguem e aproveitam: estes são os bem-sucedidos, que depois serão chamados de "ladrões" pelos integrantes dos outros grupos.
PS: devo acrescentar um pequeno subgrupo aos dois primeiros, o dos que demoram mas terminam se dando conta da oportunidade e, mesmo já entrando num momento mais complicado, acabam por aproveitá-la e, dependendo de suas condições individuais, acabam por se situar em algum ponto na escala sócio-financeira dos almejados 1%. Acrescentei porque acho que é aonde estou (julga-te antes de julgar o teu próximo).
𝟏𝐀 - #BTC : 𝐀 𝐃𝐈𝐒𝐏𝐔𝐓𝐀 𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐆𝐄𝐑𝐀𝐂𝐈𝐎𝐍𝐀𝐋 - 𝐆𝐞𝐧𝐗 𝐞 𝐆𝐞𝐧𝐘
Como considero que o #BTC é para todos (que o mereçam, por compreender ou pelo menos intuir sua importância num mundo onde a digitalização não apenas já é irreversível mas irá se aprofundar ainda muito mais, ao nível da própria individualidade e até da personalidade e valores de cada um), me é difícil entender o porquê de os mais jovens tenderem a vê-lo como algo "deles", ficando "a veiarada" com o legacy e seus stocks e poupanças em FIAT; o paradoxo fica evidente ao perceber que, no entanto, cultuam "gurus" como Michael Saylor ("Boomer" ou, mais precisamente, GenX como eu mesmo) e, no Brasil, gênios como o Daniel Fraga e o Renato Tresoitão, que são "Millennials" (GenY), e isso para não mencionar Satoshi Nakamoto (pessoa ou grupo, mas definitivamente não-integrante da atual GenZ); ou seja, são todos "véios" mas sem eles o #Bitcoin seria muito menos conhecido/compreendido do que é ou mesmo sequer existiria (Satoshi). No melhor dos casos estaria hoje à espera do seu Pizza Day ou algo assim.
Por que então tanta surpresa (e mesmo algum desagrado) ao ver outros "véios" ou "boomers" não apenas interessados mas também demonstrando bons conhecimentos sobre o tema? Se tem uma coisa em que a parte de nós que foi pra frente aprendeu a fazer (e bem) foi reconhecer e aproveitar oportunidades. Por exemplo:
"𝐁𝐎𝐎𝐌𝐄𝐑𝐒" - Num país com o mesmo tamanho mas com (bem) menos população (e estado, e impostos) do que hoje, terra era abundante e barata, idem construir nela, logo, fazia sentido trabalhar duro e passar algumas poucas privações (não havia o consumismo desenfreado de hoje, pela pouca quantidade de coisas a serem consumidas, logo, pouca coisa nos fazia falta) para poupar até ter o que se dizia então "o seu canto".
Um homem que chegasse aos 30 anos sem ter casa própria, esposa e filhos, não era exatamente "pessoa recomendável", como se dizia na época ou, como se diz na crescente anglicização atual, era um "perdedor" (loser); os demais fizeram o certo e não pararam em um só imóvel ("a verdadeira poupança é terra", dizia-se então).
Além disso, boa parte da ainda baixa densidade demográfica continuava no interior, onde havia muitas pequenas propriedades e dinheiro na mão dos mais diligentes para comprar terras baratas para seus numerosos filhos; claro, já havia quem vendesse para tentar a sorte "na cidade".
𝐎𝐛𝐬: é aqui que fico sem entender a dificuldade que tantos jovens demonstram para compreender um conceito que o Zoitão véio vive enunciando e que deveria ser óbvio para todos: a partir do momento em que a pirâmide etária vai se invertendo, rumo à redução populacional, um imóvel passa de um importante e valioso ativo para um crescente passivo patrimonial, eis que se há mais moradias do que pessoas capazes e/ou dispostas a pagar para morar nelas, torna-se apenas fonte de problemas com impostos, manutenção, defesa contra invasores e outros custos em tempo e dinheiro sem garantia alguma de serem sequer amortizados, não é isso ou não? 😆
"𝐌𝐈𝐋𝐋𝐄𝐍𝐍𝐈𝐀𝐋𝐒" - Para estes as coisas se tornaram um pouco mais complicadas: terra e construção já eram meio caros de obter num país do mesmo tamanho mas com população (e estado, e impostos) crescente; e os que saíam do campo para ir "tentar a sorte na cidade" aumentavam pelos mais variados motivos, que fogem ao escopo deste post.
Mas a obsessão dos pais por propriedades, cada vez mais valorizadas, transmutou-se em diplomas para os filhos: valia a pena vender um ou mais imóveis por muitas vezes o valor originalmente pago e mandar os jovens para a faculdade em busca do famoso "DR", quase um título de nobreza, mas que era sobretudo a garantia, para os rapazes, de bons empregos e, por conseguinte, serem "um bom partido" e, para as moças, de um bom casamento.
Claro, o FEMINAZISMO já começava a mostrar as pontinhas das garras mas ainda não atrapalhava.
(continua no próximo fds, tá muito comprido já e a parte da GenZ me parece que vai ser maior que as das duas anteriores)
Boa leitura e desculpem pelo emoji, mas se sabem quem é o figura...
