pollyanna on Nostr: mais um conto de 2020 --- No centro havia uma fogueira. Uma moça de cabelos curtos ...
mais um conto de 2020
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No centro havia uma fogueira. Uma moça de cabelos curtos estava sentada fitando o fogo com um cobertor azul cobrindo suas costas. Lágrimas rolavam por seu rosto avermelhado. Ela estava fugindo e naquele momento resolvera parar e descansar.
Ficou chorando sem se mover até que se sentiu suficientemente aquecida e foi se deitar. Precisava estar disposta e alerta para continuar seu caminho. Entrou em sua barraca e logo adormeceu, tamanho seu cansaço.
Durante a madrugada ouviu sons lá fora repetidas vezes. As sombras mostravam que eram animais, então ela ficava tranquila e voltava a dormir.
Amanheceu e quando a moça saiu da barraca havia um banquete a esperando. Ela ficou muito confusa e desconfiada e olhou pelos arredores para ver se alguém estava à espreita ou se percebia que alguém tinha passado por ali. Não parecia ter nenhum vestígio humano, apenas de animais, e era o que ela realmente tinha percebido à noite.
Uma borboleta passou na ponta do seu nariz e depois rodeou a comida, como se a convidasse para o café. A mulher decidiu que comeria, depois daquela sutileza, daquele sinal tão bonito.
Ela comeu o suficiente e resolveu guardar o restante para mais tarde. Juntou suas coisas e saiu em direção ao seu novo lar. Enquanto caminhava, ela começou a ouvir alguns sons estranhos e ficou alerta.
De repente, saltou à sua frente um tigre muito grande. Ela nunca tinha se deparado com tamanha criatura. Ele começou a rodeá-la, mas ela não teve medo. Na verdade, se sentiu segura ao encontrá-lo.
O tigre se aproximou dela e, num salto, jogou no chão a mochila que ela carregava nas costas. Naquele momento, apareceu uma borboleta. Pousou no nariz da mulher e rodeou a mochila, como antes tinha feito.
A moça entendeu que o tigre queria aquela comida, então retirou-a da mochila e deixou no chão. Quando olhou, estava sozinha novamente.
Seguiu o seu caminho pisando em folhas secas e ouvindo o barulho que surgia. Ela se sentia cada vez mais confortável. Foi então que começou a ficar com fome. Procurou comida e, por sorte, havia uma macieira bem perto.
Ela pegou duas maçãs e comeu. Pensou sobre o que acontecera antes, olhou para as frutas suculentas e resolveu levar outras duas consigo.
Seguiu caminhando até que encontrou uma fogueira com uma barraca por perto. Já era noite, bem tarde, aliás. Ela viu que alguém deitava lá dentro, com um cobertor azul cobrindo seu corpo. A moça resolveu deixar em frente à barraca as duas maçãs.
Amanheceu, a mulher saiu da barraca e, de novo, tinha seu café da manhã servido. Ela comeu as duas maçãs muito agradecida. Encontrou, finalmente, seu lar.
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No centro havia uma fogueira. Uma moça de cabelos curtos estava sentada fitando o fogo com um cobertor azul cobrindo suas costas. Lágrimas rolavam por seu rosto avermelhado. Ela estava fugindo e naquele momento resolvera parar e descansar.
Ficou chorando sem se mover até que se sentiu suficientemente aquecida e foi se deitar. Precisava estar disposta e alerta para continuar seu caminho. Entrou em sua barraca e logo adormeceu, tamanho seu cansaço.
Durante a madrugada ouviu sons lá fora repetidas vezes. As sombras mostravam que eram animais, então ela ficava tranquila e voltava a dormir.
Amanheceu e quando a moça saiu da barraca havia um banquete a esperando. Ela ficou muito confusa e desconfiada e olhou pelos arredores para ver se alguém estava à espreita ou se percebia que alguém tinha passado por ali. Não parecia ter nenhum vestígio humano, apenas de animais, e era o que ela realmente tinha percebido à noite.
Uma borboleta passou na ponta do seu nariz e depois rodeou a comida, como se a convidasse para o café. A mulher decidiu que comeria, depois daquela sutileza, daquele sinal tão bonito.
Ela comeu o suficiente e resolveu guardar o restante para mais tarde. Juntou suas coisas e saiu em direção ao seu novo lar. Enquanto caminhava, ela começou a ouvir alguns sons estranhos e ficou alerta.
De repente, saltou à sua frente um tigre muito grande. Ela nunca tinha se deparado com tamanha criatura. Ele começou a rodeá-la, mas ela não teve medo. Na verdade, se sentiu segura ao encontrá-lo.
O tigre se aproximou dela e, num salto, jogou no chão a mochila que ela carregava nas costas. Naquele momento, apareceu uma borboleta. Pousou no nariz da mulher e rodeou a mochila, como antes tinha feito.
A moça entendeu que o tigre queria aquela comida, então retirou-a da mochila e deixou no chão. Quando olhou, estava sozinha novamente.
Seguiu o seu caminho pisando em folhas secas e ouvindo o barulho que surgia. Ela se sentia cada vez mais confortável. Foi então que começou a ficar com fome. Procurou comida e, por sorte, havia uma macieira bem perto.
Ela pegou duas maçãs e comeu. Pensou sobre o que acontecera antes, olhou para as frutas suculentas e resolveu levar outras duas consigo.
Seguiu caminhando até que encontrou uma fogueira com uma barraca por perto. Já era noite, bem tarde, aliás. Ela viu que alguém deitava lá dentro, com um cobertor azul cobrindo seu corpo. A moça resolveu deixar em frente à barraca as duas maçãs.
Amanheceu, a mulher saiu da barraca e, de novo, tinha seu café da manhã servido. Ela comeu as duas maçãs muito agradecida. Encontrou, finalmente, seu lar.