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Fabiano
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2025-03-20 22:10:13

Fabiano on Nostr: Título da obra em latim MEDULLA S. THOMAE AQUITATIS PER OMNES ANNI LITURGICI DIES ...

Título da obra em latim
MEDULLA S. THOMAE AQUITATIS PER OMNES ANNI LITURGICI DIES DISTRBUITA, SEU MEDITATIONES EX OPERIBUS S. THOMAE DEPROMPTAE

Recopilação e ordenação de
FR. Z. MÉZARD O. P.

OBSERVAÇÃO
Todos os títulos com asterisco contêm material que hoje
não mais se atribui a Santo Tomás de Aquino



16. Quinta-feira depois do II domingo da Quaresma: A Paixão de Cristo se realizou a modo de sacrifício

Quinta-feira da II Semana da Quaresma

I. — Chama-se sacrifício em sentido próprio o que é feito como uma honra propriamente devida a Deus, com o fim de o aplacar. E por isso diz Agostinho: «É verdadeiramente sacrifício toda obra feita com o fim de nos unirmos com Deus numa sociedade santa, isto é, uma obra referida ao fim bom, cuja posse é capaz de nos dar verdadeiramente a felicidade.» Ora, Cristo se ofereceu a si mesmo para sofrer por nós; e o próprio fato de ter padecido voluntariamente a sua Paixão foi sobremaneira aceito de Deus, como proveniente de uma caridade máxima. Por onde é manifesto que a Paixão de Cristo foi um verdadeiro sacrifício.

E como Agostinho acrescenta a seguir, no mesmo livro, «os sacrifícios primitivos dos santos foram sinais variados e múltiplos desse verdadeiro sacrifício. Esse sacrifício único foi simbolizado por numerosos sacrifícios, do mesmo modo que uma mesma realidade é designada por numerosas palavras, a fim de que fosse grandemente recomendado, sem nenhum inútil encarecimento.» Mas, continua Agostinho,«consideramos quatro elementos num sacrifício: aquele a quem o oferecemos, quem o oferece, o que é oferecido e por quem o é. Assim, o mesmo, só único e verdadeiro mediador, reconciliando-nos com Deus pelo sacrifício da paz, devia permanecer uno com aquele a quem oferecia esse sacrifício, reunir em si, numa unidade, aqueles por quem o oferecia, e ser simultânea e identicamente o oferente e a oferenda».

II. — É verdade que nos sacrifícios da lei antiga, que eram figura de Cristo, nunca se oferecia carne humana; mas disso não segue que a Paixão não tenha sido um sacrifício. Pois, embora a realidade corresponda à figura de certo modo, não corresponde totalmente, pois a verdade há de necessariamente ultrapassar a figura. Por isso e convenientemente a figura deste sacrifício, pelo qual a carne de Cristo é oferecida por nós, foi a carne, não dos homens, mas de animais irracionais que significavam a carne e Cristo. A carne de Cristo é o perfeitíssimo dos sacrifícios pelas razões seguintes:

1) porque, sendo carne de natureza humana, é convenientemente oferecida pelos homens, que a tomam sob a forma de sacramento.

2) porque, sendo passível e mortal, era apta para a imolação.

3) porque, sendo isenta de pecado, tinha a eficiência para purificar dos pecados.

4) porque, sendo a carne mesma do oferente, era aceita de Deus por causa da caridade com que a oferecia.

Donde o dizer Agostinho: «Que oferenda podiam os homens tomar, que lhes fosse mais adaptada, que uma carne humana? Que de mais apto à imolação do que uma carne mortal? Que haveria de mais puro para delir os vícios dos mortais que uma carne nascida sem o contágio da concupiscência carnal, de um ventre e de um ventre virginal? Que poderia ser oferecido e aceito com mais graça que a carne de nosso sacrifício, tornado o corpo de nosso Sacerdote?»

III, q. XLVIII, a. III

(P. D. Mézard, O. P., Meditationes ex Operibus S. Thomae.)

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Título da obra em latim
MEDULLA S. THOMAE AQUITATIS PER OMNES ANNI LITURGICI DIES DISTRBUITA, SEU MEDITATIONES EX OPERIBUS S. THOMAE DEPROMPTAE

Recopilação e ordenação de
FR. Z. MÉZARD O. P.

OBSERVAÇÃO
Todos os títulos com asterisco contêm material que hoje
não mais se atribui a Santo Tomás de Aquino



15. Quarta-feira depois do II domingo da Quaresma: A Paixão de Cristo causou nossa salvação a modo de satisfação

Quarta-feira da II Semana da Quaresma

«Ele é propiciação pelos nossos pecados; e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo» (1 Jo 2, 2)

I. Propriamente falando, satisfaz pela ofensa quem, ao ofendido, oferece algo que este ame tanto ou mais do que odeia a ofensa. Ora,Cristo, sofrendo por obediência e caridade, ofereceu a Deus um bem maior do que o exigido pela recompensa da ofensa total do gênero humano. Assim, primeiro, pela grandeza da caridade, pela qual sofria. Segundo, pela dignidade de sua vida, que oferecia em satisfação, que era a vida de Deus e do homem. Terceiro, por causa da generalidade da Paixão e da grandeza da dor assumida. Por onde, a Paixão de Cristo foi uma satisfação não só suficiente, mas superabundante pelos pecados do gênero humano, segundo aquilo do Evangelho: «Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo» (Mt 20, 19).

