igorbastosib on Nostr: "Bitcoin and the poor" de Mircea Popescu [1] É deste artigo a frase que muitos daqui ...
"Bitcoin and the poor" de Mircea Popescu [1]
É deste artigo a frase que muitos daqui já ouviram "Bitcoin é a coisa mais conservadora desde a rainha Vitória, se não até mesmo Jesus" (Tradução livre)
Mas esta não é a citação que gostaria de trazer aqui.
A citação de hoje eu gostaria de fazê-la não pq ela é uma novidade, ou super interessante, mas só pq tive esta ideia há algumas semanas e gostaria de compartilhar publicamente para caso alguém tenha interesse de colocar em prática.
"De tudo que você sabe sobre quem era Nakamoto… O Bitcoin poderia muito bem ter se auto criado." (Tradução livre)
Segue a ideia de um filme/mini-filme/SeiLá, super clichê mas que tem relação com a citação anterior:
“O ano é XYZ <alguma coisa no futuro>, Bitcoin e suas diversas camadas já são amplamente utilizados na Terra e em suas colônias no Sistema Solar. A raça humana tem se desenvolvido rapidamente e com alto grau de liberdades individuais desde o boom do Bitcoin no início do Século 21. Como previsto pelos Libertários do Século 20, uma moeda forte (Sound Money) ajudou a sociedade a recuperar a cultura de baixa preferência temporal. Foco no longo prazo nos ajudou a chegarmos onde estamos hoje: redução progressiva de conflitos e guerras, investimentos financeiros em projetos com objetivos e possibilidades reais, foco na família, no respeito às propriedades privadas e nas liberdades individuais.
Infelizmente nem tudo são flores, algumas comunidades coletivistas ainda mantém ideologias sabiamente fracassadas, seus Governantes ainda não aceitaram o fato de que um Sound Money e liberdades individuais representam prosperidade e evolução, seus burocratas continuam escravizando seu povo e culpando outras sociedades pela falência contínua dos seus ‘sistemas financeiros’, focando no controle total das pessoas. Após se unirem e formarem uma aliança, que ironicamente se chama “Oceânia” (vide livro “1984”, de George Orwell), uma luz de esperança brota no horizonte: finalmente a viagem para o passado acabou de ser aperfeiçoada em uma base secreta no subsolo. Após décadas de estudos, análises de ondas temporais, cruzamento de dados, computação quântica e um sonho de destruir o Bitcoin, Oceânia descobriu quem/o que foi “Satoshi Nakamoto”!!!!
Com esta descoberta e o aperfeiçoamento da viagem para o passado, eles estão prontos para executar o plano perfeito, mais maléfico de todos os tempos: enviar um ‘companheiro’ para o passado, início de 2008, para matar “Satoshi Nakamoto”, com o objetivo de impedir a criação do Bitcoin.
O ‘companheiro’ perfeito para o trabalho foi escolhido, tudo está preparado como deveria: ele está se vestindo de acordo, carrega consigo apenas uma bolsa de escritório que possui alguns documentos e uma arma de fogo comum para época. Todos estão ansiosos para a execução do plano, as mais importantes cabeças de Oceânia estão reunidas no local para acompanhar o envio do ‘companheiro’, na espera de resultados positivos. Todos os seus ditadores, burocratas, grupos especializados de segurança, seus familiares e pessoas de grande poder estão ali reunidas para ver a história acontecer.
A ansiedade de todos é visível, caso o plano dê certo, e “Satoshi Nakamoto” seja assassinado, o ‘companheiro’ deve se encontrar com indivíduos específicos e entregar-lhes documentos para criação da atual aliança coletivista/comunista/socialista Global Perfeita: “Oceânia”.
Todos estão preparados para iniciar o plano, a grande plateia observa com atenção a máquina de viagem para o passado, o ‘companheiro’ já está pronto para sua missão, todos estão apreensivos e no aguardo do comando para iniciar.
Com um aceno de cabeça, o General Supremo dá permissão para contagem regressiva: 10… 9… 8… 7… 6… 5… 4… 3… 2… 1…
Todo o complexo aparato que forma a máquina de viagem para o passado se liga, é possível ver o quanto de energia é necessário para seu funcionamento, as milhares de baterias são rapidamente esgotadas e com um piscar de olhos e um “Puuff” o ‘companheiro’ desaparece.
