El Nardo II on Nostr: # 180 anos do grande desapontamento #Cristianismo #história #adventismo ...
# 180 anos do grande desapontamento
#Cristianismo #história #adventismo #adventistadosétimodia #adventista #juízo #fé #cristão
22 de outubro de 1844 é lembrado como uma data amarga por uma expectativa frustrada e não se tratava de uma expectativa qualquer, mas da maior de todas: a volta de Jesus. Embora pareça infantil marcar uma data para Sua volta, visto que Jesus afirmou que a respeito do dia "ninguém sabe", "senão o Pai", parece realmente uma tolice antibíblica, contudo as tradições da época apontavam nessa direção.
A interpretação quase unânime dos teólogos do século XIX era a de que a terra era o santuário de Deus, pois continha a Sua igreja, que quer individual ou coletivamente, é chamada de santuário do Deus vivo. Logo, a purificação do santuário marcada para 22 de outubro de 1844 parecia ser a purificação do mundo através do fogo pela volta de Jesus, como escreve o apóstolo Pedro em uma de suas cartas.
O entendimento sobre haver um santuário no Céu, hoje tão disseminado no meio cristão, era quase nulo nessa época. Logo a data estava correta, mas o entendimento sobre o evento e onde ele ocorreria estava errado. A purificação, seja lá o que for isso, não iria acontecer na terra, mas no Céu, dentro do santuário de Deus, aquele que Ele mesmo fez no Céu para habitar e que serviu de modelo para que fosse construído uma replicação na terra na épica de Moisés.
Então a casa de Deus está suja? Visto que o serviço de purificação ainda não está concluído, sim, a casa de Deus no Céu está suja até hoje. Lembrando que foi exatamente lá dentro que o pecado surgiu com um querubim da guarda ungido que, mais tarde, ficou conhecido como Satanás. Conforme a Bíblia e a réplica da arca da Aliança nos dizem, os querubins ficam ao lado do trono de Deus e justamente aquele esteve ali, não apenas nas dependências, mas ao lado de Deus e profanou a Sua casa.
Deus decidiu resolver o problema exatamente onde ele começou, e o santuário é o local onde ficam registradas todas as transgressões da vontade divina e esse registro é a sujeira que está em Sua casa. E Cristo começou a remover os registros em 22 de outubro 1844, momento em que ele atravessou do compartimento santo para o santíssimo.
Mas Jesus não estava no lugar santíssimo desde sua ascensão (40 dias após a ressurreição quando Ele subiu ao Céu para ser entronizado definitivamente)? Essa informação não é conclusiva na Bíblia. O santuário é dividido em três partes, (1) o pátio cercado, (2) o lugar santo e (3) o lugar santíssimo ou santo dos santos. O sacrifício era oferecido fora, como aconteceu, Jesus morreu fora do santuário como Cordeiro, já como Sumo Sacerdote, Jesus entra com Seu sangue (ou os méritos dEle) no santuário para começar a segunda parte do plano da salvação.
Embora a Escritura diga que Jesus entrou pelo véu, ela nunca afirna que Ele esteve no santo dos santos ou santíssimo lugar, mas diz claramente que existe dois véus e que após o segundo véu é que fica o santo dos santos. Ao falar onde Cristo está, os autores não são específicos, apenas dizem "santuário", genericamente, não em qual lugar. Conhecendo a didática do santuário de Israel, o sumo sacerdote só entrava no lugar santíssimo uma vez para fazer expiação e purificação do santuário uma vez por ano, nos 364 dias restante, como os outros sacerdotes, oficiava no lugar santo.
No momento exato, como quando o calendário de Deus marcasse o dia da expiação, conforme profetizado em Daniel 8:14, após 2300 anos do início da profecia marcado em Daniel 9:25, em 22 de outubro de 1844, no dia que o calendário judeu marcava o dia da expiação, Cristo atravessou o segundo véu e começou a remover os registros de pecados que foram perdoados por Ele desde Adão, é um trabalho feito com os livros memoriais, descritos em Malaquias, onde tudo fica registrado, e isso é feito de forma transparente com os anjos, por isso demora tanto e não é instantâneo, pois Deus está abrindo seu juízo publicamente a seres finitos.
