Whitesnake on Nostr: Taxas futuras batem 13% e Campos Neto diz que o Brasil é o único país a apostar na ...
Taxas futuras batem 13% e Campos Neto diz que o Brasil é o único país a apostar na alta dos juros – como ‘surfar’ cenário na renda fixa?
Por
Giovanna Figueredo
30 out 2024, 16:00 -
Enquanto o cenário internacional segue em trajetória de redução das taxas básicas de juros, o Brasil vai na contramão com a alta da Selic, que já alcança 10,75% ao ano.
Mas a expectativa do mercado é de que os juros no país continuem nas alturas por mais tempo.
Com a desconfiança fiscal, as incertezas sobre a inflação e o receio sobre a economia brasileira, as taxas de juros futuras superaram a marca de 13% nos vencimentos de 2027 e 2030 no dia 24 de outubro.
Com o mercado precificando os juros elevadíssimos, alguns títulos do Tesouro Prefixado chegaram a bater máximas históricas nas últimas semanas.
Em linha com esse cenário, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou em evento na última terça-feira (29) que o Brasil é o único país do mundo que tem precificação de alta dos juros na curva. Ou seja: o único a apostar em novos aumentos da taxa Selic.
Embora alguns economistas considerem a precificação de 13% no longo prazo exagerada, no curto prazo já é esperada uma nova alta da taxa básica de juros na próxima reunião do Copom, que acontecerá na primeira quarta-feira de novembro (6).
As estimativas do mercado apontam para uma elevação de 0,5 p.p., para 11,25% ao ano, no próximo encontro de Campos Neto e outros diretores do Banco Central.
Se de um lado isso é uma notícia negativa para interessados em fazer um financiamento e para as oscilações de ativos como as ações e os fundos imobiliários, de outro, abre uma boa oportunidade na renda fixa.
Com as taxas de juros mais altas, é possível capturar retornos mais atrativos em títulos de renda fixa. Ou seja, você pode “surfar” o aumento da Selic com os ativos indexados ao CDI, se proteger da inflação com o IPCA+ ou mesmo travar um rendimento “gordo” nos prefixados.
Mas cabe ressaltar que, embora seja um bom momento para investir na renda fixa, é preciso lembrar que há variados tipos de ativos dentro da classe.
São diferentes:
Formas de remuneração;
Vencimento;
Taxas oferecidas; e
Cobranças do Imposto de Renda.
Mas o editor não recomenda a compra de títulos pois estará financeiramente alimentado os bastardos governamentais.
Por
Giovanna Figueredo
30 out 2024, 16:00 -
Enquanto o cenário internacional segue em trajetória de redução das taxas básicas de juros, o Brasil vai na contramão com a alta da Selic, que já alcança 10,75% ao ano.
Mas a expectativa do mercado é de que os juros no país continuem nas alturas por mais tempo.
Com a desconfiança fiscal, as incertezas sobre a inflação e o receio sobre a economia brasileira, as taxas de juros futuras superaram a marca de 13% nos vencimentos de 2027 e 2030 no dia 24 de outubro.
Com o mercado precificando os juros elevadíssimos, alguns títulos do Tesouro Prefixado chegaram a bater máximas históricas nas últimas semanas.
Em linha com esse cenário, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou em evento na última terça-feira (29) que o Brasil é o único país do mundo que tem precificação de alta dos juros na curva. Ou seja: o único a apostar em novos aumentos da taxa Selic.
Embora alguns economistas considerem a precificação de 13% no longo prazo exagerada, no curto prazo já é esperada uma nova alta da taxa básica de juros na próxima reunião do Copom, que acontecerá na primeira quarta-feira de novembro (6).
As estimativas do mercado apontam para uma elevação de 0,5 p.p., para 11,25% ao ano, no próximo encontro de Campos Neto e outros diretores do Banco Central.
Se de um lado isso é uma notícia negativa para interessados em fazer um financiamento e para as oscilações de ativos como as ações e os fundos imobiliários, de outro, abre uma boa oportunidade na renda fixa.
Com as taxas de juros mais altas, é possível capturar retornos mais atrativos em títulos de renda fixa. Ou seja, você pode “surfar” o aumento da Selic com os ativos indexados ao CDI, se proteger da inflação com o IPCA+ ou mesmo travar um rendimento “gordo” nos prefixados.
Mas cabe ressaltar que, embora seja um bom momento para investir na renda fixa, é preciso lembrar que há variados tipos de ativos dentro da classe.
São diferentes:
Formas de remuneração;
Vencimento;
Taxas oferecidas; e
Cobranças do Imposto de Renda.
Mas o editor não recomenda a compra de títulos pois estará financeiramente alimentado os bastardos governamentais.