Os cientistas acenam com a cabeça, reportando que tudo ocorreu como esperado. A platéia entra em delírio, em instantes tudo será diferente, esta realidade não mais existirá, dando lugar ao mundo coletivista perfeito… Mas algo não parece certo, a máquina ainda não desligou, o consumo das baterias está sobrecarregado, com tempo apenas para os responsáveis se entre-olhem e percebam o que está prestes a acontecer, toda a base secreta vai pelos ares explodindo e levando consigo todo conhecimento aculmulado sobre a viagem para o passado, os representantes e cabeças centrais de Oceânia. Aqui começa o fim das últimas sociedades coletivistas da raça humana.
(minutos antes, na visão do ‘companheiro’)
… O ‘companheiro’ está confortavelmente dentro da máquina de viagem para o passado, ele é profissional o suficiente para não externar sua ansiedade sobre a missão que está prestes a executar. De dentro, através do vidro que o protege do exterior, ele consegue ver seus comandantes, cientistas que compartilhou os últimos anos de sua vida, vários rostos conhecidos e aclamados dentro de Oceânia. O futuro do regime está em suas mãos, ele se sente pronto, tem treinado todos os dias para este objetivo desde seus 5 anos de idade. Estudou a história, a língua, os costumes, a economia, rodou simulações, treinou arduamente apenas para essa missão. Toda sua vida se resume a este momento, a executar este único plano!
O aceno de cabeça do General Supremo dá início à contagem regressiva, ele está pronto, os 10 próximos segundos duram uma eternidade, mas em um piscar de olhos…
Ele se vê em um beco deserto, entre dois prédios de aparência antiga. A alguns metros uma rua movimentada de uma cidade qualquer no início de 2008, carros, para ele antigos, se movimentam de um lado para outro, pessoas comuns vivendo suas vidas comuns, usando celulares que ele só viu em museus e em seus treinamentos para aperfeiçoar a adaptação nesta era, infelizmente para ele, esta foi uma viagem sem volta. Percebendo que está no local certo, no dia certo, na hora certa, avista do outro lado da rua seu alvo “Satoshi Nakamoto” andando despreocupado(a), ele se prepara, atravessando a rua sem tirar os olhos de seu objetivo, mãos dentro de sua bolsa de escritório, agarra sua arma, ele treinou sua vida inteira para este momento, em sua cabeça só consegue pensar em “eliminar Satoshi Nakamoto”, confirma visualmente várias e várias vezes a identidade do alvo, cada passo dado, cada segundo que se passa, ele está mais perto de completar seu objetivo de vida, então ele ouve algo que não estava em seus planos, uma buzina. Antes mesmo que pudesse virar seu rosto para ter total visão do carro em sua direção, ele é atingido fortemente, lançado para alto, em câmera lenta vê os documentos de sua bolsa voarem ao vento, tenta sem sucesso se estabilizar no ar, mantém o punho fortemente fechado para que sua arma não siga os papéis voando sem rumo. Sente o chão duro, o impacto tira-lhe o ar, quebra-lhe vários ossos, quando dá por si, percebe que não sobreviverá, estes são os seus últimos momentos de vida. De bruço, seu corpo sobre a mão portando a arma, ele ouve vozes, pessoas tentam lhe ajudar, alguém se ajoelha ao seu lado, sem forças para mover o rosto completamente e olhar, ele apenas consegue identificar a voz de “Satoshi Nakamoto”, ainda existe chance de completar seu plano, imensa dificuldade para retirar sua mão debaixo do próprio corpo, com grande esforço seu último suspiro serve-lhe apenas para externar duas palavras, palavras estas que compõem o nome do seu objetivo: “Satoshi Nakamoto”.
(em algum lugar no início de 2008, a câmera com visão em primeira pessoa não mostra nada do indivíduo, simulando uma pessoa andando despreocupada pela calçada…)
Andando despreocupado(a), um dia normal, sem grandes preocupações, é despertado(a) de seus pensamentos por uma buzina, um carro freando drasticamente e uma forte pancada.
Com tempo de apenas observar, vê o corpo de uma pessoa voando pelos ares juntamente com vários papéis. Corre ao encontro do indivíduo agora debruçado ao chão e imóvel, pega seu celular e liga para a emergência, várias pessoas se reúnem rapidamente no local. A vítima sussurra duas palavras, um nome: “Satoshi Nakamoto”.