Foi exatamente isso que Daniel viu quando "veio um semelhante a Filho do Homem (Jesus), com as nuvens e O fizeram chegar ao Ancião de Dias (Pai)" que já estava com os livros preparados no tribunal para julgar e tudo isso enquanto os poderes do mundo ainda estavam lutando por supremacia, claramente não é o juízo final, é um juízo antes da volta de Jesus, como anunciado em Apocalipse 14, chegaria um tempo em que aa pregação cristã incluiria o juízo que já começou e está em curso enquanto as cenas finais do mundo estão se desenrolando e ainda há tempo para pregar o evangelho. Esse tempo começou exatamente 180 anos atrás, completos hoje.
Esse é um marco para o Cristianismo como um todo, mas poucos realmente se debruçam sobre esse vital assunto para compreendê-lo e misturá-lo com o seu modo de compartilhar o evangelho com o mundo. O que vemos é uma proclamação feita de maneira parcial e não como Cristo revelou em Suas santas profecias. Sim, " temam a Deus e dei-Lhe glória, pois o Seu juízo chegou!"
Mas quem está sendo julgado? Aqueles que aos quais se aplica serem analisados. Apocalipse 11 diz que serão medidos os que adoram no templo, ou seja, todos os professos cristãos. O significado do verbo medir se encontra nas palavras de Cristo quando diz "não julguem para não ser julgados" e acrescenta "com a mesma medida que vocês medirem, medirão vocês", está claramente falando sobre um juízo ao povo de Deus, assim como Pedro diz "o julgamento começa pela casa de Deus e, se começa por nós, qual será o destino dos que desobedecem o evangelho?" Há quem descontextualize as palavras de Jesus registradas pelo próprio autor do Apocalipse quando diz: "quem ouve a minha palavra e crê nAquele que me enviou, tem a vida eterna e não entrará em juízo", pois a palavra juízo aqui não significa processo de julgamento, mas condenação, isso quer dizer que serão julgados, mas não condenados.
E por que não os ímpios? Jesus mesmo disse que "quem não crer já está condenado", a condenação natural já paira sobre ele e também porque não tem pecados perdoados escrotos no livro para serem analisados.
Quem leu a última curiosidade bíblica sobre "Todos os pecados são iguais para Deus?" deve se lembrar que os pecados confessados e perdoados podem sofrer revisão e ter o perdão anulado, como no caso de quem não perdoa os pecados do seu próximo contra si. A morte de Jesus é completa e eficaz para o que se propôs a fazer: dar o direito a Cristo de perdoar todos os pecados, mas ela não aplica à todos esse benefício de forma automática, por isso que era necessário que Cristo ressuscitasse e fizesse a obra necessária de aplicar o perdão a cada caso especificamente como Sumo Sacerdote. E apesar de perdoar todos os pecados confessados que atendem todos os critérios, Deus decidiu abrir diante dos habitantes do Céu os livros e a transparência do Seu modo de julgar e fazer essa purificação de eliminar os registros nessas condições, inclusive negar perdão àqueles que não atendem os critérios, dessa forma, seus pecados continuam registrados ali. Mas e aí o santuário continuará sujo, como resolve isso?
Na verdade até os pecados eliminados dos registros ainda continuam sujando o santuário, pois até a conclusão da obra de limpeza, Cristo vai separando o destino para cada pecado e, em vez de colocar o lixo para fora gradativamente, Cristo repete o faziam os sumo sacerdote humanos em Israel, deixava acumular todos os pecados e os perdoados eram colocados sob a cabeça de um bode emissário e os não perdoados fulminavam as pessoas que não foram perdoadas. Mas isso só acontecia depois que o sumo sacerdote saia do santuário uma vez completada a expiação. Por isso os pecados todos ainda estão lá e os que vão sendo praticados vão se unindo à eles nos livros.
Quando Cristo acabar, a obra do juízo terá findado, os absolvidos no tribunal estarão marcados com o selo de Deus (quem leu a curiosidade "O Salmo 91 funciona mesmo na prática ou seria só uma poesia cheia de metáforas exageradas?" deve se lembrar dos selos) e os condenados com a marca da besta e seus destinos decididos. Quando Jesus voltar, buscarão os salvos vivos e ressuscitará os salvos mortos para os levar e, como fazia o Sumo Sacerdote, colocará os pecados perdoados sob Satanás e o deixará preso por mil anos, semelhante ao bode emissário que ficava em terra solitária, no deserto, Satanás receberá os pecados e ficará na terra vazia e sem forma como ela era no início, é assim que ela vai ficar depois que Jesus voltar, como um deserto.
