Eli Vieira on Nostr: Jeff Bezos no artigo em que justificou por que o jornal que ele comprou, The ...
Jeff Bezos no artigo em que justificou por que o jornal que ele comprou, The Washington Post, não vai endossar nenhum candidato nas eleições:
“Você pode ver minha riqueza e interesses de negócios como um baluarte contra a intimidação, ou você pode vê-los como uma rede de interesses em conflito. Somente meus próprios princípios podem pender a balança para um lado ou para o outro.”
“O Washington Post e o New York Times ganham prêmios, mas cada vez mais só falamos para uma certa elite. Cada vez mais, estamos falando sozinhos.”
“Apesar de eu não forçar meus próprios interesses [sobre o jornal], também não vou permitir que este jornal fique no piloto automático e suma na irrelevância — substituído por podcasts sem apuração e petardos de redes sociais — não sem briga. Ele é importante demais.”
https://washingtonpost.com/opinions/2024/10/28/jeff-bezos-washington-post-trust/
Tradução no Estadão: https://estadao.com.br/internacional/a-dura-verdade-e-que-as-pessoas-nao-confiam-no-jornalismo-diz-jeff-bezos-dono-do-washington-post/
A resposta contra Bezos da equipe que estava empurrando o Washington Post para o buraco da militância política veio ontem, em artigo do colunista Erik Wemple.
Ele diz que no Los Angeles Times uma escritora de editoriais renunciou quando o jornal se recusou a endossar Kamala Harris.
"Puf, foi o que aconteceu com um endosso pendente do Post para Harris", reclamou Wemple, cujo título é "Bezos tem direito de ferrar com tudo". Alguém não gostou da decisão do chefe.
Ele continua, falando do resultado do artigo do chefe: "Dois colunistas deixaram o Post, e os escritores de editoriais David E. Hoffman e Molly Roberts renunciaram de suas posições no Conselho Editorial". Não de seus empregos, é bom lembrar. A birra pró-Kamala só envolveu sair do conselho, não sair do jornal inteiro. Quanta "skin in the game".
Hoffman chorou que "perdemos a voz". Meu filho, seu chefe não quer mais que seu jornal continue sendo um panfleto de propaganda do Partido Democrata, ninguém tirou sua voz, se nela sobrou alguma medida de jornalismo em vez de militância política.
Ao menos Wemple dá um pouco de crédito a Bezos: "ele investiu na redação, dobrando o tamanho da equipe", escreveu. "Ele se mostrou firme" quando um repórter do jornal foi preso pelo Irã e quando agentes da Arábia Saudita decapitaram o jornalista Jamal Khashoggi, que contribuía para o Post.
Mas não se enganem, o colunista está com os colegas birrentos: “Muitos outros descreveram eloquentemente que a interrupção repentina do endosso foi um ato covarde e sem princípios. Concordo.”
https://archive.is/JhMWn
“Você pode ver minha riqueza e interesses de negócios como um baluarte contra a intimidação, ou você pode vê-los como uma rede de interesses em conflito. Somente meus próprios princípios podem pender a balança para um lado ou para o outro.”
“O Washington Post e o New York Times ganham prêmios, mas cada vez mais só falamos para uma certa elite. Cada vez mais, estamos falando sozinhos.”
“Apesar de eu não forçar meus próprios interesses [sobre o jornal], também não vou permitir que este jornal fique no piloto automático e suma na irrelevância — substituído por podcasts sem apuração e petardos de redes sociais — não sem briga. Ele é importante demais.”
https://washingtonpost.com/opinions/2024/10/28/jeff-bezos-washington-post-trust/
Tradução no Estadão: https://estadao.com.br/internacional/a-dura-verdade-e-que-as-pessoas-nao-confiam-no-jornalismo-diz-jeff-bezos-dono-do-washington-post/
A resposta contra Bezos da equipe que estava empurrando o Washington Post para o buraco da militância política veio ontem, em artigo do colunista Erik Wemple.
Ele diz que no Los Angeles Times uma escritora de editoriais renunciou quando o jornal se recusou a endossar Kamala Harris.
"Puf, foi o que aconteceu com um endosso pendente do Post para Harris", reclamou Wemple, cujo título é "Bezos tem direito de ferrar com tudo". Alguém não gostou da decisão do chefe.
Ele continua, falando do resultado do artigo do chefe: "Dois colunistas deixaram o Post, e os escritores de editoriais David E. Hoffman e Molly Roberts renunciaram de suas posições no Conselho Editorial". Não de seus empregos, é bom lembrar. A birra pró-Kamala só envolveu sair do conselho, não sair do jornal inteiro. Quanta "skin in the game".
Hoffman chorou que "perdemos a voz". Meu filho, seu chefe não quer mais que seu jornal continue sendo um panfleto de propaganda do Partido Democrata, ninguém tirou sua voz, se nela sobrou alguma medida de jornalismo em vez de militância política.
Ao menos Wemple dá um pouco de crédito a Bezos: "ele investiu na redação, dobrando o tamanho da equipe", escreveu. "Ele se mostrou firme" quando um repórter do jornal foi preso pelo Irã e quando agentes da Arábia Saudita decapitaram o jornalista Jamal Khashoggi, que contribuía para o Post.
Mas não se enganem, o colunista está com os colegas birrentos: “Muitos outros descreveram eloquentemente que a interrupção repentina do endosso foi um ato covarde e sem princípios. Concordo.”
https://archive.is/JhMWn