Ayalah on Nostr: Esta noite, cheia de terno langor, A lua não consegue dormir; não é, no ...
Esta noite, cheia de terno langor,
A lua não consegue dormir; não é, no esquecimento
Acariciando os contornos dos seios com mão descuidada,
A garota definha, ansiando por amor.
A lua repousa entre avalanches de cetim,
Mas, imerso num longo desmaio entre eles,
O olhar de todos vagueia pela multidão de sombras obscuras,
De cujas corolas brancas o azul ainda está cheio.
Quando isso cairá do céu para nós?
Roubando uma lágrima, o poeta a levará
E em seu peito ele enterrará em oração
Opala, onde tremeluz a pálida luz do arco-íris;
Desconsiderando a paz e o sono, ele se esconderá, inspirado,
Um precioso fragmento do ganancioso Sol.
— Charles Baudelaire "A Tristeza da Lua"
A lua não consegue dormir; não é, no esquecimento
Acariciando os contornos dos seios com mão descuidada,
A garota definha, ansiando por amor.
A lua repousa entre avalanches de cetim,
Mas, imerso num longo desmaio entre eles,
O olhar de todos vagueia pela multidão de sombras obscuras,
De cujas corolas brancas o azul ainda está cheio.
Quando isso cairá do céu para nós?
Roubando uma lágrima, o poeta a levará
E em seu peito ele enterrará em oração
Opala, onde tremeluz a pálida luz do arco-íris;
Desconsiderando a paz e o sono, ele se esconderá, inspirado,
Um precioso fragmento do ganancioso Sol.
— Charles Baudelaire "A Tristeza da Lua"