Em verdade, quem peca é que deve dar satisfação; porém, a cabeça e os membros constituem uma como pessoa mística. Por isso, a satisfação de Cristo pertence a todos os fiéis, como aos seus membros. Assim, também quando dois homens estão unidos pela caridade, um pode satisfazer por outro.

III, q. XLVIII, a. II

II. Ainda que Cristo tenha, com sua morte, satisfeito suficientemente pelo pecado original, não é inconveniente que as penalidades conseqüentes deste pecado permaneçam ainda naqueles que participam da redenção de Cristo. Com efeito, que a pena continue mesmo após a abolição da culpa, é algo em que se encontra harmonia e utilidade:

1. Para que exista conformidade entre os fiéis e Cristo, como entre os membros e a cabeça. Ora, assim comoCristo suportou muitos sofrimentos até chegar a glória da imortalidade, assim convinha que seus fiéis passassem por sofrimentos até chegarem a imortalidade; trazem em si mesmos as marcas da Paixão de Cristo, por assim dizer, para obter uma glória semelhante a sua.

2. Pois, se os homens que vêm ao Cristo recebessem prontamente a imortalidade e a impassibilidade, muitos homens se aproximariam do Cristo mais por causa destes benefícios corporais que pelos bens espirituais, o que vai contra a intenção de Cristo, que veio ao mundo para levar os homens, do amor das coisas corporais, ao amor das espirituais.

3. Enfim, se os que se aproximam de Cristo se tornassem, instantaneamente, impassíveis e imortais, isto, de certo modo, os compeliria a abraçar a fé de Cristo. O que diminuiria o mérito da fé.

Contr. 4, 55.

(P. D. Mézard, O. P., Meditationes ex Operibus S. Thomae.)

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MEDULLA S. THOMAE AQUITATIS PER OMNES ANNI LITURGICI DIES DISTRBUITA, SEU MEDITATIONES EX OPERIBUS S. THOMAE DEPROMPTAE

Recopilação e ordenação de
FR. Z. MÉZARD O. P.

OBSERVAÇÃO
Todos os títulos com asterisco contêm material que hoje
não mais se atribui a Santo Tomás de Aquino



15. Quarta-feira depois do II domingo da Quaresma: A Paixão de Cristo causou nossa salvação a modo de satisfação

Quarta-feira da II Semana da Quaresma

«Ele é propiciação pelos nossos pecados; e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo» (1 Jo 2, 2)

I. Propriamente falando, satisfaz pela ofensa quem, ao ofendido, oferece algo que este ame tanto ou mais do que odeia a ofensa. Ora,Cristo, sofrendo por obediência e caridade, ofereceu a Deus um bem maior do que o exigido pela recompensa da ofensa total do gênero humano. Assim, primeiro, pela grandeza da caridade, pela qual sofria. Segundo, pela dignidade de sua vida, que oferecia em satisfação, que era a vida de Deus e do homem. Terceiro, por causa da generalidade da Paixão e da grandeza da dor assumida. Por onde, a Paixão de Cristo foi uma satisfação não só suficiente, mas superabundante pelos pecados do gênero humano, segundo aquilo do Evangelho: «Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo» (Mt 20, 19).

Em verdade, quem peca é que deve dar satisfação; porém, a cabeça e os membros constituem uma como pessoa mística. Por isso, a satisfação de Cristo pertence a todos os fiéis, como aos seus membros. Assim, também quando dois homens estão unidos pela caridade, um pode satisfazer por outro.

III, q. XLVIII, a. II

II. Ainda que Cristo tenha, com sua morte, satisfeito suficientemente pelo pecado original, não é inconveniente que as penalidades conseqüentes deste pecado permaneçam ainda naqueles que participam da redenção de Cristo. Com efeito, que a pena continue mesmo após a abolição da culpa, é algo em que se encontra harmonia e utilidade:

1. Para que exista conformidade entre os fiéis e Cristo, como entre os membros e a cabeça. Ora, assim comoCristo suportou muitos sofrimentos até chegar a glória da imortalidade, assim convinha que seus fiéis passassem por sofrimentos até chegarem a imortalidade; trazem em si mesmos as marcas da Paixão de Cristo, por assim dizer, para obter uma glória semelhante a sua.

2. Pois, se os homens que vêm ao Cristo recebessem prontamente a imortalidade e a impassibilidade, muitos homens se aproximariam do Cristo mais por causa destes benefícios corporais que pelos bens espirituais, o que vai contra a intenção de Cristo, que veio ao mundo para levar os homens, do amor das coisas corporais, ao amor das espirituais.

3. Enfim, se os que se aproximam de Cristo se tornassem, instantaneamente, impassíveis e imortais, isto, de certo modo, os compeliria a abraçar a fé de Cristo. O que diminuiria o mérito da fé.

Contr. 4, 55.

(P. D. Mézard, O. P., Meditationes ex Operibus S. Thomae.)

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