indomitos on Nostr: Votar no "menos pior" realmente muda alguma coisa? Alguns libertários, que em tese ...
Votar no "menos pior" realmente muda alguma coisa?
Alguns libertários, que em tese deveriam rejeitar qualquer esperança de transformação por vias eleitorais, acabam levantando a bandeira de candidatos que prometem uma gradual redução do Estado, escolhendo, assim, o lado "menos pior."
Para eles, deixar de votar no candidato "A" é favorecer o candidato "B". Embora isso seja uma verdade, essa solução é paleativa e de curto prazo. No médio e longo prazo o resultado é tragicamente contraintuitivo.
Ao contrário do que o senso comum pensa, o Estado é extremamente eficiente naquilo que se propõe a fazer: extorquir seus cidadãos. Então, quanto mais eficiente, moderno e funcional o Estado se torna sob a gestão de políticos "responsáveis", mais implacável e opressivo ele ficará nas mãos dos governantes autoritários que, em questão de tempo, retornarão ao poder por meio de promessas populistas e assistencialismo barato.
E essa é a armadilha que poucos enxergam: o "bom governante" que promete austeridade, cortes de benefícios e uma gestão eficiente abre caminho para que, mais cedo ou mais tarde, um novo líder populista chegue ao poder, oferecendo aos eleitores "soluções gratuitas".
Com os cofres cheios e um aparato estatal ainda mais fortalecido e poderoso, o político populista ganha ainda mais poder para aparelhar o sistema, explorar e subjulgar o povo.
O Brasil passou por isso recentemente. As reformas do governo Bolsonaro, que visavam tornar o Estado mais eficiente e moderno, estão prestes a ser usadas para controlar e vigiar a população de maneira totalitária no atual governo. O PIX, inicialmente promovido como uma ferramenta para facilitar transações financeiras, anula a privacidade dos cidadãos. O DREX, vendido como uma inovação para democratizar serviços financeiros, será usado para controlar onde, como e quando cada pessoa poderá gastar seu dinheiro. Até as câmeras de segurança e os sistemas de reconhecimento facial implementados para combater o crime, serão redirecionados para perseguir dissidentes políticos.
Esse desejo por um Estado mais eficiente deriva da mentalidade ingênua e servil do brasileiro médio em acreditar que o Estado existe para servir ao povo, quando, na verdade, ele só existe para se servir do povo. Neste contexto, o que a maioria não enxerga é que todo Estado tende ao socialismo.
Mas e aí? Então, a saída é votar no pior candidato?
Olha, isso é irrelevante. O seu voto não vai mudar nada, pois ele SEMPRE beneficiará o parasita, NUNCA o hospedeiro.
Certo, mas e ai, qual a solução?
A solução não está em tentar mudar o mundo, mas sim, em focar o seu tempo e energia mudando aquilo que está no seu controle: as suas atitudes e expectativas.
Para isso:
1) Desinvista e não alimente o parasita;
2) Estude, entenda e compre Bitcoin;
3) Jamais idolatre políticos ou servidores públicos; e
4) Nunca valide o sistema procurando soluções dentro do próprio sistema.
Por fim, ao que parece, a maioria das pessoas quer apenas um time para torcer, um vizinho para falar mal e um político pra chamar de seu. Então, não queira mudar a vida dessas pessoas; contente-se em mudar a sua própria vida... e dane-se o resto!
#brasil #libertarianismo #bitcoin #ancap #anarcocapitalismo
Alguns libertários, que em tese deveriam rejeitar qualquer esperança de transformação por vias eleitorais, acabam levantando a bandeira de candidatos que prometem uma gradual redução do Estado, escolhendo, assim, o lado "menos pior."
Para eles, deixar de votar no candidato "A" é favorecer o candidato "B". Embora isso seja uma verdade, essa solução é paleativa e de curto prazo. No médio e longo prazo o resultado é tragicamente contraintuitivo.
Ao contrário do que o senso comum pensa, o Estado é extremamente eficiente naquilo que se propõe a fazer: extorquir seus cidadãos. Então, quanto mais eficiente, moderno e funcional o Estado se torna sob a gestão de políticos "responsáveis", mais implacável e opressivo ele ficará nas mãos dos governantes autoritários que, em questão de tempo, retornarão ao poder por meio de promessas populistas e assistencialismo barato.
E essa é a armadilha que poucos enxergam: o "bom governante" que promete austeridade, cortes de benefícios e uma gestão eficiente abre caminho para que, mais cedo ou mais tarde, um novo líder populista chegue ao poder, oferecendo aos eleitores "soluções gratuitas".
Com os cofres cheios e um aparato estatal ainda mais fortalecido e poderoso, o político populista ganha ainda mais poder para aparelhar o sistema, explorar e subjulgar o povo.
O Brasil passou por isso recentemente. As reformas do governo Bolsonaro, que visavam tornar o Estado mais eficiente e moderno, estão prestes a ser usadas para controlar e vigiar a população de maneira totalitária no atual governo. O PIX, inicialmente promovido como uma ferramenta para facilitar transações financeiras, anula a privacidade dos cidadãos. O DREX, vendido como uma inovação para democratizar serviços financeiros, será usado para controlar onde, como e quando cada pessoa poderá gastar seu dinheiro. Até as câmeras de segurança e os sistemas de reconhecimento facial implementados para combater o crime, serão redirecionados para perseguir dissidentes políticos.
Esse desejo por um Estado mais eficiente deriva da mentalidade ingênua e servil do brasileiro médio em acreditar que o Estado existe para servir ao povo, quando, na verdade, ele só existe para se servir do povo. Neste contexto, o que a maioria não enxerga é que todo Estado tende ao socialismo.
Mas e aí? Então, a saída é votar no pior candidato?
Olha, isso é irrelevante. O seu voto não vai mudar nada, pois ele SEMPRE beneficiará o parasita, NUNCA o hospedeiro.
Certo, mas e ai, qual a solução?
A solução não está em tentar mudar o mundo, mas sim, em focar o seu tempo e energia mudando aquilo que está no seu controle: as suas atitudes e expectativas.
Para isso:
1) Desinvista e não alimente o parasita;
2) Estude, entenda e compre Bitcoin;
3) Jamais idolatre políticos ou servidores públicos; e
4) Nunca valide o sistema procurando soluções dentro do próprio sistema.
Por fim, ao que parece, a maioria das pessoas quer apenas um time para torcer, um vizinho para falar mal e um político pra chamar de seu. Então, não queira mudar a vida dessas pessoas; contente-se em mudar a sua própria vida... e dane-se o resto!
#brasil #libertarianismo #bitcoin #ancap #anarcocapitalismo