O indivíduo perde a consciência, a emergência atende ao telefone, a multidão ao seu redor dificulta a comunicação, se levanta para ir a um local mais calmo e poder requisitar ajuda. Cabeça abaixada, uma mão tampando um ouvido e celular no outro, tenta se comunicar, algo chama-lhe a atenção no chão, um papel, um artigo talvez, assinado pelo mesmo nome sussurrado pela vítima há alguns segundos “Satoshi Nakamoto”. Ajoelha-se, pega os papéis, lê o título “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System”...
Ao telefone a emergência chama-lhe a atenção “Alô, Alô, ainda está aí? Preciso de um endereço… Rápido…”
Voltando o foco ao telefonema, compartilha o endereço e dados necessários sobre o acidente, desliga o telefone, coloca-o no bolso, dá uma rápida olhada no artigo agora em suas mãos: “Bitcoin… Electronic Cash… Satoshi Nakamoto… hash.. Timestamp Server... Proof-of-Work.. Incentive… Payment Verification… Privacy…”
Olha para a multidão ao redor da vítima, a situação atual parece estar fora de seu controle. A emergência está a caminho, fez tudo que poderia fazer.
Com o sentimento de obrigação moral realizada, caminha de volta para sua vida normal, sem grandes preocupações, completamente igual a alguns minutos anteriores, exceto pelo fato das 9 páginas que agora estão em formato de tubo, enrolados em suas mãos…
(A câmera mostra a mão e o tubo de papéis balançando de um lado para outro, simulando uma pessoa andando, a visão da câmera muda lentamente para mostrar o céu e pássaros voando…
E assim termina a história da criação do Bitcoin, um clichê do paradoxo de viagem no tempo, onde o Bitcoin só é criado por que alguém do futuro volta para o passado para destruir o Bitcoin, algo errado acontece que termina entregando o Whitepaper do Bitcoin[2] para “Satoshi Nakamoto” poder criar o Bitcoin)
[1] http://trilema.com/2012/bitcoin-and-the-poor
[2] https://bitcoin.org/bitcoin.pdf
É deste artigo a frase que muitos daqui já ouviram "Bitcoin é a coisa mais conservadora desde a rainha Vitória, se não até mesmo Jesus" (Tradução livre)
Mas esta não é a citação que gostaria de trazer aqui.
A citação de hoje eu gostaria de fazê-la não pq ela é uma novidade, ou super interessante, mas só pq tive esta ideia há algumas semanas e gostaria de compartilhar publicamente para caso alguém tenha interesse de colocar em prática.
"De tudo que você sabe sobre quem era Nakamoto… O Bitcoin poderia muito bem ter se auto criado." (Tradução livre)
Segue a ideia de um filme/mini-filme/SeiLá, super clichê mas que tem relação com a citação anterior:
“O ano é XYZ <alguma coisa no futuro>, Bitcoin e suas diversas camadas já são amplamente utilizados na Terra e em suas colônias no Sistema Solar. A raça humana tem se desenvolvido rapidamente e com alto grau de liberdades individuais desde o boom do Bitcoin no início do Século 21. Como previsto pelos Libertários do Século 20, uma moeda forte (Sound Money) ajudou a sociedade a recuperar a cultura de baixa preferência temporal. Foco no longo prazo nos ajudou a chegarmos onde estamos hoje: redução progressiva de conflitos e guerras, investimentos financeiros em projetos com objetivos e possibilidades reais, foco na família, no respeito às propriedades privadas e nas liberdades individuais.
Infelizmente nem tudo são flores, algumas comunidades coletivistas ainda mantém ideologias sabiamente fracassadas, seus Governantes ainda não aceitaram o fato de que um Sound Money e liberdades individuais representam prosperidade e evolução, seus burocratas continuam escravizando seu povo e culpando outras sociedades pela falência contínua dos seus ‘sistemas financeiros’, focando no controle total das pessoas. Após se unirem e formarem uma aliança, que ironicamente se chama “Oceânia” (vide livro “1984”, de George Orwell), uma luz de esperança brota no horizonte: finalmente a viagem para o passado acabou de ser aperfeiçoada em uma base secreta no subsolo. Após décadas de estudos, análises de ondas temporais, cruzamento de dados, computação quântica e um sonho de destruir o Bitcoin, Oceânia descobriu quem/o que foi “Satoshi Nakamoto”!!!!