Como originador do pecado, Satanás arcará com eles. Mas então Satanás seria uma espécie de salvador? Não, porque segundo Hebreus só há purificação e remissão de pecados com derramamento de sangue e o bode emissário morre de inanição e sem sangramento algum e, como o dia da expiação significa o dia do perdão definitivo, não faz sentido que alguém espere perdão depois que a obra de perdão terminar, pois quando o sumo sacerdote saía, já não restava mais chance de perdão para quem não foi perdoado durante o processo de expiação dentro do santuário.
Mil anos depois, Jesus voltará terceira vez à terra com a cidade santa, a Nova Jerusalém e, dentro dela, todos os redimidos, e ressuscitará todos os ímpios, Satanás será solto, os pecados não perdoados dos perdidos que já foram cristãos são postos sob eles mesmos e os que nunca foram já estão, e haverá a execução da pena, o fogo descerá ali os consumirá de acordo com os pecados que tiverem. Satanás será o último a ser destruído ali. Por isso Satanás quer extraviar pessoas de Cristo, porque quanto mais pessoas forem salvas e tiverem seus pecados perdoados, mais pecados serão lançados sobre ele e mais tempo ele sofrerá. Aqueles que desistem da fé estão se solidarizando com Satanás e permitindo que ele tenha menos sofrimento porque decide receber o pagamento pelos próprios pecados.
Essa doutrina é conhecida como "juízo investigativo" e é totalmente bíblica, com apoio desde Moisés, o primeiro escritor, até João, o último escritor. Faz parte das boas novas para nosso tempo, sobretudo porque os nossos piores opositores serão os professos cristãos sem compromisso com Cristo, esses infiéis, não o mundo incrédulo, é que perseguirão os fieis, como Caim perseguiu Abel em contexto religioso procurando agradar o mesmo Deus. Saber que Deus está julgando os falsos cristãos pelo sangue derramado, é uma notícia especial em um momento em que são tentados a desistir ou vingar-se pelas próprias mãos. Também ao "povo do juízo" (tradução de Laodiceia), cuja carta consta em Apocalipse, ainda que não conste nenhum elogio e só reprovação, consta as mais lindas promessas. Enquanto em outras cartas Cristo disse que viria a qualquer momento, para Laodicéia Ele diz que está à porta e bate, promete uma ceia maravilhosa, tem muitas coisas boas para compartilhar, e a promessa do trono. Você também faz parte dessa geração, alegre-se pois a nossa redenção se aproxima!
#Cristianismo #história #adventismo #adventistadosétimodia #adventista #juízo #fé #cristão
22 de outubro de 1844 é lembrado como uma data amarga por uma expectativa frustrada e não se tratava de uma expectativa qualquer, mas da maior de todas: a volta de Jesus. Embora pareça infantil marcar uma data para Sua volta, visto que Jesus afirmou que a respeito do dia "ninguém sabe", "senão o Pai", parece realmente uma tolice antibíblica, contudo as tradições da época apontavam nessa direção.
A interpretação quase unânime dos teólogos do século XIX era a de que a terra era o santuário de Deus, pois continha a Sua igreja, que quer individual ou coletivamente, é chamada de santuário do Deus vivo. Logo, a purificação do santuário marcada para 22 de outubro de 1844 parecia ser a purificação do mundo através do fogo pela volta de Jesus, como escreve o apóstolo Pedro em uma de suas cartas.
O entendimento sobre haver um santuário no Céu, hoje tão disseminado no meio cristão, era quase nulo nessa época. Logo a data estava correta, mas o entendimento sobre o evento e onde ele ocorreria estava errado. A purificação, seja lá o que for isso, não iria acontecer na terra, mas no Céu, dentro do santuário de Deus, aquele que Ele mesmo fez no Céu para habitar e que serviu de modelo para que fosse construído uma replicação na terra na épica de Moisés.
Então a casa de Deus está suja? Visto que o serviço de purificação ainda não está concluído, sim, a casa de Deus no Céu está suja até hoje. Lembrando que foi exatamente lá dentro que o pecado surgiu com um querubim da guarda ungido que, mais tarde, ficou conhecido como Satanás. Conforme a Bíblia e a réplica da arca da Aliança nos dizem, os querubins ficam ao lado do trono de Deus e justamente aquele esteve ali, não apenas nas dependências, mas ao lado de Deus e profanou a Sua casa.
Deus decidiu resolver o problema exatamente onde ele começou, e o santuário é o local onde ficam registradas todas as transgressões da vontade divina e esse registro é a sujeira que está em Sua casa. E Cristo começou a remover os registros em 22 de outubro 1844, momento em que ele atravessou do compartimento santo para o santíssimo.
