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MILITARES MELANCIAS. QUANDO COMEÇOU?!
O exército romano foi profissionalizado durante a República, sob o comando do general e cônsul Caio Mário, por volta de 107 a.C. Ele realizou uma série de reformas militares conhecidas como as Reformas de Mário, que tiveram grande impacto no exército e na sociedade romana.
Como Mário profissionalizou o exército?
1. Recrutamento de plebeus e proletários: Antes, apenas cidadãos proprietários de terras podiam servir no exército. Mário permitiu que os mais pobres, que não tinham terras (os “capite censi”), se alistassem. Isso criou um exército profissional composto por soldados que dependiam do serviço militar como fonte de renda.
2. Pagamento e recompensas: O Estado passou a pagar salários regulares aos soldados, além de oferecer terras ou riquezas como recompensa após o serviço. Isso tornou o exército uma carreira atraente.
3. Treinamento e disciplina: O exército tornou-se mais organizado e eficiente, com um treinamento rigoroso e equipamentos padronizados.
4. Lealdade aos generais: Como os soldados dependiam dos generais para receber recompensas e terras, começaram a desenvolver lealdade pessoal aos comandantes, em vez de ao Estado romano.
Por que isso contribuiu para a queda do Império Romano?
Embora as reformas de Mário tenham fortalecido o exército a curto prazo, suas consequências a longo prazo ajudaram a enfraquecer o sistema político e militar romano:
1. Lealdade ao general, não à República ou ao Império: Os exércitos passaram a ser leais aos generais (como Júlio César e outros), que usavam suas tropas para ganhos pessoais e políticos. Isso facilitou guerras civis e enfraqueceu a autoridade central.
2. Guerra Civil: A lealdade dividida levou a lutas internas pelo poder. Por exemplo, as guerras entre Mário e Sula, e posteriormente entre César e Pompeu, desestabilizaram a República e pavimentaram o caminho para o Império.
3. Pressão econômica: Manter um exército profissional foi caro. Durante o Império, os gastos com defesa cresceram a níveis insustentáveis, esgotando os recursos do Estado.
4. Uso de mercenários: Ao longo do tempo, o Império Romano começou a depender de mercenários estrangeiros, que não tinham lealdade ao Império. Isso enfraqueceu a coesão das forças armadas.
5. Invasões bárbaras: Com um exército enfraquecido e mal gerido, os romanos não conseguiram conter as invasões bárbaras, que culminaram na queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C.
Portanto, Caio Mário foi o responsável pela profissionalização do exército romano, o que inicialmente fortaleceu Roma, mas gerou problemas estruturais a longo prazo que contribuíram para a queda do Império.
#nostr
O exército romano foi profissionalizado durante a República, sob o comando do general e cônsul Caio Mário, por volta de 107 a.C. Ele realizou uma série de reformas militares conhecidas como as Reformas de Mário, que tiveram grande impacto no exército e na sociedade romana.
Como Mário profissionalizou o exército?
1. Recrutamento de plebeus e proletários: Antes, apenas cidadãos proprietários de terras podiam servir no exército. Mário permitiu que os mais pobres, que não tinham terras (os “capite censi”), se alistassem. Isso criou um exército profissional composto por soldados que dependiam do serviço militar como fonte de renda.
2. Pagamento e recompensas: O Estado passou a pagar salários regulares aos soldados, além de oferecer terras ou riquezas como recompensa após o serviço. Isso tornou o exército uma carreira atraente.
3. Treinamento e disciplina: O exército tornou-se mais organizado e eficiente, com um treinamento rigoroso e equipamentos padronizados.
4. Lealdade aos generais: Como os soldados dependiam dos generais para receber recompensas e terras, começaram a desenvolver lealdade pessoal aos comandantes, em vez de ao Estado romano.
Por que isso contribuiu para a queda do Império Romano?
Embora as reformas de Mário tenham fortalecido o exército a curto prazo, suas consequências a longo prazo ajudaram a enfraquecer o sistema político e militar romano:
1. Lealdade ao general, não à República ou ao Império: Os exércitos passaram a ser leais aos generais (como Júlio César e outros), que usavam suas tropas para ganhos pessoais e políticos. Isso facilitou guerras civis e enfraqueceu a autoridade central.
2. Guerra Civil: A lealdade dividida levou a lutas internas pelo poder. Por exemplo, as guerras entre Mário e Sula, e posteriormente entre César e Pompeu, desestabilizaram a República e pavimentaram o caminho para o Império.
3. Pressão econômica: Manter um exército profissional foi caro. Durante o Império, os gastos com defesa cresceram a níveis insustentáveis, esgotando os recursos do Estado.
4. Uso de mercenários: Ao longo do tempo, o Império Romano começou a depender de mercenários estrangeiros, que não tinham lealdade ao Império. Isso enfraqueceu a coesão das forças armadas.
5. Invasões bárbaras: Com um exército enfraquecido e mal gerido, os romanos não conseguiram conter as invasões bárbaras, que culminaram na queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C.
Portanto, Caio Mário foi o responsável pela profissionalização do exército romano, o que inicialmente fortaleceu Roma, mas gerou problemas estruturais a longo prazo que contribuíram para a queda do Império.
#nostr