Com esta descoberta e o aperfeiçoamento da viagem para o passado, eles estão prontos para executar o plano perfeito, mais maléfico de todos os tempos: enviar um ‘companheiro’ para o passado, início de 2008, para matar “Satoshi Nakamoto”, com o objetivo de impedir a criação do Bitcoin.
O ‘companheiro’ perfeito para o trabalho foi escolhido, tudo está preparado como deveria: ele está se vestindo de acordo, carrega consigo apenas uma bolsa de escritório que possui alguns documentos e uma arma de fogo comum para época. Todos estão ansiosos para a execução do plano, as mais importantes cabeças de Oceânia estão reunidas no local para acompanhar o envio do ‘companheiro’, na espera de resultados positivos. Todos os seus ditadores, burocratas, grupos especializados de segurança, seus familiares e pessoas de grande poder estão ali reunidas para ver a história acontecer.
A ansiedade de todos é visível, caso o plano dê certo, e “Satoshi Nakamoto” seja assassinado, o ‘companheiro’ deve se encontrar com indivíduos específicos e entregar-lhes documentos para criação da atual aliança coletivista/comunista/socialista Global Perfeita: “Oceânia”.
Todos estão preparados para iniciar o plano, a grande plateia observa com atenção a máquina de viagem para o passado, o ‘companheiro’ já está pronto para sua missão, todos estão apreensivos e no aguardo do comando para iniciar.
Com um aceno de cabeça, o General Supremo dá permissão para contagem regressiva: 10… 9… 8… 7… 6… 5… 4… 3… 2… 1…
Todo o complexo aparato que forma a máquina de viagem para o passado se liga, é possível ver o quanto de energia é necessário para seu funcionamento, as milhares de baterias são rapidamente esgotadas e com um piscar de olhos e um “Puuff” o ‘companheiro’ desaparece.
Os cientistas acenam com a cabeça, reportando que tudo ocorreu como esperado. A platéia entra em delírio, em instantes tudo será diferente, esta realidade não mais existirá, dando lugar ao mundo coletivista perfeito… Mas algo não parece certo, a máquina ainda não desligou, o consumo das baterias está sobrecarregado, com tempo apenas para os responsáveis se entre-olhem e percebam o que está prestes a acontecer, toda a base secreta vai pelos ares explodindo e levando consigo todo conhecimento aculmulado sobre a viagem para o passado, os representantes e cabeças centrais de Oceânia. Aqui começa o fim das últimas sociedades coletivistas da raça humana.
(minutos antes, na visão do ‘companheiro’)
… O ‘companheiro’ está confortavelmente dentro da máquina de viagem para o passado, ele é profissional o suficiente para não externar sua ansiedade sobre a missão que está prestes a executar. De dentro, através do vidro que o protege do exterior, ele consegue ver seus comandantes, cientistas que compartilhou os últimos anos de sua vida, vários rostos conhecidos e aclamados dentro de Oceânia. O futuro do regime está em suas mãos, ele se sente pronto, tem treinado todos os dias para este objetivo desde seus 5 anos de idade. Estudou a história, a língua, os costumes, a economia, rodou simulações, treinou arduamente apenas para essa missão. Toda sua vida se resume a este momento, a executar este único plano!
