Anthony Accioly on Nostr: O modelo do Ditto tem seus problemas, e sim, o Fediverso possui um histórico de ...
O modelo do Ditto tem seus problemas, e sim, o Fediverso possui um histórico de forks que acabaram totalmente defederados. Muitos servidores deixaram de federar com o resto da rede (forçados ou por conta própria), enquanto outros acabaram em listas de bloqueio "comuns".
Mas, na real, esse nem é o maior problema. Moderar comunidades maiores em redes sociais dá um trabalho imenso. Além de consumir um tempo gigantesco, ser algo caro e um trabalho ingrato (e.g., sofrer ameaças de usuários insatisfeitos, doxing de moderadores que gostariam de permanecer anônimos, ataques de spam, etc), o principal problema do Mastodon é que o servidor que você usa pode deixar de existi. E, embora migrar sua conta para outro servidor seja relativamente fácil, migrar o seu conteúdo não é. O modelo do Nostr é melhor nesse ponto.
No Primal, você pode adicionar outros Relays, então acho esse problema bem menor. Se o relay do Primal ou os serviços de caching pararem de funcionar, minhas notas ainda estarão todas lá em outros Relays.
Na real, o Nostr ainda é tão pequeno que, mesmo que um desses experimentos dê errado ou se um conjunto de relays – e.g., todas as instâncias do Ditto – deixe de existir ou se separe do resto da rede, isso não é um problema tão grande assim.
Acho bacana que o foco de vários devs seja abraçar esse tamanho reduzido da rede para experimentar e tentar criar experiências diferentes com o Nostr. O Fiatjaf fez um post bem interessante sobre isso. O experimento do Ditto é tão válido quanto todos os outros.
Dito isso, concordo com o girino (nprofile…4dvp) no sentido de que, por mais que a experiência atual do Nostr não necessariamente represente o futuro do protocolo, eu prefiro recomendar clientes mais vanilla para novos usuários (Nostrudel, Amethyst, Damus, etc). Mesmo que você veja todos os clientes atuais como experimentos, clientes mais estabelecidos e que dão mais controle ao usuário final são melhores pontos de partida para a jornada de novos usuários. Usuários que abracem o que o Nostr tem a oferecer e prefiram a experiência do Ditto vão encontrá-lo rapidinho a partir de qualquer um desses clientes.
Mas, na real, esse nem é o maior problema. Moderar comunidades maiores em redes sociais dá um trabalho imenso. Além de consumir um tempo gigantesco, ser algo caro e um trabalho ingrato (e.g., sofrer ameaças de usuários insatisfeitos, doxing de moderadores que gostariam de permanecer anônimos, ataques de spam, etc), o principal problema do Mastodon é que o servidor que você usa pode deixar de existi. E, embora migrar sua conta para outro servidor seja relativamente fácil, migrar o seu conteúdo não é. O modelo do Nostr é melhor nesse ponto.
No Primal, você pode adicionar outros Relays, então acho esse problema bem menor. Se o relay do Primal ou os serviços de caching pararem de funcionar, minhas notas ainda estarão todas lá em outros Relays.
Na real, o Nostr ainda é tão pequeno que, mesmo que um desses experimentos dê errado ou se um conjunto de relays – e.g., todas as instâncias do Ditto – deixe de existir ou se separe do resto da rede, isso não é um problema tão grande assim.
Acho bacana que o foco de vários devs seja abraçar esse tamanho reduzido da rede para experimentar e tentar criar experiências diferentes com o Nostr. O Fiatjaf fez um post bem interessante sobre isso. O experimento do Ditto é tão válido quanto todos os outros.
Dito isso, concordo com o girino (nprofile…4dvp) no sentido de que, por mais que a experiência atual do Nostr não necessariamente represente o futuro do protocolo, eu prefiro recomendar clientes mais vanilla para novos usuários (Nostrudel, Amethyst, Damus, etc). Mesmo que você veja todos os clientes atuais como experimentos, clientes mais estabelecidos e que dão mais controle ao usuário final são melhores pontos de partida para a jornada de novos usuários. Usuários que abracem o que o Nostr tem a oferecer e prefiram a experiência do Ditto vão encontrá-lo rapidinho a partir de qualquer um desses clientes.