A afirmação acima é tão falsa quanto uma nota de 1 #Bitcoin emitida pelo BACEN e, como tentarei demonstrar, todas as pessoas estão sujeitas a algumas regras ditadas pela Natureza Humana, para o que usarei percentuais totalmente arbitrários, cuja finalidade é apenas de facilitar a compreensão pelo leitor. Em todos os tempos, a Humanidade pode ser representada por alguma variação assim, em relação a quando boas oportunidades se apresentam:
▪️ 90% nem ficam sabendo delas, ou não sabem reconhecê-las, ou simplesmente não se importam;
▪️ 9% as percebem mas, por medo, ignorância, falta de meios ou preguiça, não as aproveitam;
▪️ 1% as reconhecem logo que surgem e/ou começam a se tornar mais conhecidas, perseguem e aproveitam: estes são os bem-sucedidos, que depois serão chamados de "ladrões" pelos integrantes dos outros grupos.
PS: devo acrescentar um pequeno subgrupo aos dois primeiros, o dos que demoram mas terminam se dando conta da oportunidade e, mesmo já entrando num momento mais complicado, acabam por aproveitá-la e, dependendo de suas condições individuais, acabam por se situar em algum ponto na escala sócio-financeira dos almejados 1%. Acrescentei porque acho que é aonde estou (julga-te antes de julgar o teu próximo).
𝟏𝐀 - #BTC : 𝐀 𝐃𝐈𝐒𝐏𝐔𝐓𝐀 𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐆𝐄𝐑𝐀𝐂𝐈𝐎𝐍𝐀𝐋 - 𝐆𝐞𝐧𝐗 𝐞 𝐆𝐞𝐧𝐘
Como considero que o #BTC é para todos (que o mereçam, por compreender ou pelo menos intuir sua importância num mundo onde a digitalização não apenas já é irreversível mas irá se aprofundar ainda muito mais, ao nível da própria individualidade e até da personalidade e valores de cada um), me é difícil entender o porquê de os mais jovens tenderem a vê-lo como algo "deles", ficando "a veiarada" com o legacy e seus stocks e poupanças em FIAT; o paradoxo fica evidente ao perceber que, no entanto, cultuam "gurus" como Michael Saylor ("Boomer" ou, mais precisamente, GenX como eu mesmo) e, no Brasil, gênios como o Daniel Fraga e o Renato Tresoitão, que são "Millennials" (GenY), e isso para não mencionar Satoshi Nakamoto (pessoa ou grupo, mas definitivamente não-integrante da atual GenZ); ou seja, são todos "véios" mas sem eles o #Bitcoin seria muito menos conhecido/compreendido do que é ou mesmo sequer existiria (Satoshi). No melhor dos casos estaria hoje à espera do seu Pizza Day ou algo assim.
Por que então tanta surpresa (e mesmo algum desagrado) ao ver outros "véios" ou "boomers" não apenas interessados mas também demonstrando bons conhecimentos sobre o tema? Se tem uma coisa em que a parte de nós que foi pra frente aprendeu a fazer (e bem) foi reconhecer e aproveitar oportunidades. Por exemplo:
"𝐁𝐎𝐎𝐌𝐄𝐑𝐒" - Num país com o mesmo tamanho mas com (bem) menos população (e estado, e impostos) do que hoje, terra era abundante e barata, idem construir nela, logo, fazia sentido trabalhar duro e passar algumas poucas privações (não havia o consumismo desenfreado de hoje, pela pouca quantidade de coisas a serem consumidas, logo, pouca coisa nos fazia falta) para poupar até ter o que se dizia então "o seu canto".
Um homem que chegasse aos 30 anos sem ter casa própria, esposa e filhos, não era exatamente "pessoa recomendável", como se dizia na época ou, como se diz na crescente anglicização atual, era um "perdedor" (loser); os demais fizeram o certo e não pararam em um só imóvel ("a verdadeira poupança é terra", dizia-se então).
Além disso, boa parte da ainda baixa densidade demográfica continuava no interior, onde havia muitas pequenas propriedades e dinheiro na mão dos mais diligentes para comprar terras baratas para seus numerosos filhos; claro, já havia quem vendesse para tentar a sorte "na cidade".
𝐎𝐛𝐬: é aqui que fico sem entender a dificuldade que tantos jovens demonstram para compreender um conceito que o Zoitão véio vive enunciando e que deveria ser óbvio para todos: a partir do momento em que a pirâmide etária vai se invertendo, rumo à redução populacional, um imóvel passa de um importante e valioso ativo para um crescente passivo patrimonial, eis que se há mais moradias do que pessoas capazes e/ou dispostas a pagar para morar nelas, torna-se apenas fonte de problemas com impostos, manutenção, defesa contra invasores e outros custos em tempo e dinheiro sem garantia alguma de serem sequer amortizados, não é isso ou não? 😆
"𝐌𝐈𝐋𝐋𝐄𝐍𝐍𝐈𝐀𝐋𝐒" - Para estes as coisas se tornaram um pouco mais complicadas: terra e construção já eram meio caros de obter num país do mesmo tamanho mas com população (e estado, e impostos) crescente; e os que saíam do campo para ir "tentar a sorte na cidade" aumentavam pelos mais variados motivos, que fogem ao escopo deste post.
Mas a obsessão dos pais por propriedades, cada vez mais valorizadas, transmutou-se em diplomas para os filhos: valia a pena vender um ou mais imóveis por muitas vezes o valor originalmente pago e mandar os jovens para a faculdade em busca do famoso "DR", quase um título de nobreza, mas que era sobretudo a garantia, para os rapazes, de bons empregos e, por conseguinte, serem "um bom partido" e, para as moças, de um bom casamento.
Claro, o FEMINAZISMO já começava a mostrar as pontinhas das garras mas ainda não atrapalhava.
(continua no próximo fds, tá muito comprido já e a parte da GenZ me parece que vai ser maior que as das duas anteriores)
Boa leitura e desculpem pelo emoji, mas se sabem quem é o figura...