𝚋𝚊𝚝𝚜𝚒𝚚 on Nostr: Sim, alguns são de fato semelhantes a humanos. Mas mesmo estes demonstram um poder ...
Sim, alguns são de fato semelhantes a humanos. Mas mesmo estes demonstram um poder terrível (eu que não tinha me expressado com exatidão na nota anterior 😅)
Eu tenho achado muito interessante a abordagem simbólica do Mathieu Pageau. Rejeita a perspectiva materialista em prol de uma espiritual, como ele a chama. Um dos exemplos é o querubim tetramorfo em Ezequiel 1:
«Os querubins tetramorfos descritos nessa visão são um exemplo óbvio do modelo simbólico discutido no capítulo anterior. No topo da estrutura, a águia representa um princípio espiritual ou 'celeste', que é muito abstrato para ser alcançado sem expressões tangíveis. Na parte de baixo, a dualidade tou- ro-leão é a base corpórea, ou 'terrena', que dá suporte concreto àquele princípio. No centro, o homem é portador do conhecimento, que une as realidades espirituais e corpóreas.
«Embora esses 'animais' possam parecer aleatórios à primeira vista, eles descrevem perfeitamente a estrutura interior dessa cosmologia. Como um profeta, Ezequiel estava usando a linguagem simbólica para descrever o próprio processo de obtenção do conhecimento divino. De modo geral, a chave para decifrar tais estruturas simbólicas está na solução de uma dicotomia, que, nesse exemplo, significa entender a oposição touro-leão. Infelizmente, os conceitos necessários para decifrar esse símbolo só serão discutidos mais à frente (capítulos 28 e 40). No meio-tempo, esse exemplo ao menos nos dá uma com- preensão intuitiva sobre esse tipo de símbolo.»
«A linguagem da criação, o simbolismo cosmologico no Gênesis» (pág. 41).
Eu tenho achado muito interessante a abordagem simbólica do Mathieu Pageau. Rejeita a perspectiva materialista em prol de uma espiritual, como ele a chama. Um dos exemplos é o querubim tetramorfo em Ezequiel 1:
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«Os querubins tetramorfos descritos nessa visão são um exemplo óbvio do modelo simbólico discutido no capítulo anterior. No topo da estrutura, a águia representa um princípio espiritual ou 'celeste', que é muito abstrato para ser alcançado sem expressões tangíveis. Na parte de baixo, a dualidade tou- ro-leão é a base corpórea, ou 'terrena', que dá suporte concreto àquele princípio. No centro, o homem é portador do conhecimento, que une as realidades espirituais e corpóreas.
«Embora esses 'animais' possam parecer aleatórios à primeira vista, eles descrevem perfeitamente a estrutura interior dessa cosmologia. Como um profeta, Ezequiel estava usando a linguagem simbólica para descrever o próprio processo de obtenção do conhecimento divino. De modo geral, a chave para decifrar tais estruturas simbólicas está na solução de uma dicotomia, que, nesse exemplo, significa entender a oposição touro-leão. Infelizmente, os conceitos necessários para decifrar esse símbolo só serão discutidos mais à frente (capítulos 28 e 40). No meio-tempo, esse exemplo ao menos nos dá uma com- preensão intuitiva sobre esse tipo de símbolo.»
«A linguagem da criação, o simbolismo cosmologico no Gênesis» (pág. 41).