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Mercedes-Benz é condenada a pagar indenização milionária por assédio moral
A Mercedes-Benz foi condenada pela 11ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas, a pagar R$ 40 milhões por danos morais coletivos, em decorrência de um processo iniciado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em 2019.
A montadora, que pode recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), conforme relata a Folha de S. Paulo. Pela denúncia, a empresa é acusada de práticas de assédio moral e discriminação com base em cor, raça e deficiência entre seus funcionários.
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em Oeste
Em nota, a Mercedes-Benz informou que não comentará sobre processos em andamento. Reafirmou, porém, que tem um compromisso com a proteção e segurança de seus colaboradores.
Além da indenização, que será destinada a uma entidade beneficente escolhida pelo MPT, a Mercedes poderá ser multada em R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento da decisão judicial.
https://www.youtube.com/watch?v=15BaUjtWl8g
As denúncias chegaram ao MPT através do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico e Eletrônico e de Fibra Óptica de Campinas, Americana e Indaiatuba.
Os relatos indicam que funcionários enfrentaram isolamento durante processos de reabilitação depois de afastamentos pelo INSS, o que resultou em lesões e perda de oportunidades de carreira.
Fortes acusações
O desembargador Luís Henrique Rafael, relator da ação, https://mpt.mp.br/
apresentou evidências de que os trabalhadores foram marginalizados e perderam chances de promoções e acesso a salários mais altos.
Ele classificou o comportamento de superiores como "capacitista", insinuando uma tentativa de definir quais características físicas seriam aceitáveis.
https://www.youtube.com/watch?v=ZSBY9mPhMw4
Os depoimentos também apontam para situações humilhantes, como uma médica que se referiu aos reabilitados como "vagabundos" e a falta de emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Um trabalhador com lesão na coluna relatou ter sido chamado de "gordo" e "barrigudo" pelos médicos, que atribuíram sua condição ao aumento de peso.
Além disso, prossegue a Folha, um caso de discriminação racial foi mencionado, em que um gerente teria se referido a um funcionário como "macaco", ao afirmar que ele não poderia entrar nos Estados Unidos por causa da cor de sua pele.
Atualmente, a unidade da Mercedes em Campinas conta com cerca de 500 empregados. Realiza atividades de manufatura e logística, que podem ser encerradas até o final de 2024.
O post https://revistaoeste.com/economia/mercedes-benz-e-condenada-a-pagar-indenizacao-milionaria-por-assedio-moral/
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A Mercedes-Benz foi condenada pela 11ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas, a pagar R$ 40 milhões por danos morais coletivos, em decorrência de um processo iniciado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em 2019.
A montadora, que pode recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), conforme relata a Folha de S. Paulo. Pela denúncia, a empresa é acusada de práticas de assédio moral e discriminação com base em cor, raça e deficiência entre seus funcionários.
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Em nota, a Mercedes-Benz informou que não comentará sobre processos em andamento. Reafirmou, porém, que tem um compromisso com a proteção e segurança de seus colaboradores.
Além da indenização, que será destinada a uma entidade beneficente escolhida pelo MPT, a Mercedes poderá ser multada em R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento da decisão judicial.
https://www.youtube.com/watch?v=15BaUjtWl8g
As denúncias chegaram ao MPT através do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico e Eletrônico e de Fibra Óptica de Campinas, Americana e Indaiatuba.
Os relatos indicam que funcionários enfrentaram isolamento durante processos de reabilitação depois de afastamentos pelo INSS, o que resultou em lesões e perda de oportunidades de carreira.
Fortes acusações
O desembargador Luís Henrique Rafael, relator da ação, https://mpt.mp.br/
apresentou evidências de que os trabalhadores foram marginalizados e perderam chances de promoções e acesso a salários mais altos.
Ele classificou o comportamento de superiores como "capacitista", insinuando uma tentativa de definir quais características físicas seriam aceitáveis.
https://www.youtube.com/watch?v=ZSBY9mPhMw4
Os depoimentos também apontam para situações humilhantes, como uma médica que se referiu aos reabilitados como "vagabundos" e a falta de emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Um trabalhador com lesão na coluna relatou ter sido chamado de "gordo" e "barrigudo" pelos médicos, que atribuíram sua condição ao aumento de peso.
Além disso, prossegue a Folha, um caso de discriminação racial foi mencionado, em que um gerente teria se referido a um funcionário como "macaco", ao afirmar que ele não poderia entrar nos Estados Unidos por causa da cor de sua pele.
Atualmente, a unidade da Mercedes em Campinas conta com cerca de 500 empregados. Realiza atividades de manufatura e logística, que podem ser encerradas até o final de 2024.
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