O aceno de cabeça do General Supremo dá início à contagem regressiva, ele está pronto, os 10 próximos segundos duram uma eternidade, mas em um piscar de olhos…
Ele se vê em um beco deserto, entre dois prédios de aparência antiga. A alguns metros uma rua movimentada de uma cidade qualquer no início de 2008, carros, para ele antigos, se movimentam de um lado para outro, pessoas comuns vivendo suas vidas comuns, usando celulares que ele só viu em museus e em seus treinamentos para aperfeiçoar a adaptação nesta era, infelizmente para ele, esta foi uma viagem sem volta. Percebendo que está no local certo, no dia certo, na hora certa, avista do outro lado da rua seu alvo “Satoshi Nakamoto” andando despreocupado(a), ele se prepara, atravessando a rua sem tirar os olhos de seu objetivo, mãos dentro de sua bolsa de escritório, agarra sua arma, ele treinou sua vida inteira para este momento, em sua cabeça só consegue pensar em “eliminar Satoshi Nakamoto”, confirma visualmente várias e várias vezes a identidade do alvo, cada passo dado, cada segundo que se passa, ele está mais perto de completar seu objetivo de vida, então ele ouve algo que não estava em seus planos, uma buzina. Antes mesmo que pudesse virar seu rosto para ter total visão do carro em sua direção, ele é atingido fortemente, lançado para alto, em câmera lenta vê os documentos de sua bolsa voarem ao vento, tenta sem sucesso se estabilizar no ar, mantém o punho fortemente fechado para que sua arma não siga os papéis voando sem rumo. Sente o chão duro, o impacto tira-lhe o ar, quebra-lhe vários ossos, quando dá por si, percebe que não sobreviverá, estes são os seus últimos momentos de vida. De bruço, seu corpo sobre a mão portando a arma, ele ouve vozes, pessoas tentam lhe ajudar, alguém se ajoelha ao seu lado, sem forças para mover o rosto completamente e olhar, ele apenas consegue identificar a voz de “Satoshi Nakamoto”, ainda existe chance de completar seu plano, imensa dificuldade para retirar sua mão debaixo do próprio corpo, com grande esforço seu último suspiro serve-lhe apenas para externar duas palavras, palavras estas que compõem o nome do seu objetivo: “Satoshi Nakamoto”.
(em algum lugar no início de 2008, a câmera com visão em primeira pessoa não mostra nada do indivíduo, simulando uma pessoa andando despreocupada pela calçada…)
Andando despreocupado(a), um dia normal, sem grandes preocupações, é despertado(a) de seus pensamentos por uma buzina, um carro freando drasticamente e uma forte pancada.
Com tempo de apenas observar, vê o corpo de uma pessoa voando pelos ares juntamente com vários papéis. Corre ao encontro do indivíduo agora debruçado ao chão e imóvel, pega seu celular e liga para a emergência, várias pessoas se reúnem rapidamente no local. A vítima sussurra duas palavras, um nome: “Satoshi Nakamoto”.
O indivíduo perde a consciência, a emergência atende ao telefone, a multidão ao seu redor dificulta a comunicação, se levanta para ir a um local mais calmo e poder requisitar ajuda. Cabeça abaixada, uma mão tampando um ouvido e celular no outro, tenta se comunicar, algo chama-lhe a atenção no chão, um papel, um artigo talvez, assinado pelo mesmo nome sussurrado pela vítima há alguns segundos “Satoshi Nakamoto”. Ajoelha-se, pega os papéis, lê o título “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System”...
Ao telefone a emergência chama-lhe a atenção “Alô, Alô, ainda está aí? Preciso de um endereço… Rápido…”
Voltando o foco ao telefonema, compartilha o endereço e dados necessários sobre o acidente, desliga o telefone, coloca-o no bolso, dá uma rápida olhada no artigo agora em suas mãos: “Bitcoin… Electronic Cash… Satoshi Nakamoto… hash.. Timestamp Server... Proof-of-Work.. Incentive… Payment Verification… Privacy…”
Olha para a multidão ao redor da vítima, a situação atual parece estar fora de seu controle. A emergência está a caminho, fez tudo que poderia fazer.
Com o sentimento de obrigação moral realizada, caminha de volta para sua vida normal, sem grandes preocupações, completamente igual a alguns minutos anteriores, exceto pelo fato das 9 páginas que agora estão em formato de tubo, enrolados em suas mãos…
(A câmera mostra a mão e o tubo de papéis balançando de um lado para outro, simulando uma pessoa andando, a visão da câmera muda lentamente para mostrar o céu e pássaros voando…
E assim termina a história da criação do Bitcoin, um clichê do paradoxo de viagem no tempo, onde o Bitcoin só é criado por que alguém do futuro volta para o passado para destruir o Bitcoin, algo errado acontece que termina entregando o Whitepaper do Bitcoin[2] para “Satoshi Nakamoto” poder criar o Bitcoin)
[1] http://trilema.com/2012/bitcoin-and-the-poor
[2] https://bitcoin.org/bitcoin.pdf