doutorcaleb on Nostr: Afinal, O QUE ACONTECEU EM 1971? O fim do Capitalismo. Em 15 de Agosto de 1971, o ...
Afinal, O QUE ACONTECEU EM 1971?
O fim do Capitalismo.
Em 15 de Agosto de 1971, o presidente estadunidense Richard Nixon anunciou em televisão aberta o fim da convertibilidade do dólar para o ouro. Todos os cidadãos, empresas e nações que confiaram o seu ouro aos cofres americanos em troca de um certificado, uma cédula verde chamada dólar, foram tomados de assalto.
Antes disso, em 15 de Agosto de 1945, o Japão anunciou sua rendição na Segunda Guerra Mundial após os EUA bombardearem Hiroshima e Nagasaki, assassinando cerca de 200.000 seres humanos e demonstrando seu enorme poder para violência e destruição com a nova criação de Oppenheimer: a bomba atômica.
Um ano antes, em 1944, os EUA já antecipavam sua vitória e ascendência global e organizaram a Conferência de Bretton Woods para moldar a ordem econômica do pós-guerra. Rex est lex vivens. Com confiança na vitória e na sobredominância bélica sobre os outros países, os EUA, cientes da sua posição dominante, fizeram do dólar a moeda de reserva mundial.
Países passaram a enviar seu ouro aos EUA e pegar seus certificados de ouro, os dólares, em troca. Assim, o dólar, e não o ouro, tornou-se o alicerce do sistema monetário global.
Mas, em 1971, todo o ouro enviado foi roubado.
A França exigiu seu ouro de volta e teve a coragem de enviar seus navios para buscá-los. Conseguiu. Os outros ficaram apenas a ver navios - e apenas com suas reservas em dólares, os quais os EUA podiam imprimir livremente. Nasceu o Creditismo: com o poder de criar dinheiro do nada, o governo dos EUA tinha crédito barato. Quem duvidaria de um devedor que pode imprimir sua própria moeda?
O poder dos Estados deixou de ser definido pela capacidade de acumular CAPITAL e passou a ser determinado pela capacidade de acumular CRÉDITO. Nasceu, então, o Creditismo. Ter dinheiro, em si, passa a não ser o fator determinante para o crescimento e dominância futuras - mas sim a capacidade de se endividar a baixo custo.
No Creditismo, a riqueza dos Estados é medida pela sua capacidade de se endividar. A dívida dos EUA em 1971 era de $400 bilhões de dólares e hoje é de $32 trilhões, 80 vezes maior em apenas 50 anos. Dívidas que serviram muito bem à “expansão inexorável do poder do Império Americano”, como já era previsto pelo professor Olavo de Carvalho (@opropriolavo).
Já Renato Amoedo (@R38TAO) frequentemente pergunta: “O Brasil tem ou deve Reais?”. Deve. E no mundo das moedas fiduciárias, a tentação é desvalorizar a dívida, através da desvalorização da moeda pela inflação monetária. Mas isso tem seus custos, desde o aumento de preços até a redução da natalidade.
“Com o suor do teu rosto comerás o teu pão” disse Deus a Adão. Em 1971, foi roubado não apenas o ouro da sociedade, mas também a nossa capacidade de acumular o produto do nosso suor e de conseguir pagar pelo nosso pão.
O Creditismo fez as dívidas serem mais valiosas do que ouro, e poupar ser menos recompensador do que consumir. No entanto, a história nos mostra que sistemas econômicos, não importa o quão dominantes, podem e mudarão.
Essa guerra ainda não acabou. Eles possuem navios, aviões, caças e canhões - mas temos uma nova arma, que faz com que todo poderio desse império seja agora, em 2023, incapaz de roubar sequer uma migalha do nosso pão:
#Bitcoin
O fim do Capitalismo.
Em 15 de Agosto de 1971, o presidente estadunidense Richard Nixon anunciou em televisão aberta o fim da convertibilidade do dólar para o ouro. Todos os cidadãos, empresas e nações que confiaram o seu ouro aos cofres americanos em troca de um certificado, uma cédula verde chamada dólar, foram tomados de assalto.
Antes disso, em 15 de Agosto de 1945, o Japão anunciou sua rendição na Segunda Guerra Mundial após os EUA bombardearem Hiroshima e Nagasaki, assassinando cerca de 200.000 seres humanos e demonstrando seu enorme poder para violência e destruição com a nova criação de Oppenheimer: a bomba atômica.
Um ano antes, em 1944, os EUA já antecipavam sua vitória e ascendência global e organizaram a Conferência de Bretton Woods para moldar a ordem econômica do pós-guerra. Rex est lex vivens. Com confiança na vitória e na sobredominância bélica sobre os outros países, os EUA, cientes da sua posição dominante, fizeram do dólar a moeda de reserva mundial.
Países passaram a enviar seu ouro aos EUA e pegar seus certificados de ouro, os dólares, em troca. Assim, o dólar, e não o ouro, tornou-se o alicerce do sistema monetário global.
Mas, em 1971, todo o ouro enviado foi roubado.
A França exigiu seu ouro de volta e teve a coragem de enviar seus navios para buscá-los. Conseguiu. Os outros ficaram apenas a ver navios - e apenas com suas reservas em dólares, os quais os EUA podiam imprimir livremente. Nasceu o Creditismo: com o poder de criar dinheiro do nada, o governo dos EUA tinha crédito barato. Quem duvidaria de um devedor que pode imprimir sua própria moeda?
O poder dos Estados deixou de ser definido pela capacidade de acumular CAPITAL e passou a ser determinado pela capacidade de acumular CRÉDITO. Nasceu, então, o Creditismo. Ter dinheiro, em si, passa a não ser o fator determinante para o crescimento e dominância futuras - mas sim a capacidade de se endividar a baixo custo.
No Creditismo, a riqueza dos Estados é medida pela sua capacidade de se endividar. A dívida dos EUA em 1971 era de $400 bilhões de dólares e hoje é de $32 trilhões, 80 vezes maior em apenas 50 anos. Dívidas que serviram muito bem à “expansão inexorável do poder do Império Americano”, como já era previsto pelo professor Olavo de Carvalho (@opropriolavo).
Já Renato Amoedo (@R38TAO) frequentemente pergunta: “O Brasil tem ou deve Reais?”. Deve. E no mundo das moedas fiduciárias, a tentação é desvalorizar a dívida, através da desvalorização da moeda pela inflação monetária. Mas isso tem seus custos, desde o aumento de preços até a redução da natalidade.
“Com o suor do teu rosto comerás o teu pão” disse Deus a Adão. Em 1971, foi roubado não apenas o ouro da sociedade, mas também a nossa capacidade de acumular o produto do nosso suor e de conseguir pagar pelo nosso pão.
O Creditismo fez as dívidas serem mais valiosas do que ouro, e poupar ser menos recompensador do que consumir. No entanto, a história nos mostra que sistemas econômicos, não importa o quão dominantes, podem e mudarão.
Essa guerra ainda não acabou. Eles possuem navios, aviões, caças e canhões - mas temos uma nova arma, que faz com que todo poderio desse império seja agora, em 2023, incapaz de roubar sequer uma migalha do nosso pão:
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