Mas Jesus não estava no lugar santíssimo desde sua ascensão (40 dias após a ressurreição quando Ele subiu ao Céu para ser entronizado definitivamente)? Essa informação não é conclusiva na Bíblia. O santuário é dividido em três partes, (1) o pátio cercado, (2) o lugar santo e (3) o lugar santíssimo ou santo dos santos. O sacrifício era oferecido fora, como aconteceu, Jesus morreu fora do santuário como Cordeiro, já como Sumo Sacerdote, Jesus entra com Seu sangue (ou os méritos dEle) no santuário para começar a segunda parte do plano da salvação.
Embora a Escritura diga que Jesus entrou pelo véu, ela nunca afirna que Ele esteve no santo dos santos ou santíssimo lugar, mas diz claramente que existe dois véus e que após o segundo véu é que fica o santo dos santos. Ao falar onde Cristo está, os autores não são específicos, apenas dizem "santuário", genericamente, não em qual lugar. Conhecendo a didática do santuário de Israel, o sumo sacerdote só entrava no lugar santíssimo uma vez para fazer expiação e purificação do santuário uma vez por ano, nos 364 dias restante, como os outros sacerdotes, oficiava no lugar santo.
No momento exato, como quando o calendário de Deus marcasse o dia da expiação, conforme profetizado em Daniel 8:14, após 2300 anos do início da profecia marcado em Daniel 9:25, em 22 de outubro de 1844, no dia que o calendário judeu marcava o dia da expiação, Cristo atravessou o segundo véu e começou a remover os registros de pecados que foram perdoados por Ele desde Adão, é um trabalho feito com os livros memoriais, descritos em Malaquias, onde tudo fica registrado, e isso é feito de forma transparente com os anjos, por isso demora tanto e não é instantâneo, pois Deus está abrindo seu juízo publicamente a seres finitos.
Foi exatamente isso que Daniel viu quando "veio um semelhante a Filho do Homem (Jesus), com as nuvens e O fizeram chegar ao Ancião de Dias (Pai)" que já estava com os livros preparados no tribunal para julgar e tudo isso enquanto os poderes do mundo ainda estavam lutando por supremacia, claramente não é o juízo final, é um juízo antes da volta de Jesus, como anunciado em Apocalipse 14, chegaria um tempo em que aa pregação cristã incluiria o juízo que já começou e está em curso enquanto as cenas finais do mundo estão se desenrolando e ainda há tempo para pregar o evangelho. Esse tempo começou exatamente 180 anos atrás, completos hoje.
Esse é um marco para o Cristianismo como um todo, mas poucos realmente se debruçam sobre esse vital assunto para compreendê-lo e misturá-lo com o seu modo de compartilhar o evangelho com o mundo. O que vemos é uma proclamação feita de maneira parcial e não como Cristo revelou em Suas santas profecias. Sim, " temam a Deus e dei-Lhe glória, pois o Seu juízo chegou!"
Mas quem está sendo julgado? Aqueles que aos quais se aplica serem analisados. Apocalipse 11 diz que serão medidos os que adoram no templo, ou seja, todos os professos cristãos. O significado do verbo medir se encontra nas palavras de Cristo quando diz "não julguem para não ser julgados" e acrescenta "com a mesma medida que vocês medirem, medirão vocês", está claramente falando sobre um juízo ao povo de Deus, assim como Pedro diz "o julgamento começa pela casa de Deus e, se começa por nós, qual será o destino dos que desobedecem o evangelho?" Há quem descontextualize as palavras de Jesus registradas pelo próprio autor do Apocalipse quando diz: "quem ouve a minha palavra e crê nAquele que me enviou, tem a vida eterna e não entrará em juízo", pois a palavra juízo aqui não significa processo de julgamento, mas condenação, isso quer dizer que serão julgados, mas não condenados.
E por que não os ímpios? Jesus mesmo disse que "quem não crer já está condenado", a condenação natural já paira sobre ele e também porque não tem pecados perdoados escrotos no livro para serem analisados.
