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Fabiano
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2025-03-25 16:24:51

Fabiano on Nostr: Título da obra em latim MEDULLA S. THOMAE AQUITATIS PER OMNES ANNI LITURGICI DIES ...

Título da obra em latim
MEDULLA S. THOMAE AQUITATIS PER OMNES ANNI LITURGICI DIES DISTRBUITA, SEU MEDITATIONES EX OPERIBUS S. THOMAE DEPROMPTAE

Recopilação e ordenação de
FR. Z. MÉZARD O. P.

OBSERVAÇÃO
Todos os títulos com asterisco contêm material que hoje
não mais se atribui a Santo Tomás de Aquino



21. Terça-feira depois do III domingo da Quaresma: Cristo, o verdadeiro Redentor

Terça-feira da III Semana da Quaresma

«fostes regatados pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e sem contaminação» (1 Pd 1, 19)

Pelo pecado dos nossos primeiros pais, o gênero humano apartou-se de Deus, como explica são Paulo na epístola aos Efésios (cap 2); o homem não se excluiu do poder de Deus, mas da visão da Sua face, a qual são admitidos aos Seus filhos e familiares. Ademais, caíramos sob o poder usurpado do diabo, ao qual, por seu consentimento, o homem se submeteu. O homem entregou-lhe tudo quanto nele era, embora não pudesse dar-se, pois não era mestre de si mesmo e a outro pertencia.

A Paixão de Cristo, portanto, teve dois efeitos:

- Livrou-nos do poder do inimigo, venceu-o com meios contrários aos que utilizara o inimigo na sua vitória sobre o homem: a humildade, a obediência e a austeridade da pena, que se opõe ao deleite do fruto proibido.

- Ademais, satisfazendo pela falta dos homens, ela os uniu a Deus e fez deles filhos e familiares de Deus.

Esta liberação tem, pois, um duplo caráter de redenção. Enquanto nos livrou do poder do diabo, Cristo nos redimiu ao modo de um rei que resgata pelo combate um reino ocupado pelo adversário. Enquanto aplacou a Deus em nosso favor, redimiu-nos como se, satisfazendo rigorosamente por nós, pagasse um preço para que fossemos libertados da pena e do pecado.

Ora, o preço do sangue, não foi oferecido ao diabo, mas a Deus, afim de satisfazer por nós. E ele nos arrancou do diabo pela vitória de sua Paixão.

Se o diabo nos dominou por uma injusta usurpação, termos caído sob seu poder, após termos sido vencidos por ele, foi justo. Por isso era preciso que fosse ele vencido pelos meios contrários àqueles pelos quais o inimigo nos venceu, pois não venceu pela força, mas nos induzindo fraudulentamente ao pecado.

3 dist. 19 q. 1, a. IV
(P. D. Mézard, O. P., Meditationes ex Operibus S. Thomae.)

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Título da obra em latim
MEDULLA S. THOMAE AQUITATIS PER OMNES ANNI LITURGICI DIES DISTRBUITA, SEU MEDITATIONES EX OPERIBUS S. THOMAE DEPROMPTAE

Recopilação e ordenação de
FR. Z. MÉZARD O. P.

OBSERVAÇÃO
Todos os títulos com asterisco contêm material que hoje
não mais se atribui a Santo Tomás de Aquino



20. Segunda-feira depois do III domingo da Quaresma: Pela Paixão fomos libertados do poder do diabo

Segunda-feira da III Semana da Quaresma

O Senhor disse, na iminência da Paixão: «Agora será lançado fora o príncipe deste mundo, e eu, quando for levantado da terra, todas as coisas atrairei a mim mesmo» (Jo 12, 31). Ora, o Senhor foi levantado da terra pela Paixão da cruz. Logo, por ela o diabo foi privado do seu poder sobre os homens.

Sobre o poder que o diabo exercia sobre os homens, antes da Paixão de Cristo, devemos fazer tríplice consideração:

1. A primeira, relativa ao homem, que pelo seu pecado mereceu ser entregue ao poder do diabo, por cuja tentação fora vencido;

2. A outra, relativa a Deus, a quem o homem ofendera pecando, e que na sua justiça abandonou o homem ao poder do diabo.

3. A terceira é relativa ao diabo, que com sua vontade perversíssima impedia o homem de alcançar a sua salvação.

Assim, pois, no tocante à primeira consideração, o homem foi libertado do poder do diabo pela Paixão de Cristo, porque a Paixão de Cristo é a causa da remissão dos pecados.

Quanto à segunda, a Paixão de Cristo nos livrou do poder do diabo, por nos ter reconciliado com Deus.

No tocante à terceira, a Paixão de Cristo nos liberou do diabo, porque nela o diabo ultrapassou a medida do poder que Deus lhe conferira, maquinando a morte de Cristo, que não merecera morte por não ter nenhum pecado. Donde o dizer Agostinho: «Pela justiça de Cristo foi vencido o diabo, porque apesar de nada ter encontrado nele digno de morte, contudo o matou. E portanto era justo que os devedores que detinha em seu poder fossem mandados livres, crentes em Cristo, que o diabo matou, apesar de não ter nenhum débito.»

É verdade que o diabo pode, ainda agora, com a permissão de Deus, tentar os homens na alma e vexar-lhes o corpo; contudo, foi-lhe preparado ao homem o remédio da Paixão de Cristo, com o qual pode defender-se contra os ataques do inimigo, a fim de não ser arrastado à perdição da morte eterna. E todo os que, antes da Paixão, resistiam ao diabo, assim o puderam fazer pela fé na Paixão de Cristo. Embora, não estando essa Paixão ainda consumada, de certo modo ninguém pudesse escapar às mãos do diabo, livrando-se assim de descer ao inferno; ao passo que depois da Paixão de Cristo todos podemos nos defender contra o poder diabólico.

Deus permite ao diabo enganar certas pessoas, em certos tempos e lugares, por uma razão oculta dos seus juízos. Mas sempre, pela Paixão de Cristo está preparado aos homens o remédio para se defenderem das perversidades dos demônios, mesmo no tempo do Anticristo. E o fato de certos descuidarem de servir-se desse remédio em nada faz diminuir a eficácia da Paixão de Cristo.

III, q. XLIX, a. II

(P. D. Mézard, O. P., Meditationes ex Operibus S. Thomae.)

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