pollyanna on Nostr: nesse último mês eu quis tanto sonhar com minha mãe. já que a presença física ...
nesse último mês eu quis tanto sonhar com minha mãe. já que a presença física dela não era mais possível, eu queria sonhar, porque lembrar, pensar e imaginar eu fazia todos os dias.
os sonhos não me parecem mais do que o inconsciente trazendo à luz algo que está pronto para ser visto - embora pensando na interconexão de tudo eu me permita abraçar o mistério da possibilidade de também ter mais significados.
mas o que me importa é que eu sonhei com ela. estávamos conversando bem pertinho, olhando nos olhos uma da outra. até que eu coloquei minhas duas mãos em volta do rosto dela, me aproximando mais, e falei: -eu te amo, com a voz arrastada de quem está emitindo sons na vida real também. percebi que eu estava acordando e encostei minha testa na dela, meus olhos estavam bem perto dos olhos dela, do jeito que não dá mais pra ver com nitidez, e ela foi se integrando a mim e desaparecendo. acordei.
eu senti como um presente. um presente que eu sempre tive, mas que me abriu espaço pra reconhecer.
os sonhos não me parecem mais do que o inconsciente trazendo à luz algo que está pronto para ser visto - embora pensando na interconexão de tudo eu me permita abraçar o mistério da possibilidade de também ter mais significados.
mas o que me importa é que eu sonhei com ela. estávamos conversando bem pertinho, olhando nos olhos uma da outra. até que eu coloquei minhas duas mãos em volta do rosto dela, me aproximando mais, e falei: -eu te amo, com a voz arrastada de quem está emitindo sons na vida real também. percebi que eu estava acordando e encostei minha testa na dela, meus olhos estavam bem perto dos olhos dela, do jeito que não dá mais pra ver com nitidez, e ela foi se integrando a mim e desaparecendo. acordei.
eu senti como um presente. um presente que eu sempre tive, mas que me abriu espaço pra reconhecer.