Quem leu a última curiosidade bíblica sobre "Todos os pecados são iguais para Deus?" deve se lembrar que os pecados confessados e perdoados podem sofrer revisão e ter o perdão anulado, como no caso de quem não perdoa os pecados do seu próximo contra si. A morte de Jesus é completa e eficaz para o que se propôs a fazer: dar o direito a Cristo de perdoar todos os pecados, mas ela não aplica à todos esse benefício de forma automática, por isso que era necessário que Cristo ressuscitasse e fizesse a obra necessária de aplicar o perdão a cada caso especificamente como Sumo Sacerdote. E apesar de perdoar todos os pecados confessados que atendem todos os critérios, Deus decidiu abrir diante dos habitantes do Céu os livros e a transparência do Seu modo de julgar e fazer essa purificação de eliminar os registros nessas condições, inclusive negar perdão àqueles que não atendem os critérios, dessa forma, seus pecados continuam registrados ali. Mas e aí o santuário continuará sujo, como resolve isso?
Na verdade até os pecados eliminados dos registros ainda continuam sujando o santuário, pois até a conclusão da obra de limpeza, Cristo vai separando o destino para cada pecado e, em vez de colocar o lixo para fora gradativamente, Cristo repete o faziam os sumo sacerdote humanos em Israel, deixava acumular todos os pecados e os perdoados eram colocados sob a cabeça de um bode emissário e os não perdoados fulminavam as pessoas que não foram perdoadas. Mas isso só acontecia depois que o sumo sacerdote saia do santuário uma vez completada a expiação. Por isso os pecados todos ainda estão lá e os que vão sendo praticados vão se unindo à eles nos livros.
Quando Cristo acabar, a obra do juízo terá findado, os absolvidos no tribunal estarão marcados com o selo de Deus (quem leu a curiosidade "O Salmo 91 funciona mesmo na prática ou seria só uma poesia cheia de metáforas exageradas?" deve se lembrar dos selos) e os condenados com a marca da besta e seus destinos decididos. Quando Jesus voltar, buscarão os salvos vivos e ressuscitará os salvos mortos para os levar e, como fazia o Sumo Sacerdote, colocará os pecados perdoados sob Satanás e o deixará preso por mil anos, semelhante ao bode emissário que ficava em terra solitária, no deserto, Satanás receberá os pecados e ficará na terra vazia e sem forma como ela era no início, é assim que ela vai ficar depois que Jesus voltar, como um deserto.
Como originador do pecado, Satanás arcará com eles. Mas então Satanás seria uma espécie de salvador? Não, porque segundo Hebreus só há purificação e remissão de pecados com derramamento de sangue e o bode emissário morre de inanição e sem sangramento algum e, como o dia da expiação significa o dia do perdão definitivo, não faz sentido que alguém espere perdão depois que a obra de perdão terminar, pois quando o sumo sacerdote saía, já não restava mais chance de perdão para quem não foi perdoado durante o processo de expiação dentro do santuário.
Mil anos depois, Jesus voltará terceira vez à terra com a cidade santa, a Nova Jerusalém e, dentro dela, todos os redimidos, e ressuscitará todos os ímpios, Satanás será solto, os pecados não perdoados dos perdidos que já foram cristãos são postos sob eles mesmos e os que nunca foram já estão, e haverá a execução da pena, o fogo descerá ali os consumirá de acordo com os pecados que tiverem. Satanás será o último a ser destruído ali. Por isso Satanás quer extraviar pessoas de Cristo, porque quanto mais pessoas forem salvas e tiverem seus pecados perdoados, mais pecados serão lançados sobre ele e mais tempo ele sofrerá. Aqueles que desistem da fé estão se solidarizando com Satanás e permitindo que ele tenha menos sofrimento porque decide receber o pagamento pelos próprios pecados.
Essa doutrina é conhecida como "juízo investigativo" e é totalmente bíblica, com apoio desde Moisés, o primeiro escritor, até João, o último escritor. Faz parte das boas novas para nosso tempo, sobretudo porque os nossos piores opositores serão os professos cristãos sem compromisso com Cristo, esses infiéis, não o mundo incrédulo, é que perseguirão os fieis, como Caim perseguiu Abel em contexto religioso procurando agradar o mesmo Deus. Saber que Deus está julgando os falsos cristãos pelo sangue derramado, é uma notícia especial em um momento em que são tentados a desistir ou vingar-se pelas próprias mãos. Também ao "povo do juízo" (tradução de Laodiceia), cuja carta consta em Apocalipse, ainda que não conste nenhum elogio e só reprovação, consta as mais lindas promessas. Enquanto em outras cartas Cristo disse que viria a qualquer momento, para Laodicéia Ele diz que está à porta e bate, promete uma ceia maravilhosa, tem muitas coisas boas para compartilhar, e a promessa do trono. Você também faz parte dessa geração, alegre-se pois a nossa redenção se aproxima!