Rɑfɑ Borges ♱ on Nostr: Na medida que avança a robotização e algocização do trabalho, qual creio que ...
Na medida que avança a robotização e algocização do trabalho, qual creio que haverá êxito em acabar com o trabalho assalariado no mundo e levantamento de uma nova e maldita era de renda básica universal, também cresce a revisão perigosa sobre a escravidão. Digo, será inevitável o movimento perverso de retorno ao escravagismo DEPOIS do Grande Crash de 2025/2026, e terá gente para apoiar: 1) os liberais gradualistas e (neo)conservadores e 2) socialistas, comunistas e outros que são favoráveis à renda básica universal.
Ora, se uma corporação lucrará mais não pagando mão de obra, mas programando máquinas e IAs para produzir — futuramente —, por que seria vantajoso produtores médios, tendo acordos com grandes corporações, continuar com o modelo de trabalho assalariado? Sobrará um modelo sofisticado de escravidão, em cooperação com os Estados nacionais, no qual o cidadão faz trabalhos "voluntários" para obter pontuação num sistema de score de créditos e trocar isso por roupas e alimentos, com limites de acúmulo e por via do CBDC, a renda básica variará de acordo com a pontuação do sujeito, nessa tacada há o fim do trabalho assalariado em uma economia pós-colaborativa e neodangista. É ilógico crer que um dono de meio de produção, que possua laços com uma corporação, que por vez teria laços com o Estado, gastaria MAIS para produzir no modelo comum ao mundo presente e arcaria com riscos da maquinação, robotização e algocização da produção, uma vez que isso os tornaria potenciais concorrentes das corporações visto o potencial aumento da capacidade produtiva, claramente teria acordo ---> "máquinas pra mim (grandes corporações) e escravos para vocês (médias e pequenas forças produtivas)."
Outro ponto ---> existe hoje o autoconsolo de muitos, este é de crer que existem empregos que não serão substituídos por máquinas, robôs e IAs, negando o que está claro: indústria tecnológica maximizará a capacidade produtiva de forma a superar os limites humanos em escala global, isso é algo que esse pessoal do autoconsolo não quer engolir, a única forma de tapar os rombos, rombos esses deixados por Estados, e arcar com as dívidas impagáveis aos bancos é ultrapassando os limites humanos ainda a manter lucro para os corporatocratas e burocratas. Ora, será impossível maquinar, robotizar e algocizar TUDO, porém boa parte de cargos importantes será viável, assim como muitos setores.
Empresas não precisarão de gerentes, poderão ter IA de gerência, não precisarão de supervisores, poderão ter IA de supervisão, e por assim vai. Nem mesmo o Estado precisará de políticos, pode a IA substituir câmaras inteiras de deputados, vereadores, senadores, ministros de supremas cortes, e por assim vai. Isso é algo que muitos se negam a entender, talvez por medo, talvez por ignorância... Não haverão conversas sobre "novos empregos do futuro", pois o "novo" no futuro próximo será já planejado de forma a ser feito por máquinas, não humanos. É o fim de jogo.
O que sobrará para o cidadão, uma coisa: escravidão. Por diferentes formas, seja desde o uso do sujeito em guerras — uma vez que é desvantajoso pagar caro na construção de máquinas para essas serem explodidas em conflitos, viável usar o humano —, seja sexual, seja ela informacional (espionagem e guerrilhas informacionais), etc e etc. O Estado não combaterá esse novo modelo, ele próprio irá o impor aos poucos por suas necessidades, não somente como ele próprio irá se algocizar a fim de centralizar mais ainda o poder e mitigar chances de traições, golpes, corrupção como ferramenta de coerção política, relações de colateralidade e outras mazelas da política que fragilizam muitos jogadores desse meio.
Ora, se uma corporação lucrará mais não pagando mão de obra, mas programando máquinas e IAs para produzir — futuramente —, por que seria vantajoso produtores médios, tendo acordos com grandes corporações, continuar com o modelo de trabalho assalariado? Sobrará um modelo sofisticado de escravidão, em cooperação com os Estados nacionais, no qual o cidadão faz trabalhos "voluntários" para obter pontuação num sistema de score de créditos e trocar isso por roupas e alimentos, com limites de acúmulo e por via do CBDC, a renda básica variará de acordo com a pontuação do sujeito, nessa tacada há o fim do trabalho assalariado em uma economia pós-colaborativa e neodangista. É ilógico crer que um dono de meio de produção, que possua laços com uma corporação, que por vez teria laços com o Estado, gastaria MAIS para produzir no modelo comum ao mundo presente e arcaria com riscos da maquinação, robotização e algocização da produção, uma vez que isso os tornaria potenciais concorrentes das corporações visto o potencial aumento da capacidade produtiva, claramente teria acordo ---> "máquinas pra mim (grandes corporações) e escravos para vocês (médias e pequenas forças produtivas)."
Outro ponto ---> existe hoje o autoconsolo de muitos, este é de crer que existem empregos que não serão substituídos por máquinas, robôs e IAs, negando o que está claro: indústria tecnológica maximizará a capacidade produtiva de forma a superar os limites humanos em escala global, isso é algo que esse pessoal do autoconsolo não quer engolir, a única forma de tapar os rombos, rombos esses deixados por Estados, e arcar com as dívidas impagáveis aos bancos é ultrapassando os limites humanos ainda a manter lucro para os corporatocratas e burocratas. Ora, será impossível maquinar, robotizar e algocizar TUDO, porém boa parte de cargos importantes será viável, assim como muitos setores.
Empresas não precisarão de gerentes, poderão ter IA de gerência, não precisarão de supervisores, poderão ter IA de supervisão, e por assim vai. Nem mesmo o Estado precisará de políticos, pode a IA substituir câmaras inteiras de deputados, vereadores, senadores, ministros de supremas cortes, e por assim vai. Isso é algo que muitos se negam a entender, talvez por medo, talvez por ignorância... Não haverão conversas sobre "novos empregos do futuro", pois o "novo" no futuro próximo será já planejado de forma a ser feito por máquinas, não humanos. É o fim de jogo.
O que sobrará para o cidadão, uma coisa: escravidão. Por diferentes formas, seja desde o uso do sujeito em guerras — uma vez que é desvantajoso pagar caro na construção de máquinas para essas serem explodidas em conflitos, viável usar o humano —, seja sexual, seja ela informacional (espionagem e guerrilhas informacionais), etc e etc. O Estado não combaterá esse novo modelo, ele próprio irá o impor aos poucos por suas necessidades, não somente como ele próprio irá se algocizar a fim de centralizar mais ainda o poder e mitigar chances de traições, golpes, corrupção como ferramenta de coerção política, relações de colateralidade e outras mazelas da política que fragilizam muitos jogadores desse meio.